Café sobe em NY com incertezas na produção brasileira e ausência de vendedores
Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam em alta nesta quarta-feira (4). No mercado aumentaram as dúvida quanto as condições climáticas nas lavouras do Brasil e o potencial de produção da próxima safra.
O contrato maio/15 registrou 167,70 cents/lb com alta de 410 pontos, julho/15 fechou a sessão com 170,30 cents/lb, também com alta de 410 pontos. O vencimento setembro/15, fechou em 172,75 cents/lb com 405 pontos de elevação.
Informações de agências internacionais dão conta que os operadores no pregão de hoje ainda estavam em dúvida quanto ao resultado potencial da safra brasileira. “O fator clima no Brasil e a ausência de venda por parte de origens produtoras nos terminais, começaram a dar um ar de desconforto aos vendidos e assim, recompras começaram a ser vistas. Ao que parece, os envolvidos começam a se lembrar do filme cafeeiro de 2014, onde durante o carnaval no Brasil, as cotações decolaram a céus mais altos. Dentro deste cenário, sinceramente, acredito que o mercado possa ganhar corpo e identidade para se consolidar e buscar em curto espaço de tempo melhores níveis para se acomodar" afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
Mercado interno
As negociações no mercado físico seguem travadas, com produtores aguardando valores melhores.
O tipo cereja descascado continua maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com R$ 563,00 a saca. O município também teve a oscilação mais expressiva no dia com alta de 4%.
Para o tipo 4/5, a cidade com maior valor de negociação também foi Guaxupé-MG que tem saca cotada a R$ 546,00 e valorização de 3,8% .
O tipo 6 duro teve maior valor em Araguarí-MG com saca cotada a R$ 495,00 — com alta de 3,13%. A variação mais expressiva no dia foi em Poços de Caldas-MG com alta de 4,44% e saca cotada a R$ 470,00.
Robusta
As cotações do café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) fecharam em alta nesta quarta-feira(4).
O contrato março/15 fechou em US$ 1966,00 por tonelada valorização de 27 pontos e o maio/15 anotou US$ 1985,00 por tonelada alta de 21 pontos.