Café arábica continua movimento de queda em NY na manhã desta 6ª
O café arábica continua estendendo seu movimento de queda na manhã desta sexta-feira (7) na Bolsa de Nova York (ICE Futures Group), seguindo a tendência do fechamento de ontem, que apresentou queda após cinco sessões seguidas de alta.
Por volta das 9h37 (horário de Brasília), julho/17 registrava 90 pontos de queda, a 126,75 cents/lb (fechamento da sessão anterior). Para setembro/17, queda de 185 pontos, a 127,25 cents/lb. Dezembro/17 tinha queda de 170 pontos, a 130,90 cents/lb e março/18, queda de 220 pontos, a 133,85 cents/lb.
Nos últimos dias, o frio no Brasil repercutiu bastante entre os operadores no terminal externo diante da possibilidade de prejuízos às lavouras de café do país que estão em plena colheita. Geadas neste momento seriam também prejudiciais ao próximo ciclo produtivo. No entanto, ajustes técnicos acabaram prevalecendo na sessão de ontem (6), o que continua a perdurar no mercado.
"O clima no Brasil tem sido frio e as áreas produtoras mantiveram-se esquivadas de problemas na semana passada, quando uma massa de ar muito fria ficou no mar", disse em relatório o analista de mercado e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville. "Os preços agora pairando perto de algumas áreas de resistência chave de curto prazo. Não há ainda nenhum interesse real na compra pela indústria e também há as ideias de que os estoques estão grandes nos países de origem", acrescenta.
Mercado interno
De acordo com estimativa da consultoria Safras & Mercado, a colheita de café da safra brasileira 2017/18 foi indicada em 50% até 4 de julho. Na semana anterior os trabalhos estavam em 44%. Levando em conta a estimativa da Safras de produção de café do Brasil em 2017 de 51,1 milhões de sacas de 60 kg, já foram colhidas 25,68 milhões de sacas.
Por volta das 9h37, o tipo 6 duro anotava maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 470,00 – estável. Oeste da Bahia teve alta de 1,12% e saca a R$ 450,00.