Com indústrias fora das compras, queda nos preços da arroba se intensificam no estado de Goiás

Publicado em 14/12/2021 09:11
As indústrias frigorificas conseguiram preencher as escalas de abate até o final de ano e apresenta uma média de 9 dias úteis.

No estado de Goiás, as negociações no mercado do boi gordo estão sendo marcadas por lentidão com as indústrias frigoríficas fora das compras. Grande parte das indústrias conseguiram preencher as escalas de abate até o final de ano e as programações apresentam uma média de 9 dias úteis. 

O Instituto para o Fortalecimento do Agronegócio em Goiás (IFAG) apontou que a cotação do boi gordo à vista registrou desvalorização de 1,06% no comparativo semanal e está precificado em R$ 304,15/@, enquanto a vaca gorda apresentou variação negativa de 0,75% frente à semana anterior e está cotada em R$ R$  292,94/@.

De acordo do Ifag, as expectativas são de cenário mais calmo nas próximas semanas, sem grandes alterações, já que as pastagens estão em estado de boas condições em razão das chuvas, e pecuaristas tendo a condição de segurar a boiada, caso necessário, balanceando o mercado em curto prazo.

Segundo o levantamento realizado pela a Scot Consultoria, a referência para o boi gordo na região de Goiânia está ao redor de R$ 302,50/@, à vista e livre de impostos e teve uma queda de 1,94% se comparado ao valor da semana passada, que estava em R$308,50/@ Já na região Sul do estado, o preço do boi gordo registrou um recuo de 1,32% no comparativo semanal e está cotado a R$ 299,50/@, à vista e livre de impostos. 

No mercado de reposição, não houve grandes alterações, após melhora no preço pago é esperado o novo ano para retomada das negociações. “A cotação do nelore macho de 13 a 24 meses teve desvalorização de 7,21% no comparativo semanal, em que passou de R$ 3.700,00 por cabeça para R$ 3.433,33 por cabeça”, destacou. 

No caso da nelore fêmea de 13 a 24 meses, o preço teve uma queda de 4,50% no comparativo semanal, sendo que estava precificado em R$ 2.775,00 por cabeça e está cotado em R$ 2.650,00 por cabeça.

Por: Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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