De presidente a presidiário, o Petismo persiste como potente alucinógeno

Publicado em 29/01/2018 08:59
por Percival Puggina, na Gazeta do Povo

Por Percival Puggina

A persistência de alguns seguidores mostra que, apesar do prazo de validade vencido, o petismo persiste como um potente alucinógeno.

Enquanto apreciava os minuciosos e precisos votos dos desembargadores federais que aumentaram as penas de Lula, eu me lembrava do powerpoint. É, esse mesmo em que você está pensando e que foi empregado pelo MPF, em 2016, para mostrar a rede da organização criminosa já identificada pela Lava Jato, tendo Lula no centro das atividades. Em relação às investigações da força-tarefa, aquele powerpoint representava o conhecido bordão – “Não entendeu? Quer que eu desenhe?”. Pois foi exatamente a posição proeminente de Lula que, neste processo, em grau de recurso, levou os desembargadores federais a lhe agravar a pena. Uma pessoa em tão alta função não poderia fazer tais usos de seu poder.

Na maioria dos processos contra o ex-presidente salta aos olhos o fato de tantos empreiteiros e empresários se sentirem devedores a ele dos favores que lhes eram sugeridos ou solicitados: o aluguel do apartamento vizinho ao seu em São Bernardo do Campo, o tríplex de Guarujá e seus equipamentos, o depósito da “tralha” da Presidência, o terreno para o Instituto Lula, os convites para as palestras de alto cachê, a conta corrente no Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht e o sítio de Atibaia formam a parte já visível desse iceberg de relações espúrias.

Lula e o lulismo, o PT e o petismo se consideram protagonistas de um projeto socialista, opção presente em praticamente todos os documentos do partido. O resultado, desde a fundação em 1980, é uma insubmissão à ordem vigente, que acusam de ser burguesa, elitista e desatenta ao bem dos pobres. Lula e o PT estão, assim, do outro lado do muro ideológico que constroem, assumindo-se como protagonistas da justiça social, insubmissos às exigências da moral burguesa, fazendo de seus bandidos “guerreiros” e “heróis”. Eis aí o selfie do lulismo e do petismo, a imagem que reproduzem sem cessar e na qual se veem essencialmente virtuosos. Ela, a autoimagem, “santifica” todas as ações praticadas à margem da lei! Por isso, age o PT dentro e fora das instituições, conforme lhe convenha a cada momento ou circunstância. A regra de ouro é a própria conveniência, sempre vista, mesmo quando puramente pessoal, como subsídio ao projeto revolucionário. E tudo se justifica pela suposta supremacia moral que seria inerente ao projeto político. Se o leitor não percebeu, acabei de traçar um denominador comum a todos os totalitarismos e a seus abusos.

Pois bem, o alto comando e a plebe petista estiveram em Porto Alegre. Enquanto a elite socialista se hospedou no Sheraton, a patuleia acampou num parque, à beira do Guaíba, sob chuva e vento. Enquanto a turma do andar de cima se regalou nas mais sofisticadas churrascarias da cidade, a turma sob a lona, a turma da pobreza que não existe mais, a turma que, segundo Lula, agora “viaja de avião”, foi no cardápio tradicional: sanduíche de mortadela.

Após 14 anos no governo, o legado desse suposto zelo pelos pobres inclui, também, o estrago causado pela propaganda do socialismo, que, mentalmente, arrasta parcela da nação para o atraso. E vai além, exibindo a pobreza que vemos, os 13 milhões de desempregados, a economia em frangalhos, a desastrosa educação pública, os precários serviços de saúde e a criminalidade multiplicando seus indicadores em proporções aterrorizantes. Um dano que talvez não se repare em uma década.

