Representantes da Indonésia devem visitar frigoríficos brasileiros em outubro

Publicado em 29/09/2022 13:07
Brasil também enviou 100 mil doses da vacina da febre aftosa ao País

Os representantes da Indonésia deve visitar algumas plantas frigoríficas brasileiras em outubro para  a possibilidade de abertura de mercado, conforme foi destacado durante o Encontro dos Intensificação de Pastagens promovido pela Scot Consultoria. Outra possibilidade de abertura de mercado é com a Coreia do Sul, em que o Brasil está mantendo conversas. 

De acordo com as informações apontadas pelo o Diretor do FrigoEstrela, Eduardo Gomes, as indústrias estão atentas a todos os mercados da Ásia, mas China segue sendo o destino da maior parte do total exportado. “Nos últimos seis anos, nós estamos batalhando para ter a abertura de mercado com diversos países e tem que ter produtos diferenciados para oferecer”, comentou. 

O diretor da Minerva Foods, Alex Santos Lopes, salientou que os mercados como Indonésia e Coreia do Sul vão exigir algumas características de animais e também a sustentabilidade. “Os produtos que esses mercados vão exigir vão ser animais cada vez mais jovens, e assim, devemos mudar nosso sistema de produção”, relatou. 

Recentemente o Brasil enviou para a Indonésia uma amostra com 100 mil doses da vacina contra a febre aftosa, sendo que metade foi enviada pela a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). “Foi enviado esse lote para a Indonésia fazer  os testes e acompanharem a procedência da nossa vacina”, relatou o diretor do FrigoEstrela. 

O Notícias Agrícolas entrou em contato com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para saber mais detalhes da visita de representantes da Indonésia ao Brasil, mas até o fechamento da matéria não teve resposta. 

Estados Unidos

Os Estados Unidos estão comprando bons volumes da carne brasileira neste ano, na qual está ficando entre os 3 principais compradores. “Neste ano o Brasil embarcou 90 mil toneladas para os Estados Unidos, na qual compram os cortes de dianteiros para a produção de hambúrguer", disse Eduardo Gomes.

Por: Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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