Exportações totais de carne bovina em novembro arrefecem e receita volta a ficar abaixo de US$ 1 bilhão
Depois de oito meses seguidos ficando acima de US$ 1 bilhão mensal em receita, as exportações totais de carne bovina arrefeceram em novembro e a entrada de divisas ficou em US$ 872,7 milhões. Em volume, a movimentação também apresentou queda: os últimos quatro meses foram de exportações acima de 200 mil toneladas e em novembro caíram para 173.783 toneladas. As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério da Economia.
Segundo a ABRAFRIGO, no acumulado do ano as exportações totais de carne bovina já alcançaram a soma de US$ 12,2 bilhões em receita, contra US$ 8,5 bilhões no mesmo período de 2021, num crescimento de 44%. No volume, a movimentação até novembro atingiu 2.158.786 toneladas, em comparação com as 1.716.000 toneladas do ano passado, crescimento de 25,8% sobre 2021.
As importações de carne bovina da China, até novembro, proporcionaram uma receita de US$ 7,48 bilhões, num crescimento de 93% sobre 2021, com US$ 3,88 bilhões. No volume, o crescimento foi um pouco menor. Até novembro foram 1.149.242 toneladas destinadas a China, contra 722.451 toneladas no mesmo período de 2021, aumento de 59%.
Neste ano, os Estados Unidos se transformaram no segundo maior importador do produto brasileiro. Em 2021 suas compras proporcionaram uma receita de US$ 801,7 milhões e em 2022 ela já alcançou US$ 904,1 milhões (+ 12,8%). No volume, as importações foram de 117.805 toneladas em 2021 e de 173.141 toneladas em 2022 (+47%). O Chile ficou na terceira posição, mesmo com uma redução nas compras, com receitas de US$ 360,1 milhões (-29,2%) e um volume de importação de 71.858 toneladas (-27,5%). Em quarto lugar ficou o Egito, com receita de US$ 356,4 milhões (+ 62,1%) e movimentação de 93.994 toneladas (+ 69,7%). Hong Kong proporcionou uma receita de US$ 308,9 milhões (-61,1%) e uma movimentação de 88.535 toneladas (-57,1%) e, com isso, ocupou a quinta posição entre os maiores importadores. No total, 110 países aumentaram suas aquisições, enquanto que 57 reduziram as compras.