PT não entendeu nada, não aprendeu nada, não esqueceu nada e parece atuar de forma deliberada para que Lula vá para a cadeia (por REINALDO AZEVEDO)

O PT não entendeu nada. E essa é uma das razões por que o ex-presidente Lula está em palpos de aranha. E, se ele não der um murro na mesa e ordenar que seus subordinados ideológicos parem de falar besteira, as coisas só vão piorar para o seu lado. A Folha desta segunda traz uma entrevista com a senadora Gleisi Hoffmann (PR), que preside o PT e previu cadáveres se o chefão petista for preso. Chega a ser constrangedor. De saída, ela fala uma bobagem monumental também para seus propósitos.

Em vez de fazer o óbvio e dizer que aposta numa decisão favorável a Lula no STF, ela larga esta pérola: “Não acredito que a corte suprema vai deixar acontecer uma barbaridade dessas. Seria uma violência não só contra o Lula, mas contra a democracia e o povo brasileiro, pela representatividade que ele tem no país.” Ou por outra: a questão da justeza ou não da condenação — as tais provas — conta menos do que o argumento da “representatividade”. Por esse caminho escolhido por Gleisi, cada político teria uma cota de crimes proporcional à sua popularidade. É um espanto.

Setores do próprio petismo voltam sua mira, pasmem!, para Cristiano Zanin, advogado de Lula. Pergunte a qualquer criminalista, de qualquer tendência, e eu os conheço aos montes, e a esmagadora maioria dirá tratar-se de um profissional competente, técnico. Não para a turma que acredita que o tribunal é palco para um embate de natureza política. Ora, qualquer pessoa razoável sabe que esse não é um bom caminho. Se o ex-presidente tem alguma chance, no que diz respeito ao direito — não ao domínio da política —, ela está na evidência, reconhecida por qualquer pessoa que não esteja fazendo militância, de que a condenação se deu sem provas. Não se apresentou a materialidade do que está na denúncia.

Malfeitos foram cometidos às pencas na Petrobras, e o PT tinha a chave do que acontecia na empresa. É claro que fica difícil supor que Lula não soubesse de parte ao menos dos malfeitos. Ora, que o assunto seja tratado no inquérito que cuida do caso: ele existe e tramita no STF. Em vez disso, o juiz Sérgio Moro e o TRF-4 preferiram usar o modestíssimo tríplex como uma espécie de pretexto para punir Lula pelo conjunto da obra. A consequência da condenação é sua inelegibilidade — da qual, estejam certos, ele não escapará.

É precisamente nesse ponto — ainda voltarei ao assunto várias vezes — que o PT evidencia, para citar o que já é quase um clichê, que “o PT não aprendeu nada nem esqueceu nada”, a exemplo do que disse o embaixador Maurice Talleyrand sobre os Bourbons.

Olhem para o processo político. Se formos considerar os partidos no seu conjunto e as lideranças mais importantes do país, o PT, por incrível que pareça e mesmo tendo sido apeado do poder — e não foi pela Lava Jato, e sim pela soma de recessão, inflação alta, desgoverno e, bem, pedalada —, foi o que menos sofreu. Não fosse a Lei da Ficha Limpa, relatada pelo petista José Eduardo Cardozo e sancionada por Lula, com o apoio unânime do partido, o poderoso chefão petista estaria caminhando para um terceiro mandato.

Não obstante, os petistas insistem na conversa mole de que a Lava Jato é parte da conspiração de golpistas, na qual inclui seus adversários ideológicos, não se dando conta de que o clima facistoide contra os políticos, contra os setores da Justiça que não se subordinam à operação, contra as garantias fundamentais, não escolhe bandeira partidária. Uma parte da burocracia do Estado, inalcançada e inalcançável por punições se cometer erros e crimes, resolveu se voltar contra a sociedade da representação, que seria corrupta na sua essência.

Como dar resposta certa quem está com o diagnóstico errado? O único fio de esperança para Lula não ser preso — inelegível, ele já é — está no universo do direito, não da política. Insistir na besteira de que uma eleição sem o petista é, por sua natureza, ilegítima só encurta o caminho entre Lula e a cela. E a razão é simples: condescender com a tese implicaria considerar que Lula teria de ser posto acima das leis e das instituições.

