A afronta boçal sofrida por Míriam Leitão é obra de Lula

Publicado em 16/06/2017 09:50

#SanatórioGeral: Guerreiro do povo, por Augusto Nunes

“Nesse momento eu estou muito mais preocupado é com o sofrimento dos 14 milhões de desempregados brasileiros, com as reformas trabalhista, terceirização, do que efetivamente com o meu problema pessoal. O meu é muito pequeno diante dos problemas que atingem milhões de brasileiros que vivem essa incerteza muito grande”. (Lula, em entrevista à Rádio Difusora, do Maranhão, ao lhe perguntarem se estava preocupado com o pedido de condenação feito pelo Ministério Público Federal, fingindo que falta tempo para imaginar a vida na cadeia porque não consegue parar de pensar na imensidão de desempregados que produziu em parceria com Dilma Rousseff). 

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A afronta boçal sofrida por Míriam Leitão é obra de Lula

Devem ser debitadas no prontuário de Lula as violências sofridas neste 3 de junho pela jornalista Míriam Leitão, que voava de Brasília para o Rio a bordo de um avião infestado de fanáticos que haviam participado do congresso nacional do PT. Dois dias antes, durante o sermão da missa negra que encerrou a reunião, o único deus da seita atiçou as centenas de devotos com ataques ao Grupo Globo em geral e a Míriam em particular. A colunista e comentarista da empresa, segundo o cinco vezes réu da Lava Jato, sempre erra em desfavor da organização criminosa que, disfarçada de entidade política, por pouco não destruiu o país.

Ao toparem com a jornalista no aeroporto da capital, pit bulls que só esbanjam valentia quando agrupados em matilhas começaram a rosnar em coro. A sequência de afrontas ganhou dimensões mais repulsivas a bordo da aeronave da Avianca, cuja tripulação testemunhou passivamente o berreiro covarde sublinhado por gestos obscenos. Míriam suportou com altivez o constrangimento absurdo, relatado em sua coluna no Globo desta terça-feira, 13 de junho. Um trecho do artigo sugeriu a Lula que deixasse de citá-la nominalmente nas discurseiras que invariavelmente incluem incitações à selvageria.

A jornalista poderia ter incorporado à recomendação um fato relevante: neste 11 de junho, oito dias depois do espetáculo da boçalidade encenado acima das nuvens, o chefão recomeçou a ofensiva por terra na festa de posse de Luiz Marinho, ex-prefeito de São Bernardo rebaixado a presidente do diretório paulista do PT. “Por mais que determinados setores da imprensa tentem vender de manhã, à tarde e à noite que tá tudo maravilhoso, eu sinceramente não sei”, começa o torturador da verdade e do idioma no vídeo acima. “Eu se um dia… eu não posso nem falar de candidatura porque o Ministério Público já quer me processar por antecipação de campanha”.

Leia a íntegra no blog de Augusto Nunes, na Veja

#SanatórioGeral: Bons companheiros

Depois de ser derrotado na disputa pela presidência do PT, Lindbergh dá aulas de economia

“Lula diz sempre que é colocando dinheiro na mão do pobre que a economia cresce. E foi isso que Lula fez”. (Lindbergh Farias, senador do PT fluminense conhecido na Odebrecht pelos codinomes Lindinho, Feio e Primo, explicando que a economia cresceu durante o governo Lula porque o penta-réu da Lava Jato colocou dinheiro na mão dos empreiteiros pobres, dos banqueiros miseráveis e de Altos Companheiros que viviam na rua da amargura antes de aprenderem com o chefe como ganhar dinheiro exercendo o ofício de larápio) . 

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Fonte: Blog de Augusto Nunes - Veja

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