Criadores enfrentam dificuldade para fazer a reposição do gado em Goiás
Os criadores de gado do sudoeste de Goiás não estão aproveitando os bons preços da arroba nessa época do ano. O pasto está bom, mas faltam animais para o abate.
As chuvas na região sudoeste de Goiás no fim do ano passado chegaram tarde. Mas, quando atingiram a região, vieram com regularidade. Os bezerros aproveitam o período.
A pecuarista Maria Inês Carneiro trabalha com recria e engorda na fazenda com 1,3 mil cabeças, no município de Rio Verde. Ela conta que a situação hoje é parecida com a do início de 2015. A maioria dos animais prontos para o abate foi vendida no fim do ano. Agora, há dificuldades de negociar.
O clima está ajudando a manter o pasto verde e abundante. O preço da arroba nesse momento também não é ruim. Mas não é fácil encontrar animais a pasto prontos para o abate na região sudoeste de Goiás.
Nessa semana a arroba do boi gordo na região de Rio Verde está sendo vendida a R$ 143,00, com aumento de R$ 3,00 em relação à mesma época do ano passado. Mas agora o boi erado, aquele pronto para o abate, está escasso.
"Com o grande crescimento do confinamento, a boiada entra mais nova e sai bem mais nova. Então, falta esse boi erado para sair no pasto. Não tem. Não é que o pecuarista está segurando o boi para vender mais caro. Essa mercadoria hoje é uma mercadoria que falta. O confinamento adianta mais ou menos uns seis meses. Então, seria o boi que estaria engordando agora. Independente de chuva, que tardou um pouco, realmente não tem”, explica Fausto Ribeiro da Silva, corretor de gado.
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