Café: Bolsa de Nova York sobe mais de 250 pts nesta tarde de 6ª e julho/17 volta a operar acima de US$ 1,30/lb

Publicado em 26/05/2017 13:06

Estendendo os ganhos da véspera, as cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com altas de mais de 250 pontos nesta tarde de sexta-feira (26). Com a alta técnica diante das perdas seguidas nos últimos dias e com leve suporte do câmbio, o vencimento julho/17 já voltou a ficar acima do patamar de US$ 1,30 por libra-peso.

Por volta das 13h00 (horário de Brasília), o contrato julho/17, referência de mercado, registrava 131,80 cents/lb com 250 pontos de alta, o setembro/17 estava cotado a 134,20 cents/lb com avanço de 255 pontos. Já o vencimento dezembro/17 subia 265 pontos, a 137,85 cents/lb, e o março/18, mais distante, tinha valorização de 260 pontos e estava sendo negociado a 141,20 cents/lb.

"Ideias de melhor produção mundial são vistas uma vez já que muitos olham para a cultura com maior otimismo com a colheita próxima. Também há ideias de que a demanda permaneça fraca uma vez que a maioria das torrefadoras ainda não está comprando muito em mercados à vista no mundo", disse em relatório na véspera o analista e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.

O mercado fechou a sessão desta quinta-feira (25) com alta próxima de 50 pontos.

Além dos ajustes técnicos nesta sexta, o mercado também acompanha o câmbio. Às 12h09, o dólar comercial caía 0,80%, cotado a R$ 3,2568 na venda, quebrando a sequência de quedas e com investidores cautelosos com a cena política no Brasil. O dólar mais baixo em relação ao real tende a desencorajar as exportações da commodity.

No Brasil, também por volta das 09h20, o tipo 6 duro era negociado a R$ 450,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 465,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estava sendo cotado a R$ 450,00 a saca. Os negócios seguem isolados nas praças de comercialização do país.

"Quanto ao ritmo de negócios, permanece lento no mercado físico, devido à retração vendedora e também às incertezas econômicas e políticas no Brasil", disse nesta semana em nota o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).

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Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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