William Waack, o jornalista mais importante do país, não é racista! Os covardes se assanham
Um desses cretinos ressentidos escreveu por aí: “Vamos ver se alguém tem a coragem de defender William Waack”. Eu tenho. E o faço, antes de mais nada, por uma obrigação moral.
William é meu amigo. E eu sei, como sabem todos os que o conhecem, pessoal e profissionalmente, que ele não é racista. Não vou me sujeitar a uma ordem de coisas em que eu me veja proibido de dizer a verdade sobre um amigo quando o vejo ser esmagado pela mentira, pela covardia, pela inveja, pelo oportunismo, pela deslealdade, pela fraqueza de caráter, pela vigarice, pela ignorância.
E, ora vejam, o mesmo vale para os homens públicos que não são meus amigos.
Pretendo, diga-se, agir assim também na minha vida profissional. Sei o que apanhei dos petistas quando o partido buscava se constituir como força hegemônica, em sentido gramsciano mesmo, e muitos dos que agora o fustigam estavam de joelhos, em postura reverencial. Sei o que me custa hoje, adicionalmente, enfrentar a direita xucra, que não aceita que eu escreva, com todas as letras e sem subterfúgio ou linguagem indireta ou figurada, que Sérgio Moro condenou Lula sem provas. E que vai fazê-lo de novo. Como o fará o Tribunal Regional Federal da Quarta Região.
Ah, como apanhei quando comecei a apontar os desmandos de Rodrigo Janot, tratado como herói por idiotas, canalhas e oportunistas. E a quantidade fabulosa de porradas quando, no dia seguinte ao vazamento da gravação que não trazia o que se anunciava, apontei uma tramoia para derrubar o presidente Temer? Os fatos me dão razão.
Não devo satisfações a ninguém. Sou dono da minha vida e das minhas opiniões. Sim, a independência custa caro! Como custa a lealdade a princípios. Os trânsfugas costumam se dar bem. Os acólitos involuntários de Stálin, que exibem a cabeça dos próprios amigos para tentar ganhar a simpatia daqueles os detestam, também prosperam.
Sei lá se a história se encarregará deles. Se tento me colocar em seu lugar, sinto náuseas. É repulsa física mesmo. Ainda que eu tivesse talento para ser um deles, não teria estômago.
Não há doença moral pior do que a covardia. Não há prazer mais doentio do que a deslealdade. Sem modéstia, digo: só sei ter coragem. Só sei ser leal.
O PT fechou uma revista que eu tinha. A Lava Jato me roubou dois empregos. Eu não lamento nada. Eu constato. E saí inteiro. Não vou aqui apelar à literatice e dizer que fiquei mais forte porque poderia dar a entender que o sofrimento é libertador. Não acho que seja. Mas conheço também, sim, a delícia, não só a dor, de dizer “não” e de andar na contramão quando acho que devo.
A acusação de “racismo”, que agora colhe Waack, já esbarrou em mim quando combati — e combato ainda — a política de cotas nas universidades. É claro que não sou racista. Como William não é. Não somos racistas. Nem covardes. Jornalistas são hoje, e cada vez mais, reféns de milicianos que atuam nas redes sociais. E os há para todos os credos, gostos e vieses ideológicos. Organizo a minha vida de modo a não depender da boa-vontade nem de estranhos nem de conhecidos.
O mais provável é que o tal vídeo tenha vazado de dentro da Globo. Há precisamente um ano, na madrugada de 8 de novembro (dia da eleição americana) para 9, William entrava ao vivo para anunciar a vitória de Donald Trump. Minha hipótese: alguém fez uma pesquisa no sistema interno. As imagens que chegam do sinal e ficam em arquivo antecedem a entrada no ar. Não se tem acesso apenas àquilo que chegou ao público, mas também aos momentos anteriores à transmissão. Como era aquela “a” entrada por excelência referente àquele fato, foi fatalmente vista. Não seria difícil estreitar o campo de possibilidades da safadeza e chegar ao responsável. Mas isso não é comigo. E duvido que William o quisesse. Mas saibam os que por lá permanecem: estão sob vigilância. Cuidado, o próximo pode ser você!
