Faeg orienta sobre prevenção da doença do mal da vaca louca
A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como ‘Mal da Vaca Louca’, é uma doença neurodegenerativa fatal, que afeta a espécie bovina. A doença é causada por uma forma de proteína, chamada príon. Os príons causam a morte das células cerebrais, formando buracos no cérebro, parecidos com os de uma esponja.
A doença se manifesta através de desordens comportamentais, causadas por alterações do estado mental (apreensão, nervosismo, agressividade) falta de coordenação dos membros durante a marcha e incapacidade de se levantar. O animal afetado deixa de se alimentar e rapidamente perde condição corporal.
Contaminação
A doença é transmitida por meio de alimentos contendo proteínas e gorduras de origem animal, como a farinha carne e ossos. A cama de frango em especial, proibida para alimentação de ruminantes, quando utilizada, pode contaminá-los trazendo sérios riscos à saúde pública e a incalculáveis prejuízos à toda cadeia agropecuária de Goiás e do Brasil.
Com isso, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) juntamente com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) alertam aos produtores rurais quanto à proibição do uso de cama de frango e das penalidades em caso de descumprimento da lei. “É dever dos pecuaristas cuidarem da sanidade do rebanho e cumprir com a legislação pertinente”, ressalta a consultora da Faeg e analista técnica do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Christiane Rossi. Além disso, aliados aos demais órgãos e instituições, manter o país livre da enfermidade, perpetuando o comércio nacional e internacional de produtos e subprodutos de ruminantes.
Portanto, faça sua parte. Não adquira e denuncie o uso de alimentos proibidos (Cama de Frango) para ruminantes, ligando para a Agrodefesa por meio do número 0800 646 1122 ou Mapa www.agricultura.gov.br e 0800 704 1995.