Mapa e setor produtivo discutem normas para exportação de gado vivo
A ampliação da exportação de gado vivo pelo Brasil está sendo discutida por representantes das superintendências federais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do setor privado e de agências estaduais de defesa agropecuária durante toda esta semana. Eles estão reunidos no 1º Workshop sobre Exportação de Animais de Produção Vivos, em Belém.
O objetivo do encontro, que começou segunda (7) e vai até sexta-feira (11), é discutir a padronização das normas operacionais para exportações de animais de produção (consumo e melhoramento genético). Atende também ao compromisso assumido pelo ministro Blairo Maggi de usar o Plano Agro+ para desburocratizar e agilizar as vendas de gado vivo ao exterior, facilitando, assim, a vida do produtor.
Segundo a responsável pela Coordenação de Trânsito e Quarentena Animal do Mapa, Judi Maria da Nóbrega, o Mapa está procurando diversificar mercados para embarques de gado em pé destinados ao abate e à engorda em outros países. “O acesso aos mercados importadores de bovinos vivos é estratégico para o Brasil, porque mostra o reconhecimento da boa condição sanitária do nosso rebanho.” Além disso, acrescentou, mostra também os esforços dos setores público e privado em desenvolver ações do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).
De janeiro a setembro deste ano, o Brasil exportou US$ 136,4 milhões de gado vivo, o equivalente a 67,5 mil toneladas. Hoje, o maior comprador brasileiro é a Turquia, com US$ 63,6 milhões.