Brincadeira
Parto do princípio de que William falou o que dizem que falou — embora a coisa seja inaudível. Ele próprio faz o mesmo e, por isso, pediu desculpas aos que se sentiram ofendidos. Está longe de ser o amigo mais bem humorado de seus amigos, mas, à diferença do que escrevem os parvos, não manifestava irritação naquela hora. Se disse ser aquilo “coisa de preto”, ia no gracejo um dado referencial: um “outsider”, de direita, com rompantes de extrema-direita, acabara de vencer a eleição no confronto com a candidata de Barack Obama. Negros e imigrantes constituíram as duas forças mais militantemente organizadas contra Trump.
“Ah, mas a piada foi infeliz…” É estupefaciente que isso esteja em debate. Quantos dos que me leem ou dos que atacam William nas redes resistiram à exposição pública de falas privadas? Se disse aquilo, não o fez para que fosse ao ar. Não era matéria de interesse público. Tratava-se de uma conversa privada. Ainda que a fala revelasse um juízo pessoal depreciativo sobre Obama, os “pretos” ou sei lá quem, o que importa é o seu trabalho, é o que diz no ar, é a sua contribuição ao debate civilizado.
Meio preto, um tanto alemão, um pouco árabe
Sabem como os amigos chamamos William? “Alemão”! Sim, “Alemão”. E vai nisso uma penca de brincadeiras cruzadas. Em primeiro lugar, Santo Deus!, ele não é exatamente um “branco”, não sei se perceberam. O homem é meio preto, meio árabe, meio misturado. O apelido remete ao fato de que estudou na Alemanha, mas também alude a seu temperamento, que todos consideramos um tanto, como direi?, germânico porque rigoroso, um pouco irascível às vezes, apegado a detalhes, mas que sempre fazem a diferença.
Escolham os três jornalistas mais brilhantes de sua geração. Ele está lá. Escolham os dez mais importantes do jornalismo brasileiro de todos os tempos. Estará entre eles. Não conheço ninguém no país que tenha sua cultura em matéria de relações internacionais e que domine bibliografia tão vasta na área. É do tipo que ainda se indigna. Já me ligou algumas vezes muito bravo por isso ou aquilo que escrevi — porque temos, sim, algumas divergências. E ele bate duro! Inteligente, brilhante, franco, leal e fraterno. Piloto, nunca conseguiu me arrastar para voar com ele. Duvido que exista um não-especialista que entenda tanto do assunto. Generoso, dá sempre a dica do livro que está lendo, diz por quê, pensa, faz pensar. Nesse caso, eu voo, hehe.
É um privilégio ser seu amigo. Privilegiada é a imprensa brasileira por tê-lo. Que outro, na nossa profissão, tem a sua experiência, o seu currículo, o seu rigor técnico, a sua cultura, a sua vivência de fatos que moldaram o mundo contemporâneo?
“Mas isso dá a ele, Reinaldo, o direito de ser racista?” A afirmação, forma de pergunta, é asquerosa. É um despropósito que um gracejo, por infeliz que seja, tenha de ser submetido a esse crivo, como se devesse a) ser levado a sério; b) em sendo, ser tomado como expressão do que pensa William, resumindo o seu trabalho.
Lúcia Boldrini, jornalista, consternada com a baixaria que colheu William, lembrou o que disse Martin Amis sobre o fundamentalismo religioso. Ele é especialmente nefasto porque não deixa o indivíduo só nem quando vai ao banheiro. Mesmo lá, há que se pensar nas regras. Hoje, há um fundamentalista em cada canto — de todos os gostos, de todos os credos. E, como ela resume, “no dia em que os esfoladores conseguirem acabar também com o nosso sarcasmo privado, só sobrarão eles, os esfoladores”.
A acusação de racismo que colhe William o ofende gravemente, mas também a seus amigos brancos, a seus amigos negros, a seus amigos árabes, a seus amigos judeus, a um grupo enorme de pessoas que sabem por que amá-lo, admirá-lo, respeitá-lo. Ainda que tivesse cometido um pecado, uma falha, uma transgressão — ele se desculpou sinceramente se assim foi interpretado —, o deslize, que não reconheço, não resumiria a sua vida. E explico por que não reconheço: eu me nego a submeter um gracejo expresso num ambiente privado a critérios com que se analisam questões públicas.
