Brasil e Uruguai fecham acordo para comércio de embriões bovinos in vitro

Publicado em 07/10/2016 14:23
Segundo o Mapa, entendimento com país vizinho contribui para aumentar exportação do produto brasileiro

O Brasil e o Uruguai fecharam acordo para o comércio bilateral de embriões bovinos in vitro (fertilizados em laboratório). Na avaliação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), esse é mais um passo importante para a ampliação das exportações da genética bovina brasileira.

No mês passado, o Brasil assinou acordo com o mesmo objetivo com a Bolívia. Hoje, os embriões de bovinos brasileiros in vitro já são exportados para o Paraguai, Costa Rica, Botswana, Moçambique, República Dominicana e Etiópia. Esses mercados foram abertos de 2015 para cá.
 
De acordo com o Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa, a ampliação das exportações de embriões de bovinos in vitro foi debatida durante a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Transferência de Embriões (SBTE), em agosto de 2014.

Naquela ocasião, representantes do Mapa, da SBTE e da Sociedade Internacional de Transferência de Embriões (IETS) se comprometeram a contribuir na discussão de acordos sanitários voltadas ao aumento do comércio internacional de embriões de bovinos in vitro.

O diagnóstico feito à época era o de que o estabelecimento de protocolos sanitários entre países para o comércio de embriões in vitro era incipiente em escola global. Isso ocorria principalmente por causa da falta de conhecimento científico para balizar a fixação de requisitos sanitários pelos serviços veterinários oficiais, o que era necessário para possibilitar as exportações de genética bovina com a preservação da saúde dos rebanhos.

Por isso, segundo o DSA, foi firmado o compromisso para superar esse desafio, com objetivo de atender a grande demanda do mercado externo pela genética bovina brasileira por meio da compra de embriões em vitro.

Fonte: Mapa

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Scot Consultoria: Alta na categoria de fêmeas em SP
Brangus repudia veto do Carrefour à carne do Mercosul
Boi tem fôlego para novas altas até o final do ano com arroba testando os R$400, alerta pecuarista
Radar Investimentos: Margens das industriais frigoríficas permanecem razoáveis
Goiás busca reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação
Scot Consultoria: Alta no mercado do boi gordo nas praças paulistas
undefined