Boi gordo x reposição: Troca melhorando em Mato Grosso

Publicado em 30/10/2018 08:19

Do início do ano até aqui as cotações no mercado de reposição em Mato Grosso estão em alta. 

Entretanto, quando analisamos apenas o segundo semestre do ano, na contramão do cenário observado na maior parte do país, por lá o movimento é de desvalorização.

A oferta de animais de reposição tem sido suficiente para atender a demanda em Mato Grosso, com isso, os preços destes animais tem perdido força desde meados de julho.

As maiores desvalorizações envolvem as categorias mais novas, a cotação do bezerro de desmama, por exemplo, já acumula queda de 3,5% neste mesmo intervalo. Já a procura por animais mais erados, de giro rápido, tem sustentado as referências.

Ao mesmo tempo, as cotações da arroba ganharam firmeza no estado. Desde o começo do segundo semestre, mesmo com a oferta de gado confinado, o preço do boi gordo subiu 5,6%.

Frente a esse cenário, a relação de troca melhorou para o recriador e para o invernista. Na média de todas as categorias, o poder de compra melhorou 7,0%.

Desta forma, considerando que o mercado está entrando em um processo de reversão do ciclo, para o recriador, atualmente ainda é possível fazer um estoque de arrobas com preços atrativos e vender o máximo possível de ativos em um próximo momento de alta.

Para o criador, as oportunidades também batem à porta. O bezerro da estação de monta atual pode ser vendido em um cenário de alta de preços visando o longo prazo.

Tags:

Fonte: Scot Consultoria

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Carina FIV do Kado, a vaca recordista mundial de valorização: R$ 24 milhões
Radar Investimentos: Arroba no mercado físico do boi gordo deve se sustentar na última semana de novembro
Scot Consultoria: A cotação subiu nas praças paulistas
Suspensão das compras do Carrefour na França vai impactar carne bovina brasileira ou é apenas marketing sem efeito prático
Radar Investimentos: Escalas de abate mais curtas dos frigoríficos vêm sendo fator decisivo para impulsionar os preços
Boi/Cepea: Altas seguem firmes; escalas são ainda menores que em outubro
undefined