Café: NY opera em alta na abertura do pregão desta 4ª feira

Publicado em 04/02/2015 09:01

As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam em alta na abertura do pregão desta quarta-feira (4) buscando recuperação ante as perdas de ontem.

Por volta das 10h05, o contrato março/15 registrava 162,60 cents/lb com 185 pontos de alta, o maio/15 anotava 165,35 cents/lb com avanço de 175 pontos. O julho/15 tinha 167,55 cents/lb com valorização de 135 pontos.

Na sessão anterior, os preços caíram com operadores confiantes de que a chuva registrada no cinturão produtivo do Brasil tem força para amenizar as perdas para a safra atual.

No entanto, a realidade nas lavouras produtoras ainda é de preocupação. De acordo com cafeicultores, as chuvas registradas ainda estão abaixo da média e devem causar prejuízos não só nesta temporada, mas também em 2016.

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Veja como fechou o mercado na terça-feira:

Café: NY tenta mais um dia de recuperação, mas perde força e cai quase 200 pontos nesta 3ª feira

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com queda nesta terça-feira (3). O mercado teve comportamento parecido com a sessão anterior quando as cotações registraram intensa volatilidade durante o dia e os operadores estavam em dúvida quanto as condições climáticas nas lavouras do Brasil. No entanto, hoje eles adotaram uma postura menos defensiva.

O contrato março/15 registrou 160,75 cents/lb com queda de 170 pontos, o maio/15 anotou 163,60 cents/lb e o julho/15 fechou a sessão com 166,20 cents/lb, ambos os vencimentos com baixa de 165 pontos. O vencimento setembro/15, mais distante, registrou 168,70 cents/lb com 170 pontos negativos

Informações de agências internacionais dão conta que os operadores no pregão de hoje ainda estavam em dúvida quanto ao resultado potencial da safra brasileira, não só por causa do crescimento dos ramos dos cafeeiros, mas também com o estresse das lavouras com a falta de chuvas e altas temperaturas.

“Os investidores continuam na defensiva a espera de fatos novos e, desta forma, não assumem postura no mercado seja na ponta vendedora ou compradora. Vale ressaltar, que as chuvas que estão sendo esperadas são vistas pelos investidores internacionais como salvadoras da pátria, mas nem de longe terão forças para impor um revés nas atuais expectativas produtivas”, afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.

Segundo a Somar Meteorologia, o cinturão produtivo de café terá chuva nesta semana com uma frente fria que já atua no Sudeste. O mês de fevereiro pode registrar o período mais chuvoso dos últimos 50 dias. As chuvas que já caíram nas principais regiões produtoras continuam abaixo da média, comprometendo a produção brasileira de 2015 e 2016.

Mercado interno  

As negociações no mercado físico seguem travadas, com produtores aguardando valores melhores.

O tipo cereja descascado continua maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com R$ 541,00 a saca. O município também teve a oscilação mais expressiva no dia com alta de 1,50%.

Para o tipo 4/5, a cidade com maior valor de negociação também foi Guaxupé-MG que tem saca cotada a R$ 526,00 e valorização de 0,96% — a maior do dia entre as praças de comercialização.

O tipo 6 duro teve maior valor em Araguarí-MG com saca cotada a R$ 480,00 — estável. A variação mais expressiva no dia foi em Patrocínio-MG com alta de 2,22% e saca cotada a R$ 460,00.

Na segunda-feira (2), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou valorização de 2,39% e está cotado a R$ 456,06 a saca de 60 kg.

Tipo 4/5 fecha com queda na Bovespa

As cotações do café arábica tipo 4/5 encerraram com preços mais baixos na BM&F Bovespa, seguindo a queda registrada na bolsa norte-americana. O vencimento março/15 registrou US$ 201,00 com desvalorização de 0,69% e o setembro/15 fechou o dia com recuo de 1,00% cotado a US$ 208,20.

Robusta fecha no campo negativo

As cotações do café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) fecharam com queda nesta teça-feira. As perdas na Bolsa de Nova York e fatores técnicos pressionam as cotações do terminal londrino. As informações são de agências internacionais.

O contrato janeiro/15 está cotado a US$ 1936,00 por tonelada com desvalorização de US$ 12, o março/15 teve US$ 1967,00 por tonelada e recuo de US$ 6 e o maio/15 anotou US$ 1987,00 por tonelada e queda de US$ 11.

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Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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