Produtividade do café arábica do Brasil surpreende positivamente, diz consultoria

Publicado em 11/08/2016 14:50

SÃO PAULO (Reuters) - Com a colheita de café no Brasil tendo superado 80 por cento do total estimado, a produtividade da lavoura de grãos arábica está surpreendendo para melhor, afirmou nesta quinta-feira a consultoria Safras & Mercado em um comunicado.

Mas a consultoria não alterou sua projeção da safra 2016/17 do Brasil, estimada em 54,9 milhões de sacas de 60 kg, em meio a problemas de seca que afetaram anteriormente o rendimento agrícola dos cafezais do Espírito Santo, que cultiva grãos robusta (conilon) em sua maioria.

"A colheita do conilon já foi encerrada, resta apenas os trabalhos com arábica. E os resultados das lavouras de arábica têm melhorado, surpreendendo positivamente em termos de produtividade", afirmou a Safras, sem dar mais detalhes.

Não foi possível falar imediatamente com o analista de café da Safras, Gil Barabach.

Considerando a atual estimativa de safra e o percentual já colhido, os produtores brasileiros tinham colhido 44,26 milhões de sacas até o dia 10 de agosto.

Os trabalhos de colheita evoluíram cinco pontos percentuais em relação à semana anterior, para 81 por cento, e estão adiantados em relação a igual período do ano passado, quando 79 por cento da safra havia sido colhida.

Na média dos últimos cinco anos, o índice de colheita para o período é de 83 por cento.

O Estado de Minas Gerais, o maior produtor brasileiro, já colheu 75 por cento da safra projetada em 30,9 milhões de sacas, ante 70 por cento no mesmo período do ano passado.

(Por Roberto Samora)

Fonte: Safras & Mercado

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Temporada de furacão na América Central, safra no BR, estoques e impactos no Vietnã; entenda oscilação intensa no café
Sistema de irrigação custeado pelo Governo de MT garante produção de café em Colniza
Mapa define linhas de crédito e destina R$ 6,88 bilhões para o Funcafé
Safra andando bem no Brasil e Nova York operando com desvalorização nesta 4ª feira
Café/Cepea: Preços encerram junho em alta