Café: Exportadores da Colômbia pedem eliminação de restrições de envios
O presidente da Associação Nacional de Exportadores de Café da Colômbia (Asoexport), Carlos Ignacio Rojas, disse que a Colômbia deveria liberar suas exportações de café para se converter em abastecedor de diferentes qualidades e abrir novos mercados. Com esta decisão, as receitas dos produtores e do país melhorariam.
O país também produz cafés de qualidades mais baixas, como semi-lavados, cujas exportações estão restritas. “Somos um dos países que mais têm restrições para exportações de café”.
“Com a liberação, poderíamos colocar no mercado o melhor preço de cafés que hoje simplesmente não estamos podendo exportar, abrir novos mercados que hoje não estão abertos e podemos oferecer a nossos compradores um portfólio de produtos para que somente negociem com a Colômbia”.
Há décadas, o Comitê Nacional de Cafeicultores, a máxima autoridade do setor, somente permite exportações de café arábica com o argumento de que a restrição permite manter um selo distintivo de qualidade ao café colombiano nos mercados internacionais, pelos quais os compradores pagam um preço premium.
Fontes da Federação Nacional de Cafeicultores disseram que é pouco provável que se elimine essa restrição como pedem os exportadores privados, que respondem por mais de 60% das vendas externas de café. Porém, Rojas disse que eliminar essa restrição não se traduziria em baixar a qualidade do café nem em um não cumprimento das medidas fitossanitárias.
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