Estado de São Paulo realiza última campanha de vacinação contra febre aftosa
O segundo ciclo da vacinação contra febre aftosa está em curso e se encerra no fim de novembro. Ao todo serão imunizados 161 milhões de bovinos e bubalinos, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O calendário contempla 15 estados da federação.
Em 13 estados (AL, AM, BA, CE, MA, PA, PB, PE, PI, RJ, RN, SP e SE), a vacinação ocorrerá em animais de até 24 meses. Nos estados ao Amapá e Roraima, a vacinação será para bovinos e bubalinos de todas as idades.
Fim da obrigatoriedade da vacinação em SP
A partir de janeiro de 2024 a vacina contra febre aftosa deixará de ser obrigatória no Estado de São Paulo. Atualmente somente os estados de AC, ES, DF, GO, MG, MS, MT, PR, RO, RS, SC, e partes do Amazonas são locais considerados zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Este é um passo importante para a pecuária nacional, pois dá ao país destaque e reconhecimento internacional ao país junto à Organização Mundial da Saúde Animal, possibilitando negociações com novos parceiros comerciais.
Mas para que o pecuarista consiga aproveitar esta oportunidade, é necessário manter o calendário vacinal do rebanho em dia. “É essencial que o pecuarista tenha um controle rígido de vacinação na fazenda. Controlar doenças, parasitas e infecções no rebanho são formas de aumentar a produtividade e a rentabilidade do negócio”, disse o Gerente Técnico da Zoetis da Zoetis, Juliano Melo.
Vacinas contra brucelose, raiva, clostridiose, diarreia neonatal, são algumas das vacinas essenciais e que ajudam a manter a sanidade do rebanho. “Estruturar o calendário e mapear os manejos da fazenda são fundamentais para garantir o sucesso desse processo”, disse o especialista.
O controle de parasitos como verminoses, carrapatos, mosca-do-chifre, é outro fator fundamental para a produtividade do rebanho e rentabilidade do pecuarista. Esses agentes são perigosos e chegam a causar prejuízos na casa de US$ 14 bilhões na pecuária.
Veja algumas dicas para manter a sanidade do rebanho:
- Identificar os manejos que ocorrem dentro da fazendo (estação de monta, estação de nascimento, confinamento, campanhas oficiais na região da fazenda, etc.)
- Quais os programas de controle estratégicos são adequados/necessários para a propriedade (controle de carrapatos, controle de verminoses, controle de mosca do chifre, etc)
- Estruturar o calendário com todas as vacinas, vermífugos de forma a ter um cronograma anual de atividades
“Essa ação permite ao pecuarista estar preparado para os principais desafios de sua propriedade, alinhado com as exigências do Mapa e ainda com um plano de atividades, compras que irão auxiliar na execução das atividades rotineiras da fazenda”, finaliza Juliano.