Boi Gordo: Indicador recua 0,12% e tem R$ 146,09/@ á vista nesta 4ª feira
Os dados do IBGE do 3T15 confirmam o processo de retenção de fêmeas de bovinos no rebanho do Brasil. Em nossos cálculos, a participação das fêmeas nos abates formais caiu 2,3 pontos percentuais no 3T15 vs 3T14. Já o abate total de bovinos teve recuo de 10,6% na mesma base de comparação.
Indicador do boi gordo tem, nesta quarta-feira (16), R$ 146,09 por arroba, à vista, e ligeira baixa de 0,12%.
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A seguir, veja um resumo do mercado de carnes:
Boi Gordo: Mercado deverá ficar de lado com ajustes pontuais nos próximos dias
Por Maisa Módolo, engenheira agrônoma da Scot Consultoria
Houve ligeira melhora da oferta de animais terminados nos últimos dias. As chuvas estão regulares em parte das regiões confinadoras, o que leva à concentração da saída do restante de animais do cocho.
As programações de abates dos frigoríficos não estão apertadas, ocasionando diminuição da pressão de compra. Assim, a demanda das indústrias pelos animais terminados não está alta, o mercado não está comprador.
Outro fator que leva à menor movimentação são as vendas na ponta final da cadeia, que não estão em ritmo acelerado.
A intensidade dos abates está moderada, ou seja, as indústrias desaceleram o ritmo dos abates a fim de controlar os estoques de carne e de evitar oscilações negativas nos preços.
Nos próximos dias é esperado que o mercado ande de lado, com ajustes pontuais nas cotações.
Frango Vivo: Santa Catarina registra leve alta de preços nesta 3ª feira
Por Sandy Quintans
Nesta terça-feira (15), as cotações para frango vivo tiveram alta em Santa Catarina. No Sul Catarinense os preços subiram 1,42% e a referência para a praça fechou o dia em R$ 2,15 pelo quilo. Nas demais regiões, o cenário é de preços estáveis, assim como em grande parte do mês.
De acordo com o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o setor não está conseguindo espaço para reajustes de preços, apesar de período de auge no consumo para as proteínas. Além disto, nem mesmo os altos custos de produção têm alavancado as cotações em diversas praças.
IBGE
Os abates de frango tiveram novo recorde neste terceiro trimestre de 2015, segundo balanço divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado nesta terça-feira. Foram abatidas 1,50 bilhão de cabeças de frangos, com alta de 7,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 6,9% na comparação com o mesmo período de 2014.
Ainda de acordo com a pesquisa, a região sul lidera com 60,2% do abate nacional de frangos, seguido pela região sudeste com 19,2%.
Suíno Vivo: Após baixas em SP e RS, mercado registra preços estáveis nesta 3ª feira
Por Sandy Quintans
Nesta terça-feira (15), as cotações para o suíno vivo enceraram estáveis nas principais praças de comercialização. No último fechamento, novas referências haviam sido registradas em São Paulo e Rio Grande do Sul, que definiram preços mais baixos que os da última semana. Já em Minas Gerais, a bolsa de suínos optou pela manutenção de preços, que segue em R$ 4,40 pelo quilo do vivo.
Em São Paulo, a referência para os próximos dias ficou em R$ 79/@ a 81/@ - o equivalente a R$ R$ 4,21/kg a R$ 4,32/kg, segundo informações divulgadas pela APCS (Associação Paulista de Criadores de Suínos). No Rio Grande do Sul, a pesquisa semanal da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos de Rio Grande do Sul), apontou preços médios em R$ 3,85/kg para o estado. A referência anterior para a praça estava em R$ 3,89/kg.
De acordo com analistas, novas altas podem ser registradas para o mercado com as preparações para festas de final de ano, mas devem ser mais comedidas. A Scot Consultoria aponta que nem mesmo os resultados positivos de embarques e período de maior consumo têm proporcionado aumento de preços.
IBGE
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta terça-feira, o balanço trimestral de abates para suínos, que voltou a bater recorde. “No 3º trimestre de 2015 foram abatidas 10,18 milhões de cabeças de suínos, representando aumentos de 5,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 5,5% na comparação com o mesmo período de 2014”, apontou a pesquisa.