Volume exportado de carne bovina alcança 59,6 milhões na segunda semana de Março/21
Nesta segunda-feira (15), a Secretaria de Comércio Exterior (Camex) divulgou que o volume embarcado de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada alcançou 59,6 milhões de toneladas até a segunda semana de março.
A média diária embarcada na primeira semana de março ficou em 5,9 mil toneladas e teve um avanço de 4,20% se comparado com os dados observados em março do ano passado, que registrou uma média exportada de 5,7 mil toneladas.
O analista da Safras & Mercados, Fernando Henrique Iglesias, destacou que as exportações registraram novamente um bom resultado, já que a China está comprando bons níveis após o feriado de ano novo lunar. “É animador a meu ver, o câmbio é outro fator a ser considerado, uma vez que aumentou significativamente a competitividade da carne bovina brasileira lá fora”, aponta.
Os preços médios na segunda semana de março ficaram próximos de US$ 4.570,60 mil por tonelada, na qual teve uma alta de 4,20% frente aos dados divulgados em março de 2020 que registraram um valor médio de US$ 4.393,00 mil por tonelada.
Ainda de acordo com o analista da Safras & Mercados, a valorização cambial na última semana contribuiu para as novas altas para os animais com padrão China. “Os preços ficaram acima de R$ 310,00/@ em rigorosamente para todos os negócios envolvendo animais do tipo exportação, seja para a China, seja para a Europa”, comentou Iglesias.
O valor negociado para o produto foi US$ 272,507 milhões na segunda semana de março deste ano, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de março do ano anterior foi de US$ 552,998 milhões. A média diária ficou em US$ 27,250 milhões e registrou uma valorização de 8,41%, frente ao observado no mês de março do ano passado, que ficou em US$ 25,136 milhões.
As exportações devem finalizar o mês de março deste ano em linha ou acima do que foi ano passado. “O ritmo das exportações deve se manter nestes patamares devido a falta de animais no mercado doméstico, não é nem uma questão de demanda, e sim de ausência de oferta, situação doméstica continua extremamente complicada”, conclui o analista da Safras & Mercados.
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