MÍRIAM LEITÃO X BOLSONARO: É POSSÍVEL CONCORDAR COM AMBOS? (por Rodrigo Constantino)

Publicado em 14/11/2017 19:14
e "William Waack, o jornalista que fascistoides, covardes e ressentidos querem manter bem longe do debate", por REINALDO AZEVEDO

A jornalista Míriam Leitão partiu para o ataque ao deputado Jair Bolsonaro, acusando o pré-candidato de nada entender de economia e de adaptar seu discurso apenas de olho no mercado financeiro, mas frisando que não são quatro aulas com um liberal que vão mudar uma essência nacional-estatista de décadas. Em seu texto, que mereceu destaque na página principal do Globo, ela concluiu:

Esse é o quadro das propostas econômicas dos candidatos que estão na frente na disputa eleitoral. Lula já governou o Brasil e sabe-se que ele tem opiniões mutantes sobre economia e tudo o mais. Neste começo de campanha tenta reconstituir a aliança com suas bases e por isso volta ao velho discurso. Já Bolsonaro tem um entendimento raso sobre o tema. A avaliação de que ele possa defender um pensamento liberal porque teve quatro aulas com um economista com essa crença só pode ser feita por quem tenha uma capacidade de análise igualmente superficial.

Estamos a um ano das eleições num país em que os cenários eleitorais são voláteis e há inúmeros casos de candidatos que pareciam viáveis até que perderam o pleito ou deixaram de estar na disputa. É cedo ainda. O ideal seria que os candidatos e suas equipes não formatassem ideias artificiais para receber elogios do mercado financeiro. É preciso muito mais do que isso para tirar o país da crise e levá-lo a um ciclo de crescimento sustentado.

Míriam Leitão tem um ponto, sem dúvida. A guinada liberal de Bolsonaro é muito recente e ainda instável para ser convincente. Ceticismo é saudável aqui. A postura correta é a de cautela diante das novas declarações do capitão, apesar de ser visível esse seu progresso na área econômica ao longo dos últimos meses – e não é algo apenas de agora.

Bolsonaro rebateu como de praxe: não passou recibo e detonou a jornalista, de forma um tanto deselegante, talvez pensando ser o Trump:

Em que pese a forma condenável de Bolsonaro, é preciso destacar que o conteúdo não errou tanto o alvo. Míriam Leitão acha que entende muito de economia, mas isso não é verdade. Já vi erros grosseiros da jornalista, como quando ela estranhou uma empresa, a Embratel, valer menos em bolsa do que tinha em caixa, ignorando a gigantesca dívida do lado do passivo.

Míriam é a típica tucana intervencionista, que banca a imparcial, mas que defende as principais bandeiras “progressistas”, como cotas raciais, feminismo, intervenção estatal na economia etc. Ainda investe pesado na narrativa de vítima da ditadura, como se seus camaradas comunistas daquela época lutassem, de fato, pela democracia, e não para instalar no Brasil o regime soviético.

Quando Míriam Leitão tinha que criticar o PT, ela sentia a necessidade de criticar, ao mesmo tempo, a “direita hidrófoba”, e sequer com coragem de citar meu nome e o de Reinaldo Azevedo, achou prudente nos atacar na mesma coluna em que tecia críticas aos marginais agressores petistas. É a típica “isentona” de esquerda, um tanto arrogante, que acha que sabe mais do que sabe.

Quando Janet Yelen foi apontada para chairman (ou seria chairwoman?) do Fed, Míriam vibrou, por conta do sexo da escolhida. Na época, questionei de forma meio grosseira, confesso, o que importava aquilo que o indivíduo tinha entre as pernas na hora de presidir um banco central. A jornalista preferiu fazer o que a esquerda sempre faz: bancou a vítima, mas não respondeu a pergunta, que expunha seu feminismo irracional.

Nada disso justifica, claro, a reação de Bolsonaro, ou invalida a crítica feita pela jornalista. Mas eis o ponto: a classe média está cansada da mídia manipuladora, dos covardes incapazes de bater para valer no PT, dos tucanos em cima do muro, do establishment que banca o imparcial, mas sempre pende à esquerda. Bolsonaro atiça essa revolta legítima, mas pode perder votos de pessoas mais moderadas, sem dúvida.

Em suma, pergunto se é possível concordar com ambos aqui? Sim, Bolsonaro ainda escorrega feio quando o assunto é economia, apesar de ao menos estar se esforçando e se aproximando de bons economistas liberais. Mas a conversão “repentina” demanda prudência e ceticismo. Sim, Míriam Leitão claramente não conseguiu fazer o luto de seu passado marxista, e tem uma queda pelo poder, pelo establishment.