É de uma supina estupidez. Mas sabem como é? O partido que sempre defendeu tudo para os seus amigos, menos a lei, e nada para seus inimigos, nem a lei, não mudou: nem aprendeu nada nem esqueceu nada.

O pierrô condenado (em O Antagonista)

Na semana que vem, véspera de Carnaval, Emilio Odebrecht e Léo Pinheiro serão interrogados pelo juiz Sergio Moro sobre o repasse de propinas para Lula na reforma do sítio em Atibaia.

O STF está armando para tirar o quadrilheiro da cadeia, mas nada poderá impedir que ele seja condenado mais duas vezes pela Lava Jato.

Valdemar Costa Neto desistiu de Lula.

Segundo o Valor, o mensaleiro não deve apoiar nem mesmo o novo poste de Lula:

“O discurso oficial no partido é de que a decisão será só em abril ou maio, quando o quadro eleitoral estiver mais claro e o recurso de Lula ao próprio TRF-4 provavelmente já julgado, mas reservadamente dirigentes partidários dizem que não há chance de o PR embarcar numa aventura jurídica. As chances de apoiar um outro nome do PT também são mínimas.”

Essa é a maior prova de que o chefe da quadrilha está acabado.

Por que é uma loucura um condenado no Planalto (O Antagonista)

Imagine-se Lula na Presidência da República, depois de uma campanha na qual os eleitores desinformados — e eles são dezenas de milhões — caíssem no conto do “defensor dos pobres perseguido pela elite”.

O ministro da Justiça seria escolhido por um condenado pela Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro.

O diretor da Polícia Federal seria escolhido por um condenado pela Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro.

O Procurador Geral da República seria escolhido por um condenado pela Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro.

O Advogado Geral da União seria escolhido por um condenado pela Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro.

Novos ministros do STJ e STF e desembargadores federais seriam escolhidos por um condenado pela Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro.

O presidente da Petrobras seria escolhido por um condenado pela Justiça em ações de corrupção e lavagem de dinheiro movidas pela própria empresa.

É uma loucura o STF permitir que esse atentado contra a democracia possa ser concretizado.

É simplesmente uma loucura.

O acórdão Lula

O STF pode tirar Lula da cadeia de duas maneiras: dando-lhe um habeas corpus ou revendo a possibilidade de prender os condenados em segundo grau.

“Ministros sinalizam que a segunda opção é plausível”, diz Leandro Colon, de Folha de S. Paulo.

“Passariam, sem pudor, a borracha na regra em vigor e decidiriam que seria preciso esperar decisão final do STJ para que a sentença condenatória fosse aplicada. Não impediriam no longo prazo a prisão do ex-presidente, mas dariam um bom refresco a ele.

A corrida presidencial sem Lula

A Exame informa que, em relatório, a Eurasia avaliou o cenário da corrida presidencial com Lula fora do páreo:

— A ausência de Lula deixaria o caminho mais fácil para Geraldo Alckmin, do PSDB, chegar ao segundo turno;

— O candidato Jair Bolsonaro mostra resiliência.

O MUNDO DESCOBRIU QUE LULA TAMBÉM É MORTAL

Por Pedro Henrique Alves, publicado pelo Instituto Liberal

O Lula é exatamente aquilo que denomino de “deus político”. A ele não importa o crime que cometa, a loucura que pregue, e nem as provas de sua má conduta, seus vassalos sempre estarão prontos para gritar seu nome e se martirizar por suas causas. O fato que vimos na esquerda em geral, durante e após o término do julgamento do caso tríplex, é um fenômeno que em outra época tive a chance de escrever sobre: os militantes parecem não se importar com as provas que mostram Lula como chefe dos esquemas de propinas entre as empreiteiras e políticos, nem com os favores ilícitos que ele recebeu em troca de sua influência e denominações de cargos. Não se importam com as três horas dispostas pelo desembargador João Pedro Gebran para ler em minúcias as provas materiais e testemunhos comprobatórios que colocavam Lula no centro do esquema corruptor; não importa, por fim, os fatos, e nem mesmo se o próprio ex-presidente em vídeo se declarasse culpado, ainda sim haveria militantes para construir uma conspiração qualquer a fim de justificar seu deus e suas doutrinas. Por fim, eu exorto para que se paremos de apresentar as provas recolhidas pelas investigações; é jogar pérolas aos porcos.

