Ibope com Ciro: Serra aumenta vantagem sobre Dilma!

Publicado em 18/02/2010 09:07

1. Entre os dias 25 e 29 de janeiro, o Instituto Sensus realizou pesquisa, dando Serra 33,2%, Dilma 27,8%, Ciro 11,9% e Marina 6,8%.
                
2. O Diário do Comércio de SP divulgou pesquisa Ibope realizada entre 6 e 9 de fevereiro. Serra teve 36%, Dilma 25%, Ciro 11% e Marina 8%. (Agência Estado, 17). No Ibope, Serra amplia a diferença de 5,4 pontos do Sensus para 11 pontos, agora.
                
3. Na simulação de segundo turno, Serra teria 47%, crescendo 11 pontos, e Dilma 33%, crescendo 8 pontos.
                
4. A novidade são as altas taxas de rejeição anotadas pelo Ibope: Ciro 41%, seguido por Marina Silva com 39%, Dilma com 35% e Serra com 29%, o que pode significar uma rejeição aos políticos em geral, em função dos escândalos sequenciais que chocam a população.
                
5. Dos entrevistados, 34% querem continuidade, 29% querem continuidade com mudanças, 25% querem continuidade apenas de alguns programas com muitas mudanças, e 10% querem a mudança total do governo. Estes 35% que querem muitas mudanças ou mudança total, são na verdade a rejeição ao governo Lula, independente de simpatias pessoais por ele. É o número mais alto nesse sentido nos dois últimos anos. Os 34% sinalizam o teto futuro de Dilma.

6. Sem Ciro, Serra ganha no primeiro turno. Serra 41%, Dilma 28%, Marina 10%.

7. São 47% os que dizem ter pouco interesse ou nenhum interesse na eleição para Presidente.
                                
8. Com Ciro, no Norte e Nordeste Dilma bate Serra: 30% a 28% e 33% a 28%.
                                
9. Sem Ciro, Serra bate Dilma no Norte e Nordeste: 33% a 31% e 36% a 35%.
                                
10. O voto pré-decidido: Com Certeza Votaria Nele: Serra 30%, Dilma 20%, Ciro 8%, Marina 6%.
                             
11. Quem será o novo presidente? Serra 45%, Dilma 26%, Ciro 7%, Marina 3%.

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PESQUISA COM TURISTAS NO CARNAVAL!
                              
Univercidade-Bayard Boiteux-Cesgranrio-Planet Work, entre 14 e 17 de fevereiro, com 1.000 turistas estrangeiros.
               
1. Pontos Negativos: 29% Sujeira \ 23% Segurança \ 18% informação turística \  12% sinalização turística \ 9% ingressos do sambódromo \ 7% metro \
2% taxis.
               
2. Pontos Positivos: 32% eventos carnavalescos nas ruas (blocos) \ 24% população anfitriã \ 19% prestação de serviço \ 13% diversidade cultural \ 8% natureza exuberante \ 4% transporte urbano.
              
3. Desfiles no sambódromo (60% esteve no sambódromo) Avaliação: 75% excelente \ 14% Muito bom \ 7% bom \ 4% ruim.
             
4. Avaliação de Segurança em Área Turística: Ruim+Muito Ruim 48%.
             
5. Atrativos mais visitados: Pão de Açúcar, 35% \  Praias, 26% \ Corcovado, 22% \ Jardim Botânico, 12% \ Atrativos culturais, 5%.

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CRAQUES DE FUTEBOL NO BRASIL: AUMENTA A PROBABILIDADE DE QUEM NASCE NO PRIMEIRO TRIMESTRE!

Um trimestre corresponde a 25% do ano. Mas entre os 10 últimos "Bola de Ouro" da revista Placar - 66,6% nasceram no primeiro trimestre. Entre os dez maiores artilheiros da seleção brasileira, 41,6% nasceram no primeiro trimestre. Veja.

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POBREZA, INDIGÊNCIA, DESIGUALDADE E CARGA TRIBUTÁRIA: BRASIL E AMÉRICA LATINA!

(Quadros do estudo Evasion e Equidade em America Latina, de Juan Jiménez, Juan Carlos Sabaini e Andrea Podestá)

1. A redução das taxas de pobreza e de indigência foi geral na América Latina entre 1990 e 2008 e não só no Brasil: América Latina 1990: Taxa de Pobreza: 25,8%. Taxa de Indigência: 22,5% - Total: 48,3%. / América Latina: 2008: Taxa de Pobreza: 20,1%. Taxa de Indigência: 12,9% - Total: 33%.

2. Índice de Gini (desigualdade) - (2007): OCDE: 0,31 \ EUA 0,38 \ América Latina: 0,53 \ Brasil: 0,58, em último lugar.

