Soluções para crise em 2017, por José Luiz Tejon
O Mato Grosso do Sul sofreu neste ano com o fator climático, teve excesso de chuvas, estiagem, geadas… E vai colher 34% menos na safrinha. De uma estimativa de mais de 9 milhões de toneladas de milho terá apenas cerca de 6 milhões.
Esse Estado sofre também com graves conflitos de invasões de terras, com disputas entre produtores rurais e índios. Agora, fatos curiosos começam a acontecer nessa questão de terras indígenas, provando que o mal e o bem, Deus e o diabo, não são tão fáceis assim de serem determinados.
Na semana passada, no Rio Grande do Sul, em 3 Palmeiras, a Polícia Federal fez uma reintegração de posse de uma área para o seu proprietário. Essa área havia sido invadida por índios, mas o mais curioso da notícia é que foi o próprio cacique quem fez a denúncia. Obviamente descontente e não aprovando essa ação de alguns índios de sua nação.
No Mato Grosso do Sul, a atividade da FAMASUL – Federação da Agropecuária do Mato Grosso do Sul, merece um olhar positivo pela busca de entendimento e conciliação nesse grave drama, que tem como causa a ilegalidade, a não clareza de documentações – o que estimula conflitos e invasões. Da mesma forma, a OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras, outra instituição exemplar, foi a melhor colocada nos esforços de educação do sistema SESCOOP nacional.
Em 2017 o empreendedorismo, o cooperativismo e a liderança da sociedade civil organizada será a única saída para uma crise globalizada.
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