MT tem maior rebanho da história
Após recuo com o excessivo abate de fêmeas nos últimos dois anos, o rebanho bovino mato-grossense que já era o maior do país, cresceu ainda mais. Conforme censo realizado pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), durante a etapa de vacinação contra a febre aftosa em novembro do ano passado, constatou-se a expansão da atividade. O aumento anual foi de 2,7%, com isso, o plantel passou de cerca de 28,5 milhões de cabeças para aproximadamente 29,2 milhões, um acréscimo de mais de 771 mil animais, sendo cerca de 590 mil fêmeas até 25 meses (matrizes) e aproximadamente 174 mil bezerros de 0 a 12 meses. Após uma queda no número de cabeças nos anos de 2013 e 2014, o Estado atingiu em 2015 o maior rebanho de sua história.
Além desse marco, o ano de 2016 começa com outra importante conquista para o segmento pecuário. Em janeiro, o Estado está completando 20 anos sem registro de focos de febre aftosa. Em balanço divulgado ontem pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e pelo Indea/MT, Mato Grosso registrou na última etapa de imunização, realizada em novembro de 2015, cobertura vacinal de 99,59% do rebanho estadual, momento em que a aplicação da dose é obrigatória em animais de todas as idades, nos chamados de ‘mamando a caducando’. Foram imunizados 29,13 milhões de animais contra a doença.
Com a vacinação acima dos 99% desde 2005, o Estado também se mantém no topo da lista com maior índice de imunização contra a febre aftosa entre os Estados da federação.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, pontuou que o bom índice de vacinação é um resultado do esforço do governo do Estado que entende a defesa agropecuária como fundamental para sustentar a economia de Mato Grosso. Prova disso é o aumento no orçamento do Indea/MT, que passou de R$ 9 milhões no ano passado para R$ 20 milhões em 2016. “É um entendimento do governo de que não conseguimos vender uma boa carne, tanto no mercado interno quanto no externo, se o nosso produto não tiver a garantia de qualidade do ponto de vista sanitário”.
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