Brasil deve tornar produção de carne bovina mais eficiente para sustentar posição no mercado global, diz Rabobank

Publicado em 21/12/2015 11:28

A cadeia de produção de carne bovina brasileira é considerada ineficiente em comparação a outros grandes produtores e exportadores, e precisará melhorar para que o país se mantenha como um dos líderes no fornecimento do produto, avaliaram analistas do Rabobank em recente relatório.

O setor de carne bovina no Brasil, historicamente, se beneficiou de terras de pastagem abundantes para produção de boi gordo alimentado com capim, o que permitiu forte crescimento da produção do país. Mas o Rabobank avalia que a degradação de pelo menos metade das pastagens brasileiras, mais recentemente, tem reduzido a eficiência na produção.

Enquanto nos EUA animais são abatidos em até dois anos, no Brasil não é raro encontrar animais de 4 ou mais anos de idade nas pastagens, disse o banco. Apesar de haver produtores no Brasil com “excelente performance” na produção, a média nacional ainda está bem abaixo do potencial que o país pode alcançar com o desenvolvimento da cadeia de produção, segundo os analistas.

“De acordo com o USDA (Departamento da Agricultura dos Estados Unidos), grandes importadores vão demandar 10,1 milhões de toneladas de carne do mercado internacional em 2024 – um volume adicional de 2,8 milhões de toneladas se comparado a 2014”, informaram os analistas no relatório. 

Leia a notícia na íntegra no site CarneTec

Tags:

Fonte: CarneTec

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Volume exportado de carne bovina alcança 162,5 mil toneladas até a terceira semana de julho/24
Scot Consultoria: Preços inalterados nas praças paulistas
Boi: arroba firme no mercado físico deve enfrentar dois desafios, concorrência com frango após suspensão de exportações e chegada do confinamento
Exportação de carne bovina em Mato Grosso dispara no primeiro semestre de 2024
Radar Investimentos: A semana no mercado físico do boi gordo deve começar com os pecuaristas ainda fortalecidos nas negociações
Radar Investimentos: Cotações futuras registraram movimentações distintas na B3