Com demanda aquecida e câmbio, média diária exportada de carne bovina chega em 8,1 mil toneladas na terceira semana de julho/22

Publicado em 18/07/2022 16:15

Nesta segunda-feira (18), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) reportou que o embarque de carne bovina fresca, refrigerada e congelada alcançou 89,1 mil toneladas na terceira semana de julho. No mesmo período do ano passado, o volume total exportado em Julho foi de 165 mil toneladas em 22 dias úteis. 

A média diária exportada ficou em 8,1 mil toneladas até a terceira semana de julho e registrou uma valorização de 7,7%, frente ao observado no mês de julho do ano passado, que ficou em 7,5 mil toneladas. 

De acordo com o analista da Safras e Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a demanda chinesa segue contribuindo para os embarques de carne bovina e indústrias estão fechando novos contratos por conta do dólar em bons patamares. “Estamos acompanhando um excelente desempenho, mas precisamos lembrar que em julho, agosto e setembro do ano passado registramos recordes nos volumes e nos preços negociados”, informou. 

Os preços médios em 11 dias úteis de julho deste ano ficaram próximos de US$ 6.660,00 mil por tonelada, na qual teve uma alta de 22,40% frente aos dados divulgados em julho de 2021, em que os preços médios registraram o valor médio de US$ 5.442,00 mil por tonelada. 

O valor negociado para o produto na terceira semana de julho ficou em US$ 593.593 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de julho do ano anterior foi de US$ 900.831 milhões. A média diária ficou em US$ 53.963 milhões e registrou uma valorização de 31,80%, frente ao observado no mês de julho do ano passado, que ficou em US$ 40.946  milhões.

Ainda segundo o analista, o faturamento deve ser o destaque no fechamento do mês em que pode novamente ultrapassar o patamar de 1 bilhão de dólares em julho. “ Ao meu ver o grande destaque permanece na receita, na qual sinaliza para um preço internacional da carne bovina em nível bastante acentuado e o recuo em termos de volume não chega a ser uma preocupação”, comentou.

Por: Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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