De resto, vejam a qualidade daqueles que o atacam. Estão pouco se importando com o que ele disse ou deixou de dizer. Vibram com o fato de estar afastado do “Jornal da Globo”; pedem, com uma sede de sangue que jamais se aplacará, a sua cabeça e secretam seu fel não contra aquilo que pode ter falado no episódio em questão: o que está sob escrutínio são suas opiniões políticas, é sua aversão à demagogia, é seu suposto — como é mesmo? — direitismo! Que piada! “Camaradas – Nos Arquivos de Moscou”, de sua autoria, concorre ao posto de o livro mais importante escrito sobre a esquerda brasileira. Com o rigor de um historiador, não com os faniquitos de um prosélito.
William Waack não é racista.
O que está em curso envergonha os decentes.
Vocês sabem que jamais escrevi aqui sobre essa amizade.
Nunca foi necessário.
Agora é.
E ele pode, como sempre pôde, contar comigo. Para o que der e vier. Menos voar naquelas coisas…
Temer, a raposa, repõe na ordem do dia a Previdência; os bichos-preguiça não entenderam nada
Sem as mudanças, o futuro do país está comprometido. As expectativas se deterioraram. E todos se lembraram, ora pois, que mudar a Previdência não depende da vontade pessoal do presidente
Pode ser, sim, que a reforma da Previdência seja destravada — ainda que numa versão enxuta. E, acreditem!, há quem não enxergue nisso a sutil atuação de Michel Temer.
Antes de se tornar presidente da República, Temer era visto pela quase totalidade dos jornalistas como uma hábil raposa política. E isso era um elogio. A expressão se referia à sua óbvia destreza para caminhar de forma macia entre contrários. Sempre foi um negociador competente e comandou com brandura, mas com firmeza, a máquina gigantesca e diversa que é o PMDB. Nas fábulas, a raposa é símbolo de sagacidade.
Parte da crítica passou a emprestar viés negativo à metáfora durante o impeachment. O vice, então, dizia-se, estaria conspirando contra a “presidenta”. Obviamente foi preciso ignorar que Dilma o demitira da coordenação política depois de alguns poucos meses porque os petistas passaram a atuar para derrubá-lo. Enchiam a orelha da dita-cuja com a conversa de que ele jogava em seu próprio nome. Acharam que era uma boa ideia ela cuidar pessoalmente da relação com os políticos. Pois é…
Em seu pronunciamento de segunda, Temer disse com todas as letras: está, sim, comprometido com a reforma da Previdência; quer realizá-la, mas é balela que a sorte de seu governo dependa disso. E foi explícito: ele quer a reforma, mas, se o Congresso não quiser, se a imprensa não quiser, se a sociedade não quiser, então reforma não haverá.
Poderia haver maneira mais sutil e mais eficaz de voltar a botar o tema da ordem do dia? Os primeiros a reagir foram os mercados. E com razão. Sem as mudanças, o futuro do país está comprometido. As expectativas se deterioraram. E todos se lembraram, ora pois, que mudar a Previdência não depende da vontade pessoal do presidente. Sozinho, ele não pode fazê-lo. Onde estão os políticos que a defendem? A propósito: o que pensam a respeito, de maneira explícita e mobilizada, os que se querem pré-presidenciáveis? O único escancaradamente a favor é Henrique Meirelles, ministro da Fazenda. E os outros?
A propósito: o que Luciano Huck pensa sobre o tema?
E a questão voltou ao debate com a urgência que merece. Os tontos saíram por aí a propalar que o presidente tinha dado um tiro no próprio pé. Vai ver sobreviveu a duas poderosas urdiduras golpistas porque é bobo, porque é ingênuo, porque não conhece política e os políticos. Vai ver está onde está apenas porque é um sem-noção, que se deixa tragar por vagas de opinião… Seu pronunciamento foi um alerta. A reação dos mercados, uma antecipação de resultado. O fato é que são poucos os analistas políticos. O que temos é torcida organizada em clima de boteco.
