Exportações de carne bovina para o Egito aumentam 268% em receita no 1º semestre de 2022

Publicado em 18/07/2022 10:26

Mesmo já consolidado como o principal exportador de carnes bovina e de frango para os países árabes, este é um mercado que continua em ascensão e movimentando a economia do Brasil. Prova disso são os dados consolidados pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) do primeiro semestre de 2022. Neste período, as exportações para o Egito cresceram 268% em receita, totalizando US$ 274 milhões. Já em volume, o aumento foi de 232,7%, com 71 mil toneladas embarcadas neste período.

Os dados da Abiec indicam que as exportações totais para os países da Liga Árabe no primeiro semestre de 2022 totalizaram quase 100 mil toneladas embarcadas, o que representou uma receita de mais de US$ 385 milhões.

Importante destacar que as exportações totais de carne bovina brasileira seguem em crescimento. Ainda segundo a Abiec, nos primeiros seis meses de 2022 somaram US$ 6,2 bilhões, um aumento de 52% em relação à receita obtida no primeiro semestre de 2021. Já o aumento em volume foi de 21,5% em relação ao ano anterior.

“A manutenção desses números positivos reforça a qualidade da carne brasileira, mas também a confiabilidade que o Brasil conquistou junto aos países árabes. Esses mercados, que já representam quase 1/4 da população em todo o mundo, buscam alimentos seguros para o consumo e que atendam aos preceitos da religião islâmica. Com o know-how conquistado em relação à qualidade de suas proteínas halal, o Brasil atende ao que estes mercados buscam e, por isso, não só se mantém, mas segue em constante expansão na relação comercial promissora junto a esses países”, explica o diretor de Operações da CDIAL Halal, Ahmad M. Saifi.

Importante destacar que, para acessar esses mercados, torna-se imprescindível obter a certificação halal, que se configura como uma chancela de qualidade para qualquer produto que será consumido pela população muçulmana. O processo de certificação analisa toda a cadeia, como a matéria-prima, insumos, transporte e armazenamento, para garantir, dentre outras coisas, que não haja contaminação cruzada com produtos ilícitos, como a carne suína.

Com a certificação halal, a empresa poderá atender aos requisitos de consumidores árabes e muçulmanos ou ainda de outros mercados que busquem produtos comprovadamente saudáveis e rastreados. Além disso, a certificação abre possibilidades de atingir novos mercados, com aumento da credibilidade dos produtos que obtiverem o selo halal, assim, melhorando a vantagem competitiva da empresa em todo o mundo.

Fonte: LN Comunicação

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Scot Consultoria: Mercado do boi gordo, em São Paulo, segue estável
Cálculo da média do preço da @ do boi para dezembro na B3 começa nesta sexta-feira (20) devido a feriados
Radar Investimentos: Os contratos do boi gordo se valorizaram ontem
Boi/Cepea: Vantagem do preço da carne sobre boi gordo é recorde
Scot Consultoria: Mercado do boi gordo em São Paulo
Pecuarista não quer vender, frigorífico não quer comprar e preços da @ se encaminham para cenário de estabilidade, diz analista
undefined