Criadores de gado de MS tentam salvar animais que ficaram ilhados
Em Corumbá e Miranda, os pecuaristas retiram o gado e transportam de balsa pelo rio. O abastecimento das fazendas pantaneiras continua dependendo do avião e nem todas as pistas têm condição de pouso.
A equipe do Globo Rural conseguiu descer em uma fazenda na região mais alta. De barco até a fazenda vizinha, onde a inundação já chegou, a boiada é retirada pelos campos alagados. Os animais nadam por até cinco horas, muitos ficam exaustos, são 650 cabeças. Foi o que deu para retirar da área alagada, mas dois mil animais continuam na fazenda que está ilhada.
O gado já está arrepiando, expressão usada pelos pantaneiros para dizer que os animais estão chegando ao limite da resistência.
É um trabalho sofrido, exige coragem dos peões. Eles tocam a boiada de barco, a cavalo, nadam com o rebanho. Serão várias viagens ao longo da semana até acomodar os animais em pastagens que ainda não foram totalmente alagadas. “Os mais jovens, você vai tirando, vai levando para outras propriedades onde a água esteja pelo menos na altura do joelho. Nós temos que retirar o gado que está com a água na barriga”, disse o criador César Queiroz.
O Banco do Brasil e o governo de Mato Grosso do Sul estão disponibilizando uma linha de crédito para aquisição de bovinos, para tentar diminuir as perdas com o gado da região pantaneira. O prazo para utilizar essa linha se encerraria no dia 24 de março, mas foi prorrogado por mais um ano e meio. O pecuarista pode requerer até R$ 200 mil e tem até cinco anos para pagar. Os juros são de 6,75% ao ano.
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