Hoje vai chover! O dia em que concordei tanto com Míriam Leitão como com Bolsonaro…

Rodrigo Constantino

Se Bolsonaro chegar lá (em O Antagonista)

Jair Bolsonaro disse que o lugar de Miriam Leitão “é no chiqueiro da História”.

Igualou-se aos petistas.

A camisa preta faz mal.

William Waack, o jornalista que fascistoides, covardes e ressentidos querem manter bem longe do debate (por REINALDO AZEVEDO)

Está no Youtube um vídeo de pouco menos de 10 minutos. Trata-se de um pequeno trecho de uma intervenção de William Waack numa audiência pública sobre a política externa brasileira, promovida pela Comissão do Senado que trata da área. O evento aconteceu no dia 9 de junho de 2015.

Poucos especialistas têm a sua formação, a sua complexidade de pensamento e a sua clareza.

“E, por isso, ele pode ser racista?”

A simples ilação de que isso seja verdade é uma indignidade.

Vamos ser claros? Querem calar aquele que incomoda, o que desafina o coro dos contentes, o que não se subordina a doxas forjadas no ambiente cálido da covardia.

O que se tem não é consequência do texto de um gracejo que, por infeliz, tem de ser submetido às circunstâncias; o que se tem é pretexto puro, simples e escancarado.

Mais de 40 anos de trabalho sério e dedicado e os muitos que virão testemunham seus valores, suas convicções, seus pressupostos teóricos e morais. Sorte daqueles que puderam, podem e poderão participar dessa trajetória.

Por que tanto empenho em defender William Waack?

Bem, considero um imperativo ético a defesa de um inocente. Estou certo sobre isso como respirar. O contrário é morrer. E a pior morte é a dos que seguem vivos, não?, arrastando sua indigência.

Mas há um pouco mais do que isso.  Nenhuma moral é tão pervertida e rebaixada como a do linchador. Ele quer matar, esfolar, degolar por prazer mesmo, porque isso atende a seus impulsos mais primitivos. Mas se esconde — e não se é um linchador sem que se seja também um covarde — atrás de valores supostamente superiores como justiça, igualdade e reparação.

Existe um modelo que consagra esse conjunto de coisas como norma e norte ético de uma coletividade: chama-se fascismo.

Punição a William tem tudo para ser um clássico da hipocrisia, oportunismo e conduta histérica (JOSÉ ROBERTO GUZZO)

O jornalista José Roberto Guzzo escreveu um texto brilhante em sua página na VEJA.com:

A maior parte dos meios de comunicação do Brasil, com a Rede Globo disparada na frente, está se transformando num serviço de polícia do pensamento livre. É repressão pura e simples. Ou você pensa, fala e age de acordo com a atual planilha de ideias em vigor na mídia ou, se não for assim, você está fora. Os chefes da repressão não podem mandar as pessoas para a cadeia, como o DOPS fazia antigamente com os subversivos, mas podem lhes tirar o emprego. É isso, precisamente, que o comando da Globo acaba de fazer com o jornalista William Waack, estrela dos noticiários da noite, afastado das suas funções por suspeita de racismo. Por suspeita, apenas – já que a própria emissora não garante que ele tenha mesmo feito as ofensas racistas de que é acusado, numa conversa particular ocorrida um ano atrás nos Estados Unidos. Mas, da mesma forma como se agia no Comitê de Salvação Pública da velha França, que mandava o sujeito para a guilhotina quando achava que ele era um inimigo do povo, uma acusação anônima vale tanto quanto a melhor das provas.

William não foi demitido do seu cargo por ser racista, pois ele não é racista. Em seus 21 anos de trabalho na Globo nunca disse uma palavra que pudesse ser ofensiva a qualquer raça. Também nunca escreveu nada parecido em nenhum dos veículos de imprensa em que trabalha há mais de 40 anos. Nunca fez um comentário racista em suas numerosas palestras. O público, em suma, jamais foi influenciado por absolutamente nada do que ele disse ou escreveu durante toda a sua carreira profissional. O que William pensa ou não pensa, na sua vida pessoal, não é da conta dos seus empregadores, ou dos colegas, ou dos artistas que assinam manifestos. O princípio é esse. Não há outro. Ponto final.

William Waack foi demitido por duas razões. A primeira é por ser competente – entre ele, de um lado, e seus chefes e colegas, de outro, há simplesmente um abismo. Isso, no bioma que prevalece hoje na Globo e na mídia em geral, é infração gravíssima. A segunda razão é que William nunca ficou de quatro diante da esquerda brasileira em geral e do PT em particular – é um cidadão que exerce o direito de pensar por conta própria e não obedece à atitude de manada que está na alma do pensamento “politicamente correto”, se é que se pode chamar a isso de “pensamento”. Somadas, essas duas razões formam um oceano de raiva, ressentimento e neurastenia.

