Intenção de confinamento de gado deve aumentar em MT
A intenção de confinamento de gado em Mato Grosso aumentou 24%, de acordo com números levantados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) a pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Se confirmada a projeção, os pecuaristas do Estado devem confinar 789,66 mil cabeças, frente as 636,66 mil animais do ano passado.
A capacidade estática dos confinamentos de gado também aumentou, alcançando o maior índice dos últimos seis anos com 895,53 mil cabeças – acréscimo de 6% em relação a capacidade de 2014, que foi de 846,43 mil animais. Além disso, essa elevação fez com que a capacidade estática ficasse próxima à observada em 2013, a maior do período (891,43 mil cabeças), até agora. Esse aumento da capacidade estática mostra que os confinadores estão otimistas com a atividade, apesar da elevação dos custos.
O gerente de projetos de projetos da Acrimat, Fábio da Silva, explica que embora os números mostrem uma intenção maior dos produtores em confinar, é preciso fazer as contas para que não tenham prejuízos. “O confinamento ainda é uma ferramenta estratégia que precisa ser tratada com cautela e profissionalismo”. Conforme ele, é importante que o produtor esteja sempre antenado ao mercado e constantemente melhorando sua forma de trabalhar, buscando novos recursos para aumentar o rendimento e rentabilidade da atividade.
Regionalmente, o destaque fica por conta do médio-norte, onde o rebanho confinado deve aumentar mais de 80 mil cabeças em 2015, representando quase 30% do total. A região sudeste também deve aumentar seu rebanho confinado, representando o segundo maior volume do Estado, com uma fatia de 22,8% do total. Apesar da representatividade de apenas 6,9%, a região norte foi a que mais cresceu em relação ao ano passado, passando de 34,8 mil para 54,3 mil cabeças fechadas, um aumento de 55,9%.
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