3. Carga Tributária sobre o PIB (2007/2008): Brasil: 35,1% \ Argentina: 29,9% \ Uruguai: 23,2% \ Chile: 21,1%.

4. Estes dados podem ser encontrados no início do estudo citado (até a página 28, de 364 páginas).

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BRASIL: GASTO PÚBLICO EM EDUCAÇÃO E OUTROS SETORES EM CADA NÍVEL DE GOVERNO! 2008!

(Do Estudo "Sistema Educacional e Política Fiscal no Brasil", de Pedro Jucá Maciel).

1. Gasto em Previdência Social: Governo Federal: 51,1% \ Estados 15% \ Municípios 6%.

2. Gasto em Educação: Governo Federal: 5% \ Estados 22% \ Municípios 26%.

2.1. Gasto por aluno na Educação em Reais (2007). Total por ano: 2.335 \ Pré-Escola: 1.647 \ 1\4 séries: 2.166 \ 5\8 séries: 2.317 \ Ensino Médio: 1.572 \ Ensino Superior: 12.322.

2.2. Proporção dos alunos de 15 a 17 anos que estudam 4 horas ou mais por dia (2009): Brasil: 37,22% \ Brasília 79,25% \ S. Paulo: 59,15% \ Espírito Santo: 58,97% \ Minas Gerais: 54,27% \ Rio de Janeiro: 51,74% \ Curiosamente Santa Catarina apenas 5,49% em último, Rio Grande do Sul em décimo nono com 18,75% e Paraná em décimo quinto com 24,33%.

2.3. Gasto em Educação em relação ao PIB: Brasil 5,1% (Estados 2,3%, Municípios 1,9%, Governo Federal 0,9%).

3. Número de Profissionais no Brasil: Educação Infantil 201.232 \ Primeiro Grau: 1.402.891 \ Nível Médio: 348.831 \ Professor de Nível Superior em Educação: 139.575 \ Professor de Ensino Superior: 143.425. Outras profissões: Administrador de Empresas: 502.895 \ Advogados: 271.241

4. Gasto em Saúde: Governo Federal 9,8% \ Estados 15% \ Municípios 23%.

5. Gasto em Transportes: Governo Federal: 2,6% \ Estados: 6% \ Municípios 3%.

IPHAN-RJ POLITIZADO PERDE QUALIDADE TÉCNICA E SERIEDADE NAS DECISÕES! PATRIMÔNIO EM GRAVE RISCO!

1. O Sr. Carlos Fernando de Andrade é um antigo quadro do PT carioca. Já foi candidato a deputado estadual, tendo recebido uma votação pífia. Foi também subsecretário de planejamento no Governo Benedita. Pela primeira vez em sua história recente, o Iphan do Rio de Janeiro é dirigido por alguém estranho aos seus quadros. Rompeu-se uma tradição de que aquele órgão fosse dirigido por técnicos talentosos formados na tradição de preservação do patrimônio e colocou-se ali um representante do PT disposto a fazer qualquer coisa para contentar seus aliados no PMDB. E assim, o importantíssimo acervo cultural do Rio de Janeiro está posto na bandeja das negociações.

2. No caso do espigão da Lapa, foi do Superintendente a ideia de reunir as edificações anteriormente propostas, e que já desrespeitavam o gabarito então vigente, numa única torre de 44 andares, conforme confessado pelo mesmo aos jornais. No caso do “cubão” do BNDES o superintendente apressou-se em afirmar que não via nada de errado em que o novo prédio concorresse em altura com os telhados do Convento de Santo Antônio. Na Marina da Glória, sua atuação parece ser a de dar suporte a qualquer projeto proposto por seus novos controladores.

3. Agora, quando a prefeitura tenta negociar o aumento do gabarito dos terrenos no entorno do Sambódromo, o que implica numa grande interferência na ambiência do mesmo (os "3 S" corredor estudado pelo arquiteto português Nuno Portas), na demolição radical da antiga fábrica da Brahma, ambos tombados, o Sr. Carlos Fernando novamente vem a público defender tal ideia. Note-se que não há qualquer tombamento federal envolvido, mas é o Superintendente o escalado para dar a aparência de normalidade a estes fatos.

4. A cooperação e solidariedade entre os representantes dos diversos níveis de preservação do Patrimônio – municipal, estadual e federal – é uma característica da atuação desses órgãos. Jamais um desses representantes deu alguma declaração pública que pudesse fragilizar a posição dos demais. No entanto, foi exatamente o que o Sr. Carlos Fernando fez: meteu-se onde não devia, deixando os demais órgãos sujeitos às pressões de seus respectivos chefes de executivo.

5. E aí vem mais uma. A Universidade Mackenzie está buscando na Prefeitura uma licença para a construção de uma torre no lado oposto torre do BNDES, e ao lado da Catedral Presbiteriana, bem tombado pelo Estado do Rio de Janeiro. Por que todos não vão para a área portuária? Seria um alavancador suficiente para sua revitalização.

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Fonte: Blog do Cesar Maia

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