Sul de Minas Gerais teve chuvas abaixo da média em abril, aponta Fundação Procafé

Publicado em 15/05/2017 10:07

As chuvas no mês de abril nas cidades produtoras de café do Sul de Minas Gerais ficaram abaixo da média, de acordo com o Boletim de Avisos Fitossanitários da Fundação Procafé. Diante dessa condição, a instituição pede atenção dos cafeicultores. A colheita da safra atual já começou, mas as plantas estão sendo beneficiadas para a próxima temporada.

Na cidade de Boa Esperança (MG), a precipitação acumulada em abril totalizou 66 milímetros e déficit hídrico de 5,4 milímetros. A média histórica do período aponta 66,8 milímetros. Nas quatro cidades verificadas para o Boletim (Boa Esperança (MG), Carmo de Minas (MG), Muzambinho (MG) e Varginha (MG), as precipitações, na média, ficaram em 48,3 milímetros no período (a média histórica é de 68,7 milímetros), evapotranspiração potencial de 69 milímetros e déficit hídrico de 5,4 milímetros.

» Veja os dados na íntegra no Boletim

"O armazenamento está satisfatório em Carmo de Minas. É preciso acompanhar as chuvas e a evapotranspiração no mês de maio; em Varginha e Muzambinho procedendo-se à irrigação quando necessário, para evitar prejuízos futuros. Para a região de Boa Esperança os cafeicultores irrigantes devem suplementar uma lâmina de irrigação na ordem de 50 mm para suprir o déficit hídrico", diz um trecho do boletim.

A temperatura no mês de abril ficou próxima da média nas áreas produtoras do grão no Sul de Minas.

Segundo a Procafé, os índices médios de ferrugem do café se mantiveram próximos ao do mês anterior, com 41,8% de folhas infectadas. Ainda assim, "recomenda-se monitoramento, e caso constatado realizar pulverização com fungicida sistêmico curativo específico para esta doença". A incidência de bicho-mineiro está praticamente zerada nos talhões verificados, mas o monitoramento deve continuar sendo feito pelos cafeicultores o diante de constatações de altas incidências em algumas regiões.

Os produtores devem ficar atentos ao período de carência no uso de defensivos entre a data de aplicação e a colheita do grão.

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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