O governo vai tentar uma versão mitigada da reforma. Deve manter a idade mínima da aposentadoria em 65 anos para homens e 62 para mulheres. Haverá alterações na forma originalmente imaginada para a aposentadoria rural. Também se estuda diminuir o tempo mínimo de contribuição, de 25 para 15 anos, para ter acesso ao benefício.
Assim como os mercados reagiram negativamente na terça à notícia de que poderia não haver reforma nenhuma, reagiram positivamente nesta quarta à de que lideranças se mobilizaram em favor da mudança.
Era o esperado. Assim, nada mais providencial do que aquele pronunciamento do presidente, que foi lido pelos bobos como um tiro no pé. Ora, tiro no pé por quê? Temer será deposto se a reforma não acontecer? Terá prejudicado o seu esforço para a reeleição? Mas qual reeleição? O que pode perder o presidente? Algumas linhas na enciclopédia, que não trarão, então, as mudanças que terá efetivado na Previdência.
Não fazer a mudança é que é um tiro no peito do futuro do Brasil e dos brasileiros. Ocorre que o chefe do Executivo estava lá, a falar quase sozinho sobre o tema.
Agora, os tais mercados, descendo e subindo, lembraram a quantos estejam interessados que fazer a reforma não deriva da vontade exclusiva de Temer. Há também o Congresso. O presidente sempre se dispôs a liderar o processo.
No sentido virtuoso, continua uma raposa. O problema é o raciocínio curto dos bichos-preguiça que fazem análise política.
OS CÃES LADRAM E A CARAVANA PASSA
Por Alexandre Mastrocinque, da Empiricus
Com todo o respeito aos dois "monstros" sagrados que pisaram no auditório do JK Iguatemi, devo dizer que a melhor palestra da tarde, na minha humilde e irrelevante opinião, foi a do professor Eduardo Giannetti.
Foi ao mesmo tempo impressionante e inspiradora.
Com uma linha precisa e enxuta, Giannetti explicou, no intervalo de alguns minutos, o que se passou com o Brasil desde a Constituinte de 88.
Antes de falar sobre os nossos problemas históricos e de como chegamos aonde chegamos, Giannetti nos deu boas notícias: a crise acabou, há crescimento e teremos uma retomada cíclica da economia.
A má notícia? Exatamente o termo “cíclica”. Não endereçamos todos os problemas estruturais e, a se manter tudo como está, nada de crescimento sustentável.
Novas crises e problemas nos esperam ali na esquina.
Depois, seguiu com a aula sobre o aumento da carga tributária, que saiu de algo em torno de 25 por cento do PIB para enormes 35 por cento ao ano. Some a isso nosso déficit fiscal e temos quase 45 por cento de tudo que é produzido por aqui transitando por alguma esfera do Estado brasileiro.
Em breves palavras, o professor nos lembra que a “Nova Matriz Econômica” só foi nova no nome. Quem conhece os pilares do “milagre econômico” de Geisel sabe que a ideia de crescer com dívida pública não tem nada de original e já trouxe resultados desastrosos como inflação, recessão e desequilíbrio fiscal.
Giannetti também cutuca a ferida e critica o empresariado, que não teve pudor nenhum ao aceitar os subsídios anabolizantes que inflaram crescimento e criaram os “campeões nacionais”, em detrimento da livre concorrência.
O encontro perfeito: políticos desejosos de poder eterno com os empresários atrás da riqueza infinita. A parceria certamente não foi inventada nos últimos 14 anos, nem é exclusividade de uma única legenda, mas foi levada às últimas consequências durante os governos lulopetistas – as delações dos executivos da Odebrecht e da JBS não nos deixam mentir.
De nada adianta colocar o pato na Paulista sem ao menos fazer um mea-culpa.
Enquanto o dinheiro do BNDES inflava o caixa das principais empresas do país, não ouviu-se reclamação nos corredores da Fiesp e de suas pares espalhadas pelo país.
