Café: Cooparaiso aposta no mercado externo
Publicado em 30/05/2012 09:58
e atualizado em 30/05/2012 10:33
O objetivo é triplicar o volume de exportação este ano
A Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso
(Cooparaiso), em Minas Gerais, pretende aproveitar a mudança da
tributação do setor para triplicar o volume de exportação do grão este
ano, com uma meta de 200 mil sacas de café exportadas. A Cooparaiso
prevê receber dos cerca de 5.900 associados 1,5 milhão de sacas neste
ano, ante 669 mil de 2011. O faturamento, que em 2012 deve totalizar R$
625 milhões, cresceria 42,1% com relação ao ano passado, quando as
sobras somaram R$ 2,1 milhões.
De acordo com Francisco Ourique, superintendente do Departamento de Café, a antiga tributação do setor gerava distorções e beneficiava algumas empresas, enquanto que outras deixaram de exportar porque era mais interessante vender para o mercado. A maior parte dos embarques segue diretamente para os torrefadores no exterior, principalmente Japão, Europa e Estados Unidos.
De acordo com Francisco Ourique, superintendente do Departamento de Café, a antiga tributação do setor gerava distorções e beneficiava algumas empresas, enquanto que outras deixaram de exportar porque era mais interessante vender para o mercado. A maior parte dos embarques segue diretamente para os torrefadores no exterior, principalmente Japão, Europa e Estados Unidos.
Outra estratégia que vem sendo desenvolvida pela Cooparaiso é
exportar café torrado e moído com a marca da cooperativa para a França.
Uma subsidiária foi criada para este fim - a Cooparaiso Europe,
constituída em 2009. Com a dificuldade de penetração do torrado e moído
no exterior, a Cooparaiso uniu-se a outras centrais de cooperativas
francesas, colocando sua marca nas lojas dessas cooperativas. Hoje, a
Cooparaiso consegue comercializar nesta fatia do mercado francês cerca
de 4 mil sacas do produto industrializado por ano em 450 pontos de
venda. A margem de lucro está em torno de 30%. Meio quilo da mercadoria
vale de €4,70 a €7.
A cooperativa está mapeando a expansão deste modelo para outros
países. "O problema é a escala. Não temos ainda no Brasil consórcios ou
arranjos de negócios para promover uma estratégia mais agressiva de
venda de café torrado e moído no mercado internacional", afirma Ourique.
A alternativa ,segundo ele, é tentar exportar um produto relacionado à
origem, para a identificação do café com o Brasil.
Com informações do Valor Econômico.
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Por:
Thaís Jorge
Fonte:
Notícias Agrícolas
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