A punição a William Waack tem tudo para se tornar um clássico em matéria de hipocrisia, oportunismo e conduta histérica. A Rede Globo, como se sabe, renunciou à sua história tempos atrás, apresentando – sem que ninguém lhe tivesse solicitado nada – um pedido público de desculpas por ter apoiado “a ditadura militar”. Esse manifesto, naturalmente, foi feito com o máximo de segurança. Só saiu vários anos depois da “ditadura militar” ter acabado e, sobretudo, depois da morte do seu fundador, que não estava mais presente para dizer se concordava ou não em pedir desculpas pelo que fez. A emissora, agora, acredita estar na vanguarda das lutas populares – não falta gente para garantir isso aos seus donos, dia e noite. William Waack, com certeza, só estava atrapalhando. (ROBERTO GUZZO,  de VEJA). 

 O Joesley da Globo. Ou: Vale para ela o que vale para Temer e todos: presunção da inocência 

O empresário Alejandro Buzarco, ex-homem forte da companhia de marketing argentina Torneos y Competencias, disse que a TV Globo e outros grupos de mídia, entre eles a brasileira Traffic, a Televisa, do México, a americana Fox e a argentina Full Play, pagaram propina em contratos de transmissão de campeonatos de futebol.

Leiam o que informa Silas Marti, na FolhaLeia comentário em azul.

Em um dos depoimentos mais aguardados do julgamento do escândalo de corrupção da Fifa, em Nova York, o empresário Alejandro Buzarco, ex-homem forte da companhia de marketing argentina Torneos y Competencias, disse que a TV Globo e outros grupos de mídia, entre eles a brasileira Traffic, a Televisa, do México, a americana Fox e a argentina Full Play, pagaram propina em contratos de transmissão de campeonatos de futebol.

O empresário citou ainda o grupo Clarín, mas disse que este foi o único deles que não chegou a pagar propinas.

Ele foi ouvido como uma das testemunhas de acusação no julgamento José Maria Marin, ex-presidente da CBF acusado de extorsão, fraude financeira e lavagem de dinheiro em negociações de contratos com o órgão que controla o futebol mundial.

Em seu depoimento, Buzarco deu detalhes de uma suposta reunião em Buenos Aires há cinco anos onde esteve com Marin.

Segundo ele, na mesa também estariam Marco Polo Del Nero, atual presidente da CBF, Marcelo Campos Pinto, então o executivo do Grupo Globo responsável por negociar direitos esportivos, e Julio Humberto Grondona, o chefe do futebol argentino na época.

No Tomo Uno, um restaurante da capital argentina, teria ficado acordado que Marin e Del Nero passariam a receber juntos US$ 600 mil em propina a cada ano relativo a aos contratos de transmissão da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana. Os valores teriam passado para US$ 900 mil por ano em 2013.

Segundo o delator, esses pagamentos antes eram destinados a Ricardo Teixeira, que acabava de deixar o comando da CBF. Marin e Del Nero, que Buzarco comparou a um par de “gêmeos siameses” por andarem sempre juntos, ainda teriam recebido mais US$ 2 milhões, que Teixeira tinha a receber como propina de outros negócios.

“Marin me deu um abraço, mostrou gratidão e fez um discurso”, afirmou Buzarco.

“Del Nero sacou um caderno e anotou os detalhes. Marcelo Campos Pinto, da TV Globo, estava lá e deu seu aval”, completou o empresário no tribunal de Nova York.

Em nota, o Grupo Globo negou ter feito pagamento de propina.

Buzarco disse ainda que liderou desde 2010 as negociações de pagamentos de propina a seis presidentes de federações sul-americanas na Conmebol, o que então ficou conhecido nas reuniões secretas como Grupo dos Seis.

O delator disse que Ricardo Teixeira era um de seus integrantes, ao lado dos chefes do futebol na Bolívia, na Colômbia, no Equador, no Uruguai e na Venezuela.

O empresário argentino também é réu na investigação conduzida pela Justiça americana. Ex-diretor da Torneos y Competencias, empresa de marketing esportivo de Buenos Aires, ele fechou um acordo de delação premiada com os promotores do caso e ainda aguarda a sua sentença.

Buzarco, que está em prisão domiciliar em Nova York, disse também que manteve a Fox Panamericans informada sobre os pagamentos.

Sua empresa, em associação com a brasileira Traffic numa parceria chamada T&T, financiava pagamentos aos cartolas, com verbas às vezes desviadas da Conmebol.

No tribunal do Brooklyn, diante dos jurados, Buzarco apontou para Marin, além de dois outros réus na corte, o paraguaio Juan Ángel Napout e o peruano Manuel Burga, ex-chefes do futebol em seus países, afirmando que havia pago propina a todos eles.

