Boi: Mercado de reposição travado no Pará

Publicado em 30/10/2017 06:45

O alto volume de negócios observado semanas atrás não é mais recorrente no Pará. O que acontece no momento são somente comercializações mínimas e pontuais para “pagar as contas”.

Isso porque, assim como em Mato Grosso do Sul, no Pará também houve insegurança no mercado após o anúncio da paralisação das atividades da maior indústria frigorífica do país.

Os últimos dias, marcados pelas incertezas, apartaram todos os elos da cadeia.

Assim como havia temor em vender os animais terminados, também havia receio em vender os animais de reposição. Em adição à esse fator, não podemos deixar de mencionar a estiagem que atinge o estado e colabora com esse cenário de estagnação.

Apesar do marasmo recente, desde o início do segundo bimestre deste ano, a relação de troca está favorável para o pecuarista do Pará, isso porque nesse intervalo o preço do boi subiu 11,5% e dos animais de reposição, em média, 3,8%.

De julho a outubro de 2017, o poder de compra do pecuarista aumentou 7,5%. Destaque para a troca com o bezerro, que saiu de 1,84 animal comprado com o preço de venda de um boi gordo, para 2,02.

Fonte: Scot Consultoria

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Scot Consultoria: A cotação subiu nas praças paulistas
Suspensão das compras do Carrefour na França vai impactar carne bovina brasileira ou é apenas marketing sem efeito prático
Radar Investimentos: Escalas de abate mais curtas dos frigoríficos vêm sendo fator decisivo para impulsionar os preços
Boi/Cepea: Altas seguem firmes; escalas são ainda menores que em outubro
Scot Consultoria: Alta na categoria de fêmeas em SP
Brangus repudia veto do Carrefour à carne do Mercosul
undefined