Consumo de carne bovina melhorou e oferta de matéria-prima não está abundante
Esta foi a sexta semana seguida de alta no mercado atacadista de carne bovina sem osso.
O preço médio atual é o maior do ano, é 5,1% superior ao do final da primeira quinzena de novembro e está 2,0% acima do registrado no mesmo período de 2016. Fato raro este ano. Até agora, em praticamente todas as pesquisas semanais realizadas, as cotações médias das carnes eram menores que as de um ano atrás.
O consumo, enfim, melhorou. As indústrias “correm” atrás de boi. Desde o começo de novembro, o preço da arroba subiu 6,5% em São Paulo. Em Goiás a valorização chegou a 12,5%.
Diferente do que ocorreu no primeiro semestre, não há como as indústrias garantirem margens muito “elásticas”. É preciso comprar matéria-prima, mas a oferta está escassa. Mesmo com o preço da carne em recuperação, neste período a diferença entre o valor pago pela arroba e a receita de venda do frigorífico saiu de 30,0% para os atuais 22,5%.
O décimo terceiro, o crescimento das contratações temporárias, a proximidade das festividades e uma dose de melhora no ambiente econômico, trouxe a população para as compras novamente.