Em suma, para aqueles que se dispõe a adorar inviolavelmente um ídolo, prova nenhuma é capaz de convencê-lo da corruptividade de seu manipanso. Lula se tornou um mito político na mesma esteira de seus compadres: Che Guevara, Fidel Castro e Nicolás Maduro; ele se tornou uma espécie de símbolo que, a todo custo deve ser preservado. E, como bem sabemos, a mentalidade socialista gira em torno de finalidades e não de meios. Sendo assim, não importa se os meios utilizados por Lula foram ou não corruptivos, o que importa é o fim que se alcançará com a sua defesa. Por isso eu afirmo acima: prova alguma é suficiente para a esquerda; sempre haverá um porquê criado para justificar o ídolo, sempre haverá uma “conspiração política” pronta ser utilizada a fim de legitimar suas histerias.

Não obstante, numa democracia real, não há espaço para divindades humanas; nossa república não é gerida por deuses e nem por ídolos. Ao contrário do que Rousseau pensava, numa democracia não há lugar para uma religião civil, muito menos para um Leviatã estatal ― como quis Hobbes. A democracia se faz na finitude, a democracia se faz de efemeridades e possibilidades de equívocos; em Barbaria em Berlim, Chesterton simbolizava a sociedade como sendo uma união entre a montanha do ontem e o cume do amanhã, e essa ligação era feita por uma fina corda, a democracia. A democracia é, pois, uma fina e corruptiva corda que deve ser resguarda e protegida daqueles que tentam monopolizar as montanhas e se erguerem como titãs. Chesterton também afirmava, em Ortodoxia, que a sociedade era construída através da “democracia mortos”, isto é, do diálogo entre os mortos e os nascituros, a tradição e a ciência, nessa trama não há espaço para ídolos partidários, para semi-deuses.

A democracia é feita de homens e para homens, no paraíso o sistema político é uma monarquia absoluta, um reino onde a hierarquia celeste não permite o voto. Mas na terra, nossos líderes são todos feitos de carne, e como disse o desembargador Leandro Paulsen: “aqui ninguém pode ser condenado por ter costas largas, nem ser absolvido por ter costas quentes”. Lula sangra assim como eu e você, ele não é juridicamente isento de qualquer obrigação. Uma mulher que chora a morte de um filho e aplaude a morte de outro não pode ser chamada mãe; assim como uma sociedade que se excita com prisão de um delinquente enquanto sabota o julgamento de outro não é digna de ser chamada de democracia.

Se existe alguma igualdade possível nesse mundo parco e errante, essa igualdade está no fato de que ninguém está vagando sobre a lei. Parece tolice, mas deixe-me afirmar categoricamente, o Lula é um mero mortal submetido a todas as leis naturais e positivas que eu e você estamos. Acreditem.

José Osvaldo de Meira Penna afirma em seu livro: A ideologia do século XX: Ensaios sobre o nacional-socialismo, o marxismo, o terceiro-mundismo e a ideologia brasileira, seguindo as intuições de Carlos Rangel, que a América Latina possui um constante “sentir-se inferior”, e desse fato advém as paranoias constantes de que todos os nossos problemas são causas de terceiros: “porque os colonizadores”, “porque os escravagistas”, “porque os yankees”, “porque o capital exterior”. E nessa ladainha infinita adquirimos uma alma dependente e submissa; assim como nossos problemas sempre são causados por terceiros, se espera que eles também sejam resolvidos por um alquimista (ou político) qualquer possuidor de uma gnose (ou ideologia) salvadora. Do Estado ao vizinho, sempre é função de outro sanar nossas aporias.

