Ministério da agricultura terá reunião com autoridades chinesas para retirada do embargo à carne bovina brasileira

Publicado em 07/03/2023 08:50
Reunião deve acontecer na noite desta terça-feira (07)

O Ministério da Agricultura terá uma reunião com as autoridades sanitárias chinesas na noite desta terça-feira (07) para esclarecimento das informações do caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina  (EEB) no estado do Pará. A equipe do ministério busca avançar nas conversas para a retirada do embargo nas exportações da carne bovina brasileira. 

De acordo com as informações do Valor Econômico, os representantes da Administração-Geral de Alfândegas chinesa (GACC, na sigla em inglês) informaram que para a retomada dos embarques de carne bovina brasileira seria necessário uma visita presencial dos representantes do Ministério da Agricultura no país asiático.

O comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) informou que o Brasil segue com o status de risco insignificante para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). Além disso, a organização reportou que encerrou as investigações do caso atípico que foi notificado no estado do Pará em fevereiro.  

O Notícias Agrícolas entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura e Pecuária para averiguar as informações, mas até o fechamento desta matéria não teve um retorno.

De acordo com o Diretor da HN Agro, Hyberville Neto, as possibilidades são maiores da retomada das exportações para a China acontecer antes do que observamos em 2021. "Em nossas analises acreditamos que o fim embargo deve acontecer até o final de março, senão antes. Com essas reuniões que estão acontecendo, o fim do embargo está cada vez mais próximo", informou ao Notícias Agrícoloas. 

Já no mercado interno, as programações de abate estão em patamares muito curtos em boa parte das indústrias frigorificas e se tiver uma retomada das exportações para a China, podemos ver uma reação positiva nos preços da arroba. "Quando o ágio para o animal com padrão exportação voltar vamos notar um solavanco no mercado, mas ainda é preciso reforçar que seguimos em um ano com maior disponibilidade de oferta", comentou Neto.  

Por: Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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