Café: NY opera em alta nesta 2ª feira e estende os ganhos de 600 pts da sessão anterior

Publicado em 06/04/2015 10:28

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) estendem os ganhos da sessão anterior nesta manhã de segunda-feira (6) quando o mercado subiu quase 600 pontos influenciado pela questão cambial e com investidores atentos as informações sobre a safra do brasil nesta temporada.

Por volta das 10h22, o contrato maio/15 tinha 143,90 cents/lb e avanço de 300 pontos, o julho/15 anotava 140,60 cents/lb e 260 pontos de alta, o setembro/15 operava com 149,10 cents/lb e 240 pontos de valorização. O vencimento dezembro/15 registrava 153,00 cents/lb com 235 pontos positivos.

Na última sexta-feira a bolsa norte-americana não teve pregão em decorrência da Páscoa. A Bolsa de Londres não opera também nesta segunda.

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Veja como fechou o mercado na quinta-feira:

Café: Arábica avança quase 600 pts nesta 5ª feira em NY e registra a terceira sessão consecutiva de alta

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com alta expressiva nesta quinta-feira (2) com o dólar mais baixo ante o real, no Brasil. Esse foi o último pregão da semana no terminal norte-americano uma vez que nesta sexta-feira (3), devido à véspera da Páscoa, a bolsa não estará em operação.

Essa é a terceira sessão consecutiva que os futuros registraram valorização em Nova York e ficaram acima da importante linha técnica de US$ 1,40 a libra-peso, no nível mais alto desde 23 de março. Na segunda-feira, as cotações despencaram quase 600 pontos.

Hoje, os futuros do arábica oscilaram bastante buscando ajustar os patamares para iniciar a próxima semana. O contrato maio/15 encerrou o pregão com 140,90 cents/lb e alta de 605 pontos, o julho/15 anotou 143,75 cents/lb, o setembro/15 teve 146,70 cents/lb e o dezembro/15 registrou 150,65 cents/lb, ambos com valorização de 570 pontos.

De acordo com o analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, o mercado tem se focado muito na questão cambial, em semanas anteriores enquanto o dólar subia, as cotações caíam. Agora foi o inverso. "O que imperou no mercado foi a desvalorização do dólar nesta semana mais curta e sem muitas notícias", explica o analista.

O dólar em queda ante o real representa perda de potencial competitivo para as exportações do Brasil. A moeda norte-americana caiu 1,36% e fechou cotada a R$ 3,1292 na venda.

Ainda segundo o analista, muitos no mercado diante do atual cenário da cafeicultura no Brasil acreditam que para os próximos dias a tendência é positiva. "Nós temos achado que o mercado vai se sustentar e deve se recuperar mais na Bolsa de Nova York, mas tem sido muito difícil precisar porque vimos oscilações muito grandes com a crise econômica e política no Brasil", diz.

Exportações de café (MDIC)

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), divulgou que as exportações brasileiras de café em março (22 dias úteis) totalizaram 2,860 milhões de sacas de 60 kg. O volume representa uma elevação de 12% em relação ao mesmo período do ano passado quando foram embarcadas 2,556 milhões de sacas. Na receita também houve um aumento de 27%, de US$ 409,3 milhões em março de 2014 para US$ 519,7 milhões.

No acumulado do primeiro trimestre, a receita cambial de café em grão teve crescimento de 40,45%. O País faturou 1,560 bilhão em comparação com US$ 1,111 bilhão no mesmo período de 2014. Os embarques registraram aumento de 5,10%, agora com 8,098 milhões de sacas entre janeiro e março ante as 7,705 milhões de sacas do primeiro trimestre de 2014.

Mercado interno

Nesta quinta, as negociações nas praças de comercialização foram baixas. Praticamente a semana termina hoje e só deve voltar a sua normalidade na próxima segunda-feira devido a Semana Santa.

O tipo cereja descascado tem maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com R$ 548,00 a saca e alta de 2,81% em relação ao dia anterior. Foi a variação mais expressiva no dia.

O tipo 4/5 também teve maior valor em Guaxupé-MG com saca cotada a R$ 536,00 e valorização de 2,88%. Foi a única oscilação dentre as praças no dia.

O tipo 6 duro manteve maior valor de negociação na cidade de Franca-SP com saca cotada a R$ 490,00 - estável. A maior variação ocorreu em Marília-SP onde a saca valorizou-se 4,65% e está cotada a R$ 450,00.

Na quarta-feira (1), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou valorização de 1,38% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 451,70.

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Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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