E neste estado de espírito vegetativo, nos adaptamos à ideia que devemos ser adestrados, devemos possuir um líder que nos mantenha domados; um deus que se ergue sobre o Olimpo e nos diz o que fazer, o que falar e pensar. Isso é uma constante em várias partes do mundo, é verdade, mas com certeza vemos isso acentuado na América Latina. Se olharmos para o século passado veremos a ânsia que esse continente possui em encontrar, defender e até se martirizar em nome de um líder ou ideia que se erga como redentora. Um fenômeno moderno, afirma Eric Voegelin e Raymond Aron, de uma sociedade que perdeu o sentindo de transcendentalidade. Já que agora a religião não é mais escatológica, mas sim uma religião civil, então nosso deus também há de ser um homem.

“É verdade que o comunismo atrai ainda mais quando o trono de Deus está vazio. Caso o intelectual não se sinta mais ligado nem à comunidade nem à religião dos seus antepassados, ele pede às ideologias progressistas o pleno preenchimento da sua alma” (ARON, 2015, p. 267)

Lula assume no Brasil a imagem do imaculado, aquele que deve a todo custo ser liberto das amarras do capitalismo para que seu reino se faça real. Usa o esquema do “nós contra eles”, se ergue como o último cruzado contra os poderes da “elite”.

Ele disse em seu Twitter que não irá abaixar a cabeça para a elite brasileira. Não mesmo, não faz o tipo dele pedir propinas e favores de cabeça baixa. Muitos acham que isso é uma espécie de cruzada do “pobre” contra o capitalismo, saiba que Lula só foi condenado porque se chafurdou no lamaçal da corrupção monetária dos grandes capitais do ramo das empreiteiras. Ademais, como se chama aquele indivíduo que tem um triplex no Guarajá, uma cobertura em São Bernardo do Campo, e um sítio em Atibaia, senão “elite”? Ou vocês realmente acham Lula é um pobre?

É uma briga contra a lógica ― contra os fatos ― dizer que aquele que comprovadamente recebeu favores, propinas e endossos corruptos da “elite” é o Robbin Hood da sociedade brasileira. Isso já é um problema de esquizofrenia política, não se trata mais de defesa de princípios, mas sim de ausência de sanidade mental. Talvez Lyle H. Rossiter tenha razão.

Por fim, ontem vimos a condenação de um verdadeiro titã, um homem que a muitos é um híbrido de deus-homem, um ser que vivia inalcançável no cume de sua ideologia, cercado por servos que o protegiam e o glamourizavam com adornos de redentor. A democracia nacional dependia de uma resposta clara: afinal, a lei é ou não é para todos? Luiz Inácio Lula da Silva, sendo condenado, mostra que essa nação ainda nutre alguns princípios, que nem tudo está perdido. Ontem a justiça brasileira bateu na porta do Olimpo defasado e exigiu que o seu deus corrupto descesse de seu trono; mostrou que se a democracia existe, nela Lula também será tratado como mero cidadão.

Nunca as palavras de Sêneca ― filósofo romano ― se fez tão claro quanto nesse momento: “Vergonha daquele a quem, pela idade avançada, falta fôlego nos tribunais, defendendo causas vis e buscando o aplauso de um auditório ignorante” (SÊNECA, 2005, p. 82).

Referência:

ARON, Raymond. O ópio dos intelectuais, Três estrelas: São Paulo, 2016.

SÊNECA, Lúcio Anneo. Sobre a brevidade da vida, L&PM: Porto Alegre-RS 2006.

 

O MUNDO DESCOBRIU QUE LULA TAMBÉM É MORTAL

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Fonte: Blog Reinaldo Azevedo

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