RS e SC serão áreas livres de peste suína clássica
Os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina vão receber na próxima semana, em Paris, o certificado de área livre de Peste Suína Clássica (PSC) da Organização Mundial de Saúde Animal. É a primeira vez que a OIE vai reconhece zonas e países livres da doença.
Uma comitiva de autoridades e representantes de entidades gaúchas irão comparecer à 83ª Assembleia de Delegados que começa no dia 24 de maio na capital francesa. O fato histórico tem alta relevância para a produção sulista de carne suína. Rio Grande do Sul e Santa Catarina são responsáveis por quase 70% das exportações brasileiras do produto. No estado gaúcho, a cadeia movimentou, em 2014, mais de U$ 13 bilhões.
Para alcançar a certificação de área livre de PSC, foi realizado um trabalho conjunto entre os setores público e privado desde o início dos anos 1990. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, acredita que este é o caminho para o avanço de status em diversas frentes. “O setor de suínos deu o exemplo de que aliando forças e distribuindo atribuições é possível progredir. Esta é uma vitória de toda a cadeia produtiva que, junto com o serviço oficial, cumpriu as exigências e manteve longe do rebanho esta grave enfermidade”, conclui Kerber, que irá acompanhar a certificação em Paris.
Atualmente, 15 estados* e o Distrito Federal são reconhecidos nacionalmente como áreas livres da doença. A partir da próxima semana, RS e SC terão reconhecimento internacional.
Áreas com reconhecimento nacional de área de PSC: Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
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