Boi: Após operar com altas durante a semana, cotações futuras encerram a 6ª feira com desvalorizações na B3
Os contratos futuros para o Boi Gordo na Bolsa Brasileira (B3) encerra a semana com desvalorizações nos principais contratos. No decorrer do dia, os principais contratos registraram desvalorizações no pregão em torno de 0,15% a 0,46%. O mês de outubro/19 teve um acrescimo nos preços de 1,50% frente aos números da semana passada. O contrato dezembro/19 foi o que registrou o maior ganho 2,72% se comparado a sessão da última sexta-feira.
O novembro/19 também teve ganhos na semana de 2,56% frente ao fechamento da semana anterior. Já o vencimento Janeiro/20 registrou um ganho na variação semanal de aproximadamente 1,28% frente a semana passada e o fevereiro/20 teve um ganho de 1,37%.
Na sessão desta sexta-feira (18), o vencimento outubro/19 terminou cotado a R$ 165,35/@, com uma desvalorização de 0,12%. Já o Novembro/19, registrou um recuo de 0,12% e precificado a R$ 170,25/@. O contrato dezembro/19 também terminou a sessão com ligeira alta de 0,09% e ao redor de R$ 173,55/@. O vencimento janeiro/20 também terminou com quedas de 0,46% e em torno de R$ 174,70/@.
Confira o gráfico em que mostra o comportamento dos preços no período de 11/10 a 18/10
Em seu boletim diário, a consultoria Agrifatto reiterou que a arroba do boi gordo se mantém impulsionada, ontem (17/out), o indicador Esalq/B3 fechou em R$ 163,15/@, alta de 1,08% no comparativo diário, com máxima registrada em R$ 169,97/@. Enquanto isso na B3, o contrato futuro para novembro/19 fechou em R$ 170,45/@, avanço de R$ 1,85/@ em relação ao dia anterior.
Nesta semana o indicador Esalq/B3 encerra com um ganho de 2,00%, mas ao longo desse período houve quedas nas cotações. o Cepea destacou que a média do Indicador do boi gordo ESALQ/B3 na parcial de outubro (até o dia 16), de R$ 160,94, é a maior da série do indicador, em termos nominais. Já em termos reais, trata-se do patamar mais elevado desde fevereiro de 2018.
Confira como os preços no indicador da Esalq/B3 se comportaram durante os dias 11/10 a 17/10
Em seu boletim semanal, a Informa Economics FNP apontou que a comercialização da boiada gorda nestes últimos dias da semana gira em torno da negociação de lotes de pequeno e médio porte, pois os grandes lotes de confinamento já demonstram estar mais escassos no mercado e tendem a ter preços mais altos.
Por outro lado, os lotes maiores de confinamento, que possuem melhor padronização e se enquadram em diversos protocolos, estão sendo adquiridos somente pelas indústrias que necessitam cumprir contratos específicos, sobretudo com foco para exportação.
Em seu boletim matinal, a Radar Investimentos relatou que os preços de balcão estão firmes com competição por matéria-prima em São Paulo. Mais uma semana em que a carne no atacado registra valorização e a referência da carcaça está em R$ 11,06/kg.
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Em sua análise de mercado a Scot Consultoria ressaltou que o mercado do boi gordo foi menos movimentado nesta sexta-feira. “Tanto compradores quanto vendedores estão operando mais devagar, aguardando para realizar negócios na próxima semana”, informou.
Outro ponto de destaque foram os cortes desossados que subiram em média 2,8% nesta semana. “Foi à maior alta registrada dos últimos 25 meses, ou seja, desde meados de setembro 2017 a carne não subia tanto de uma semana para outra”, apontou.
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>> Mercado do Boi foi pouco movimentado, por Scot Consultoria
No aplicativo AgroBrazil, foram informados negócios para animais com destino a exportação para a China em Itajobi/SP ao redor de R$ 170,00/@, à prazo com 15 dias para pagar. No município de Uberaba/MG, informaram negócios próximos de R$ 166,00/@, à prazo com trinta dias para pagar.
Para animais com destino a União Europeia foram relatos negócios próximos de R$ 160,00/@, na localidade de Paranaíba/MS.
Para saber mais detalhes, confira o aplicativo AgroBrazil AQUI
Confira como ficaram as cotações do Boi Gordo nesta sexta-feira:
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