Mais do que isso, Giannetti desnudou os problemas do nosso pacto federativo – um "puxadinho" que, ao tentar distribuir o poder da União para Estados e municípios, criou uma sobreposição de alçadas e armadilhas burocráticas que engessam e oprimem empresas e cidadãos.
Não me recordo da frase palavra por palavra, mas a ideia final que Giannetti deixou no ar foi: “Antes de resolvermos o Brasil, é preciso resolver Brasília”.
No encerramento, claro que endereçou o problema fiscal e a espinhosa reforma da Previdência. Envelhecemos e viveremos cada vez mais; a conta chegou e só vai aumentar.
Se não mudarmos as regras, a coisa toda vai para o buraco. Se você duvida, pergunte aos pensionistas no Rio de Janeiro.
Em quantas parcelas virá o 13º?
Cada vez mais é preciso que se ouça pessoas sinceras como Giannetti. Sem demagogia ou ideologia, ele, um apoiador histórico de Marina Silva, fez um levantamento dos méritos do governo Temer muito mais sóbrio e sensato do que 99 por cento da imprensa “isenta" nacional.
Domamos a inflação. Controlamos o câmbio. Há um (pequeno) crescimento. O desemprego caiu.
Tudo isso é, sim, mérito de Temer (com grande ajuda da equipe de Meirelles). Não fosse toda a presepada de Rodrigo Janot, poderíamos estar andando por aí olhando para argentinos e uruguaios com cara de suíços.
No dia anterior, talvez cansado do desgaste de lutar por uma medida impopular, Temer sinalizou que desistira da reforma da Previdência.
Mesmo “já estando no preço dos ativos”, a notícia desencadeou uma onda de pânico pelos mercados: enquanto Giannetti respondia às perguntas da plateia, a Bolsa caminhava para encerrar o pregão com mais de 2,5 por cento de queda.
Horas depois, Temer voltou atrás. Gravou um vídeo pedindo o apoio da população, num último esforço para passar a Previdência. Foi o suficiente para o mercado voltar a subir no dia seguinte – quase dois por cento de alta.
Se você se assustou com a queda de terça ou se animou demais com a alta de quarta, sinto lhe informar, mas talvez a Bolsa não seja para você. Ainda mais com o cenário binário que se desenha para as eleições do ano que vem.
Melhor ir atrás da renda fixa ou um fundo DI bem baratinho, quem sabe? (Alexandre Mastrocinque).
Lava Jato quer ouvir Glaucos e contador sobre recibos (O Antagonista)
A força-tarefa da Lava Jato pediu ontem a Sérgio Moro que marque novos depoimentos de Glaucos da Costamarques e do contador João Muniz Leite, informa Fausto Macedo.
O objetivo é investigar os recibos de pagamento de aluguel apresentados pela defesa de Lula –aqueles com vários erros e que Glaucos já admitiu ter assinado no mesmo dia. Os imóveis são tratados pelos procuradores como propinas da Odebrecht ao petista.
Depois desses novos esclarecimentos, a força-tarefa pretende indicar um assistente técnico para a perícia dos documentos.
Ciro Gomes e seu momento ‘relógio parado’
Em Belo Horizonte, Ciro Gomes disse que Lula é o culpado pela ascensão do PMDB ao Planalto, relata o Estadão.
O pré-candidato do PDT ao Planalto criticava os dirigentes petistas que defendem alianças com partidos que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff.
“O Lula é o grande responsável por ter feito esse tipo de aliança que botou Michel Temer na Vice-Presidência e na linha de sucessão. É o grande responsável por ter empoderado o Eduardo Cunha com Furnas, de onde roubou montanhas de dinheiro”, disse ele.
Até Ciro tem seus instantes “relógio parado” –aquele que está errado quase o dia todo, mas em um ou outro momento está certo.
Fraga: “Projeto do PT para prender policiais não passará”
Durante o debate sobre o projeto que restringe as regras do “saidão” de presidiários, o deputado Alberto Fraga avisou que o projeto que altera o “auto de resistência” não passará.
Da lavra do petista Paulo Teixeira, o texto prevê a prisão de policiais que matarem criminosos durante tiroteio.