Kátia Abreu é a "melhor amiga" de Dilma, revela Lauro Jardim, de VEJA
A melhor amiga
Neste momento de intensificação da crise, Dilma não mudou os seus interlocutores de confiança no ministério.
Para decidir temas relevantes só ouve Aloizio Mercadante, José Eduardo Cardozo e Nelson Barbosa. Os demais são acessórios, inclusive Jaques Wagner e Joaquim Levy.
O único ministro, no entanto, com quem Dilma tem tido conversas mais pessoais, incluindo desabafos, é Kátia Abreu. Hoje, Kátia é o mais próximo do que se pode chamar de “melhor amiga da presidente”.
Por Lauro Jardim
Só o mínimo
Um dos momentos mais tensos das reuniões para fazer o Orçamento foi protagonizado porJoaquim Levy.
Numa reunião na Casa Civil, Levy afirmou que o dinheiro para a Educação em 2016 deveria se limitar ao mínimo constitucional.
Seriam 5 bilhões a menos no Orçamento, fundamentais segundo ele para manter o rigor do ajuste fiscal.
Houve resistência de quase todos os presentes e Levy ficou irritado. Chegou a levantar da mesa, bufando.
No fim das contas, é quase ponto pacífico que o corte será de 2,5 bilhões de reais.
Por Lauro Jardim
O dia do Fico
Joaquim Levy havia, de fato, decidido sair do governo na quarta-feira passada. Não foi a conversa de quinta-feira com Dilma Rousseff que o fez mudar de ideia.
O responsável pelo Dia do Fico de Levy foi fundamentalmente Luiz Trabuco, presidente do Bradesco.
Por Lauro Jardim
Sinais de desgoverno
- Este governo está dando sinais de desgoverno.
Esta é a dura avaliação de um dos maiores banqueiros do Brasil. Que completa:
- A demissão do Joaquim Levy seria uma confirmação desse desgoverno, mas sua permanência não garante necessariamente a governabilidade.
Por Lauro Jardim
BRASIL QUEBRADO – PT, PCdoB, movimentos sociais, CUT, UNE e MST querem a volta de Mantega!!!
Então… E Lula continua firme no seu esforço para desestabilizar o que instável já está: o governo Dilma. É impressionante! Neste sábado, os sedizentes movimentos sociais, que são as frações de esquerda do PT, lançam um manifesto em defesa da presidente Dilma Rousseff na Assembleia Legislativa de Minas, em Belo Horizonte. Calma! Será em defesa da presidente, mas contra a sua política econômica. Ah, bom! Não é bacana? O evento marca o lançamento de uma tal Frente Brasil Popular. Vai ver os que não a integram são… impopulares.
“Governo é para governar, e sindicato, para sindicatear”, teria dito Lula a Rosane da Silva, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT. Além da central, UNE e MST estarão no ato, que conta com o apoio também do PCdoB e de uma parte do PSB. Segundo Rosane, Lula teria afirmado que “só com pressão popular, o país toma as medidas necessárias”. Ah, bom!
Que bando de impostores, não é mesmo? Na quinta, o governo acerta “com o mercado” a permanência de Joaquim Levy na Fazenda. No sábado, o comando do PT e aliados cobram, na prática, que ele seja demitido. E notem que a mente divinal de Lula está por trás da desestabilização da presidente.
Vamos combinar: os que querem Dilma fora do poder e outra política econômica se manifestam nos dias ímpares, e os que querem outra política, mas com Dilma dentro, nos pares.
Ah, sim: a Folha informa que os interlocutores de Lula revelam que ele é favorável à ampliação do crédito, redução da taxa de juros, liberação do compulsório dos bancos… Entendi! Então ele é favorável à volta de Guido Mantega.
Pronto! Resolvido o mistério: PT e congêneres querem a volta de Mantega. Sua política econômica já quebrou o país. Agora falta sentar em cima do monte.
Por Reinaldo Azevedo
Dólar já superando o patamar do tempo em que PT era bicho-papão…
Na minha coluna na Folha desta sexta, escrevi:
(…)
Patamar do dólar em meados de dezembro de 2002, quando ninguém conhecia um governo do PT: R$ 3,70. Patamar do dólar no começo de setembro de 2015, quando todos já conhecem o que é governo do PT: R$ 3,70. No primeiro caso, não se sabia nada do que o partido era capaz; no segundo, já se sabe tudo de que é capaz. Moeda desvalorizada pode ser uma escolha de política econômica. Não é o caso.
(…)
Pois é… Vocês sabem como é dinâmica a realidade do Brasil. Nesta sexta, o dólar já fechou no patamar de R$ 3,80, superior, portanto, ao daquela fase em que não se sabia o que faria o PT. A moeda subiu 2,68% só nesta sexta, fechando a R$ 3,8605. Em uma única semana, subiu 7,68%. No ano, a alta acumulada já é de 45,2%.
Ninguém favorece tanto a especulação como Dilma.
Por Reinaldo Azevedo
É a recessão
A queda nas vendas de cimento no Brasil no segundo trimestre foi de 7% em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados preliminares da indústria.
Por Lauro Jardim
Merval Pereira: Abaixo do volume morto
Publicado no Globo
MERVAL PEREIRA
A presidente Dilma tem razão de ter achado “desastrosa” a fala do vice Michel Temer sobre a dificuldade de mantê-la no governo nos próximos três anos e meio com os níveis de popularidade que ostenta. Mas também tem razão o senador Romero Jucá quando diz que Temer disse apenas o óbvio, fazendo uma análise realista sobre a situação política atual. O que é preciso entender é o que levou um político experiente e cauteloso como Michel Temer a falar com tamanha desenvoltura sobre temas que devem ser tabus para governantes que estejam no fundo do poço, como é o caso de Dilma.
Oliver: Pau que nasce torto
VLADY OLIVER
Neste turbilhão de dejetos jogados no ventilador, alguém aí pode me dizer o que realmente importa? No momento, é o aparelhamento vergonhoso da PF pelo PT. É o acobertamento pusilânime dos juízes em Berlim das delações premiadas da Lava Jato. O que já se sabe derrubaria três governos igual a este, mandaria para a cadeia duas dezenas de “presidentas” e fecharia uma dúzia de lavanderias criminosas montadas pelo partido da estrelinha na cueca, incluindo aí a proscrição do próprio partido da estrelinha na cueca e seus bandidos com mandato. Não é pouco.
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