Café: NY opera no campo misto na manhã desta 3ª feira após fechar em alta no pregão anterior

Publicado em 03/02/2015 09:42

As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam no campo misto na manhã desta terça-feira (3) sem tendência definida, após fechar com leve alta na sessão anterior com operadores adotando uma postura mais defensiva nos negócios.

Por volta das 10h34, o contrato março/15 registrava 162,10 cents/lb com 35 pontos de queda, o maio/15 anotava 164,80 cents/lb com recuo de 45 pontos. O julho/15 tinha 167,85 cents/lb com alta de 50 pontos e o vencimento setembro/15 tinha 170,00 cents/lb e 40 pontos de recuo.

De acordo com informações da Somar Meteorologia, a semana começa com previsão de chuva generalizada em grande parte das lavouras cafeeiras com uma frente fria que já atua no Sudeste. Agências internacionais afirmam que o cinturão produtivo de café do Brasil deve registrar neste mês de fevereiro o período mais chuvoso dos últimos 50 dias, fator que pode contribuir para a melhora das condições dos cafezais.

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Veja como fechou o mercado na segunda-feira:

  • Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam com leve alta nesta segunda-feira (2) em uma sessão marcada por intensa volatilidade. No início do pregão, as cotações da commodity estavam no campo positivo, depois, a partir do meio-pregão começaram a cair pressionadas pela previsão de chuva no cinturão produtivo do Brasil. Mas no final, o que se viu foi uma postura defensiva parecida com a registrada na sessão de sexta-feira passada.

    O contrato março/15 registrou 162,45 cents/lb com alta de 55 pontos, o maio/15 anotou 165,25 cents/lb com valorização de 60 pontos, o julho/15 fechou a sessão com 167,85 cents/lb com avanço de 50 pontos e o setembro/15 registrou 170,40 cents/lb com 55 pontos positivos.

    De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, os investidores das bolsas externas estão conservadores diante do cenário vivenciado pela cafeicultura nos primeiros dias do ano e ao que parece aguardam os reflexos da chuva no cinturão produtivo.

    “As bolsas de Nova York e Londres continuaram a operar dentro de um curto canal indicando claramente, postura defensiva, por parte dos envolvidos ante um clima adverso no cinturão produtivo e um fator cambial maluco, que tira o sono de muitos do setor”, afirma o analista.

    De acordo com informações da Somar Meteorologia, a semana começa com previsão de chuva generalizada em grande parte das lavouras cafeeiras com uma frente fria que já atua no Sudeste. Agências internacionais afirmam que o cinturão produtivo de café do Brasil deve registrar neste mês de fevereiro o período mais chuvoso dos últimos 50 dias, fator que pode contribuir para a melhora das condições dos cafezais.

    A previsão de chuva mais regular neste mês anima os produtores, visto que segundo dados climáticos da Cooxupé, as precipitações nas áreas produtoras de café estão irregulares. A diferença no volume de chuvas do mês de janeiro de 2015 em relação a outros anos também impressiona. (Veja a tabela completa abaixo)

    Mercado interno

    Nesta segunda-feira, quase todas as praças de comercialização registraram alta nos preços dos tipos seguindo a principal referência, a Bolsa de Nova York. No entanto, poucos negócios são realizados.

    O tipo cereja descascado continua maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG — estável. A cidade com oscilação mais expressiva no dia foi Espírito Santo do Pinhal-SP com saca cotada a R$ 500,00 e alta de 2,04%.

    Para o tipo 4/5, a cidade com maior valor de negociação também foi Guaxupé-MG que tem saca cotada a R$ 521,00 — estável. A variação mais expressiva no dia foi em Poços de Caldas-MG com desvalorização de 1,06% e R$ 466,00 a saca de 60 kg.

    O tipo 6 duro teve maior valor em Araguarí-MG com saca cotada a R$ 480,00 — estável. A oscilação mais expressiva no dia foi em Espírito Santo do Pinhal-SP com alta de 6,98% e saca cotada a R$ 460,00.

    Na sexta-feira (30), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou desvalorização de 0,06% e está cotado a R$ 445,43 a saca de 60 kg.

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Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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