Marin, Burga e Napout são os únicos de réus entre os 40 indiciados no caso que se declaram inocentes.

O depoimento de Buzarco, portanto, é uma das principais armas da acusação no julgamento que acusa dirigentes do futebol mundial de receber até R$ 500 milhões em pagamentos ilícitos em paralelo a negociações de contratos com a Fifa ao longo das últimas duas décadas.
(…)
Nota a Globo
Sobre depoimento ocorrido em Nova York, no julgamento do caso Fifa pela Justiça dos Estados Unidos, o Grupo Globo afirma veementemente que não pratica nem tolera qualquer pagamento de propina. Esclarece que após mais de dois anos de investigação não é parte nos processos que correm na Justiça americana. Em suas amplas investigações internas, apurou que jamais realizou pagamentos que não os previstos nos contratos. Por outro lado, o Grupo Globo se colocará plenamente à disposição das autoridades americanas para que tudo seja esclarecido. Para a Globo, isso é uma questão de honra. Não seria diferente, mas é fundamental garantir aos leitores, ouvintes e espectadores do Grupo Globo que o noticiário a respeito será divulgado com a transparência que o jornalismo exige.

Comento
A gritaria na Internet — vocês sabem como são as redes se a gente der bola para tudo o que lá vai —  é grande e assegura, ora vejam, que a Globo, claro!, é culpada. Disso e de qualquer outra coisa. A esquerda nunca gostou dela. A direita rejeita o que entende ser sua guinada à… esquerda, especialmente no campo dos costumes e da adesão sem ressalvas ao politicamente correto. Os ressentimentos vão se acumulando. Tudo muito compreensível. Os mais elaborados enxergam uma conexão entre essa investigação, agora com acusação de um delator, e momentos de verdadeira glorificação do Ministério Público Federal e da Lava Jato. Também estaria na equação o “Fora, Temer!”. Seria um peço a pagar a procuradores que já teriam identificado a pista do dinheiro.

Não vou me dedicar a essas especulações. Para efeitos de raciocínio, vou partir do princípio de que o tal Alejandro Buzarco está mentindo e de que a Globo fala a verdade. Isso evidencia que delatores, para livrar a própria cara, mentem, não é? Jogam com falsas evidências. Citam nomes. Apontam reuniões. Fornecem endereços. E, ainda que façam um depoimento verossímil, podem estar mentindo, certo?

Da nota da emissora, destaque-se o que é fato: em dois anos de investigação, não havia aparecido ainda o nome “Globo” ligado a falcatruas. Mas o texto também traz um trecho que merece destaque: “Em suas amplas investigações internas, apurou que jamais realizou pagamentos que não os previstos nos contratos”.

Grandes organizações devem, claro!, realizar “investigações internas”, mas é claro que a afirmação também se abre à possibilidade de que, caso tenha havido algum desvio, não contava com a anuência dos que estão no topo. Ou eles próprios poderiam asseverar que não houve irregularidade nenhuma, dispensando, para asseverá-lo, as “amplas investigações internas”. As redes fazem troça: “A Globo investigou a Globo e assegura que a Globo é inocente”. Trata-se de uma piada meio enfezada. É útil que se procedam às devidas investigações. Empresas gigantescas como essa, assim como governos, podem estar sujeitas a desvios sem que o comando tenha, com efeito, responsabilidade moral. No terreno legal, as coisas se complicam um pouco, mas não entrarei nisso agora.

Tenho sido, sim, um crítico do viés jornalístico abraçado pelo grupo Globo desde a pantomima armada pela holding “JJ&F”. Não empregarei com a emissora, cá nos meus juízos singulares, critérios distintos dos que emprego para toda gente e para todos os entes sob acusação: vale a presunção da inocência.

Alejandro Buzarco acusa a Globo, assim como Joesley e Funaro acusaram Michel Temer.

Há várias posturas aí: há os que acham que são todos culpados; há os que acham que são todos inocentes; há os que acham que Temer é inocente, e a Globo, culpada; há os que acham que Temer é culpado, e a Globo, inocente.

O que eu acho? Que, perante a Justiça, são todos inocentes até que não se apresentem as provas da culpa. Nesses casos e em quaisquer outras. Inaceitável, aí sim, é que 1) a Globo declare a sua inocência congênita — não pode fazê-lo porque, nesse caso, iria se querer inocente ainda que culpada; 2) declare a culpa congênita de Temer — não pode fazê-lo porque, nesse caso, iria declará-lo culpado, ainda que inocente.

Presunção de inocência. Eis um princípio civilizador às vezes ignorado por veículos de comunicação.

A velha e boa democracia, com todos seus defeitos, ainda é a opção mais segura. Os atalhos nos expõem a todos à sanha justiceira.

 

 

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Fonte: Gazeta do Povo/REDETV/UOL

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