Reformas sobem no telhado, petistas comemoram e Brasil fica à beira de um colapso, por Rodrigo Constantino
O presidente Temer, cada vez mais enfraquecido por conta das delações de Joesley Batista, viajou para a Rússia, mas a crise não foi com ele. Permaneceu no Brasil, e a derrota no Senado durante a votação da reforma trabalhista, com direito a voto contrário de tucano, mostra que as reformas realmente subiram no telhado. Se está difícil aprovar a trabalhista, imagine a previdenciária!
As forças reacionárias de resistência à modernização do país se aproveitam do clima político para impedir os avanços necessários. São os “bichos do pântano” agindo para salvar o Antigo Regime, preservar os privilégios dos parasitas que exploram os trabalhadores brasileiros. A imagem dessa turma petista comemorando a derrota do governo ontem diz tudo:
Paulo Paim, aquele que até colega petista já ironizou como alguém cujas propostas (populistas) não caberiam no PIB; Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann, da tropa de choque de Lula; e Randolfe Rodrigues, o petista disfarçado de Rede: se essa patota está festejando, então é sinal de que o Brasil certamente está perdendo, e feio.
E, de fato, está. Se as reformas não saírem do papel, a crise vai se acentuar, o desemprego vai aumentar ainda mais, o futuro estará comprometido. E olha que as reformas em pauta estão muito aquém do que precisamos. Seriam um começo apenas, para evitar a catástrofe. Enquanto os petistas celebravam, com o apoio dos sindicalistas, eis o que o povo fazia no Rio, por exemplo:
Com leis trabalhistas datadas da era Vargas, inspiradas no regime fascista de Mussolini, os que querem encontrar trabalho não terão a menor chance. O modelo brasileiro, com suas “conquistas trabalhistas”, atende apenas aos interesses dos políticos de esquerda e dos sindicalistas, prejudicando a enorme massa de trabalhadores na informalidade ou desempregados.
Leia a íntegra no blog de Rodrigo Constantino.