Frigoríficos retomam as negociações no estado de Goiás ofertando preços menores para o boi, aponta Ifag
Os frigoríficos iniciaram a semana retomando as negociações no estado de Goiás, mas com as escalas de abate ainda alongadas os frigoríficos estão ofertando menos pelo boi. Por outro lado, os pecuaristas estão conseguindo reter os animais à espera de uma valorização da arroba. O cenário de instabilidade no mercado deve seguir até as exportações para a China serem retomadas completamente.
“A expectativa era que a retirada do embargo fosse realizada de forma rápida, sem grandes prejuízos para o mercado, mas até então não ocorreu posicionamento. O cenário no curto prazo é de lentidão no mercado com negociações enxutas e viés de baixa, enquanto as exportações não voltam ao ritmo habitual”, informou o Instituto para o Fortalecimento do Agronegócio em Goiás (IFAG) em seu boletim semanal.
No estado de Goiás, o preço para o boi gordo teve uma queda de 1,54% no comparativo semanal e está próximo de R$ 286,93/@, à vista. Já a referência para a vaca está ao redor de R$278,10/@, à vista e teve uma variação negativa de 1,95% frente aos preços observados na semana anterior.
Segundo o levantamento realizado pela a Scot Consultoria, as referências para o boi gordo na região de Goiânia estão ao redor de R$ 283,50/@, à vista e livre de impostos. Já na região Sul do estado, o animal também está cotado a R$ 283,50/@, à vista e livre de impostos.
Os participantes do aplicativo Agrobrazil informaram negócios na região de Caçu/GO, em que o boi gordo com destino ao mercado interno foi comercializado a R$ 290,00/@, à prazo com 30 dias para pagar e com data para o abate em 28 de setembro. Já na região de Jataí/GO, o boi gordo com destino ao mercado interno foi negociado a R$ 290,00/@, à prazo com 30 dias para pagar e com data para o abate em 28 de setembro.
No mercado de reposição ocorreu altas pontuais, mas o cenário segue sem grandes alterações em razão das condições desfavoráveis das pastagens. O informativo do Ifag apontou que o bezerro nelore macho de 13 a 24 meses apresentou alta de 15,93% no comparativo semanal, em que passou de R$ 2.950,00 para R$ 3.420,00 por cabeça.
No caso da fêmea, a cotação da nelore fêmea de 13 a 24 meses registrou leve alta 0,82% e passou de R$ 2.633,33 por cabeça para R$ 2.655,00 por cabeça. Já o preço da mestiço fêmea de 13 a 24 meses teve valorização de 8,40% no comparativo semanal, na estava cotado a R$ 2.183,33 por cabeça e agora está precificada em R$ 2.366,67 por cabeça.
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