Café: NY opera no campo misto na manhã desta 3ª feira após fechar em alta no pregão anterior
As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam no campo misto na manhã desta terça-feira (3) sem tendência definida, após fechar com leve alta na sessão anterior com operadores adotando uma postura mais defensiva nos negócios.
Por volta das 10h34, o contrato março/15 registrava 162,10 cents/lb com 35 pontos de queda, o maio/15 anotava 164,80 cents/lb com recuo de 45 pontos. O julho/15 tinha 167,85 cents/lb com alta de 50 pontos e o vencimento setembro/15 tinha 170,00 cents/lb e 40 pontos de recuo.
De acordo com informações da Somar Meteorologia, a semana começa com previsão de chuva generalizada em grande parte das lavouras cafeeiras com uma frente fria que já atua no Sudeste. Agências internacionais afirmam que o cinturão produtivo de café do Brasil deve registrar neste mês de fevereiro o período mais chuvoso dos últimos 50 dias, fator que pode contribuir para a melhora das condições dos cafezais.
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Veja como fechou o mercado na segunda-feira:
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Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com leve alta nesta segunda-feira (2) em uma sessão marcada por intensa volatilidade. No início do pregão, as cotações da commodity estavam no campo positivo, depois, a partir do meio-pregão começaram a cair pressionadas pela previsão de chuva no cinturão produtivo do Brasil. Mas no final, o que se viu foi uma postura defensiva parecida com a registrada na sessão de sexta-feira passada.
O contrato março/15 registrou 162,45 cents/lb com alta de 55 pontos, o maio/15 anotou 165,25 cents/lb com valorização de 60 pontos, o julho/15 fechou a sessão com 167,85 cents/lb com avanço de 50 pontos e o setembro/15 registrou 170,40 cents/lb com 55 pontos positivos.
De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, os investidores das bolsas externas estão conservadores diante do cenário vivenciado pela cafeicultura nos primeiros dias do ano e ao que parece aguardam os reflexos da chuva no cinturão produtivo.
“As bolsas de Nova York e Londres continuaram a operar dentro de um curto canal indicando claramente, postura defensiva, por parte dos envolvidos ante um clima adverso no cinturão produtivo e um fator cambial maluco, que tira o sono de muitos do setor”, afirma o analista.
De acordo com informações da Somar Meteorologia, a semana começa com previsão de chuva generalizada em grande parte das lavouras cafeeiras com uma frente fria que já atua no Sudeste. Agências internacionais afirmam que o cinturão produtivo de café do Brasil deve registrar neste mês de fevereiro o período mais chuvoso dos últimos 50 dias, fator que pode contribuir para a melhora das condições dos cafezais.
A previsão de chuva mais regular neste mês anima os produtores, visto que segundo dados climáticos da Cooxupé, as precipitações nas áreas produtoras de café estão irregulares. A diferença no volume de chuvas do mês de janeiro de 2015 em relação a outros anos também impressiona. (Veja a tabela completa abaixo)
Mercado interno
Nesta segunda-feira, quase todas as praças de comercialização registraram alta nos preços dos tipos seguindo a principal referência, a Bolsa de Nova York. No entanto, poucos negócios são realizados.
O tipo cereja descascado continua maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG — estável. A cidade com oscilação mais expressiva no dia foi Espírito Santo do Pinhal-SP com saca cotada a R$ 500,00 e alta de 2,04%.
Para o tipo 4/5, a cidade com maior valor de negociação também foi Guaxupé-MG que tem saca cotada a R$ 521,00 — estável. A variação mais expressiva no dia foi em Poços de Caldas-MG com desvalorização de 1,06% e R$ 466,00 a saca de 60 kg.
O tipo 6 duro teve maior valor em Araguarí-MG com saca cotada a R$ 480,00 — estável. A oscilação mais expressiva no dia foi em Espírito Santo do Pinhal-SP com alta de 6,98% e saca cotada a R$ 460,00.
Na sexta-feira (30), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou desvalorização de 0,06% e está cotado a R$ 445,43 a saca de 60 kg.