Café: Bolsa de Nova York registra leve queda nesta manhã de 3ª feira após feriado do Dia da Independência
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve baixa nesta manhã de terça-feira (5) em ajustes técnicos, após o terminal externo não trabalhar na última segunda-feira (4) por conta do Dia da Independência, um dos feriados mais populares dos Estados Unidos.
Por volta das 09h29, o contrato setembro/16 registrava 146,20 cents/lb e o dezembro/16 anotava 148,95 cents/lb, ambos com 20 pontos de baixa. O vencimento março/17 tinha 151,40 cents/lb com 25 pontos negativos e o maio/17 estava cotado a 152,80 cents/lb com 30 pontos de desvalorização.
Na semana passada, as cotações do café arábica na ICE tiveram ganhos acumulados de cerca de 7% repercutindo a qualidade das primeiras amostras da safra 2016/17 e o câmbio, que recuou forte no último mês e acabou impactando nas exportações da commodity. Em junho, o dólar comercial acumulou queda de 11,05% frente ao real, o maior recuo mensal em 13 anos.
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Veja como fechou o mercado na segunda-feira:
Café: Sem referência externa, preços no Brasil fecham praticamente estáveis nesta 2ª feira
O mercado do café arábica no Brasil trabalhou nesta segunda-feira (4) sem sua principal referência internacional, a Bolsa de Nova York (ICE Futures US), e fechou o dia com preços praticamente estáveis. Por conta do Dia da Independência, um dos feriados mais populares dos Estados Unidos, o terminal externo não operou hoje, mas retoma os negócios normalmente nesta terça-feira (5).
O mercado interno tem registrado apenas negócios isolados nos últimos dias e, diante do feriado, que fechou a Bolsa, esse cenário não esboçou muitas mudanças. No final da semana passada, segundo o analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, os produtores que tem cafés finos são os que mais aparecem para fazer negócios. Nas praças de comercialização verificadas pelo Notícias Agrícolas, os preços do tipo chegam a mais de R$ 550,00 a saca.
Já os produtores que não conseguiram colher o cereja descascado preferem aguardar melhores patamares. Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da ESALQ/USP), apesar da colheita mais firme nos últimos dias, favorecida pelo clima, a liquidez é lenta nas praças de comercialização do Brasil.
"Grande parte dos produtores está se preparando e reservando os grãos para o cumprimento de contratos com entregas já programadas", disse o Cepea. Para o robusta, o clima seco no Espírito Santo, além de ter reduzido a produção, facilitou o andamento da colheita, que já se aproxima dos 90%.
Na semana passada, as cotações do café arábica na ICE tiveram ganhos acumulados de cerca de 7% repercutindo a qualidade das primeiras amostras da safra 2016/17 e o câmbio, que recuou forte no último mês e acabou impactando nas exportações da commodity. Em junho, o dólar comercial acumulou queda de 11,05% frente ao real, o maior recuo mensal em 13 anos.
Em todo o mês de junho (22 dias úteis), as exportações brasileiras de café em grão atingiram 2,06 milhões de sacas, com receita de US$ 303,3 milhões. O volume embarcado pelo país e a receita são menores que os registrados no mesmo período do ano passado e maio desse ano.
O tipo cereja descascado fechou hoje com maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 568,00 a saca – estável. A maior variação no dia foi registrada em Poços de Caldas (MG) com queda de 0,94% e saca a R$ 526,00.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 566,00 a saca – estável. A maior oscilação dentre as praças no dia ocorreu em Varginha (MG) com queda de 0,96% e saca a R$ 515,00.
O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com R$ 525,00 a saca – estável. A maior variação no dia ocorreu em Patrocínio (MG) com baixa de 2,00% e saca a R$ 490,00.
Na sexta-feira (1º), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 502,27 com alta de 0,37%.
Bolsa de Londres
A Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, fechou a sessão desta segunda-feira com alta expressiva. O contrato julho/16 anotou US$ 1766,00 por tonelada e alta de US$ 32, o setembro/16 teve US$ 1769,00 por tonelada com avanço de US$ 24 e o novembro/16 anotou US$ 1782,00 por tonelada com valorização de US$ 24.
Na sexta-feira (1º), o Indicador CEPEA/ESALQ do café conillon tipo 6, peneira 13 acima, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 399,52 e alta de 0,07%.