Boi: Preço futuro fecha a 2ª feira com ganhos e mercado físico está em ritmo de espera
As cotações futuras para o boi gordo encerram a sessão desta segunda-feira com ligeiras altas na Bolsa Brasileira (B3). Durante a sessão os principais vencimentos operaram com altas e o contrato Outubro/19 terminou cotado a R$ 166,00/@, com uma valorização de 0,39%. O Novembro/19 registrou um ganho de 0,44% e está precificado a R$ 171,00/@. O Dezembro/19 encerrou a R$ 173,700/@ e com incremento de 0,09%.
Com base no levantamento realizado pelo Cepea na última sexta-feira (18), as referências para boi gordo na média a prazo dentro do estado de São Paulo estão ao redor de R$ 164,46/@. Já o indicador do boi gordo Esalq/B3 ficou cotado a R$ 164,60/@ e registrou uma valorização de 0,89% frente aos preços captados na quinta-feira (17).
A Agrifatto consultoria informou que na última sexta-feira (18/out), o indicador Esalq/B3 fechou em R$ 164,60/@, alta de 0,89% no comparativo diário, com máxima registrada em R$ 171,92/@ - renovando as máximas nominais do indicador Esalq.
Enquanto isso na B3, o contrato futuro para novembro/19 fechou em R$ 170,25/@, queda de R$ 0,20 em relação ao dia anterior. Já o dezembro/19 foi cotado em R$ 173,55/@, avanço de 0,10 p.p. na comparação diária.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o Presidente da Comissão de Pecuária da Famato, Neto Gouveia, destacou que os preços tiveram um aumento significativo nos últimos dez dias. Os preços ofertados estavam em torno de 145,00/@, e agora, estão ao redor de R$ 152,00/@. “Chegou o momento tão esperado, que acontece raramente, que é dos pecuaristas colocarem os preços sobre a mercadoria e ver até o teto que isso vai”, ressaltou a liderança.
Confira:
A informa Economics FNP destacou que o mercado físico do boi gordo iniciou suas atividades em ritmo de espera, depois de uma semana intensa e com fortes oscilações na maior parte do Brasil. Depois de altas consecutivas nas cotações da arroba bovina, os frigoríficos estão aguardando o comportamento das vendas no atacado para voltarem a se arriscar com aumentos nos preços do boi.
A arroba no mercado físico encerrou a semana anterior com altas, mas o movimento também foi observado em praças vizinhas, tais como no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás. Em seu boletim matinal, a Radar Investimentos, apontou que os preços da carne no mercado interno e no mercado externo dão sustentação às cotações do animais terminados, principalmente o "boi China".
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China
Em viagem a China, a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, reiterou que pretende aumentar o número de frigoríficos brasileiros habilitados a exportar para os países asiáticos. Nesta segunda-feira, ocorreram reuniões com o administrador-geral da GACC, ministro Ni Yuefeng. O órgão é responsável pelas questões sanitárias e fitossanitárias na China.
No entanto, as conversas técnicas ainda devem acontecer nesta terça-feira e a Ministra irá se reunir com o Ministro da Agricultura e Assuntos Rurais da China, Han Changfu. Tereza Cristina participará da abertura do Seminário Empresarial Brasil e China, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
A ministra esteve em maio na China, quando teve um encontro com os representantes da GACC. Depois da reunião, a potência asiática anunciou a habilitação de 25 plantas frigoríficas brasileiras. Diante disso, o número de indústrias que podem comercializar carne para os chineses passou de 64 para 89.
Confira:
Exportação
A Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) divulgou o volume exportado de carne bovina in natura na terceira semana de outubro. A média diária exportada ficou em 7,74 mil toneladas, na qual os dados vieram abaixo do esperado para o mercado que estava projetando uma média de oito mil toneladas por dia.
O ritmo dos embarques de carne bovina na terceira semana de out/19 tiveram um ligeiro recuo. “Mesmo assim, caso extrapolássemos a dinâmica até o momento, o consolidado seria um volume recorde mensal. Vale lembrar que estas estimativas devem ter alterações ao longo dos próximos dias”, destacou a Radar Investimentos.
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Reposição
As cotações para os animais de reposição estão ganhando forças diante da baixa oferta de animais e também da chegada das chuvas nas principais regiões produtores. A scot Consultoria informou que os preços dos animais de reposição tiveram novo aumento de 0,4%, considerando os machos anelorados de todos os estados pesquisados. As valorizações foram mais intensas no estado do Goiás e Minas Gerais, na qual cada categoria valorizou, em média, 1,1%.
Em São Paulo os preços também reagiram e a referência dos machos anelorados de reposição subiu 0,8%, na média, na comparação semanal. Já em Mato Grosso os preços permaneceram estáveis, sendo a chuva descompassada o principal fator que tem retraído os compradores.
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>> Pouca oferta e a chuva ganhando ritmo dão forças as cotações no mercado de reposição
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Confira como ficaram as cotações do Boi Gordo nesta segunda-feira:
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