Marolinha? Agora é que vcs. vão ver o tamanho do arrocho e da crise política...

Publicado em 18/05/2015 15:35
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Ministro do STF autoriza quebra dos
sigilos de Collor

Fernando Collor de Mello: STF autoriza quebra dos sigilos bancário e fiscal(Sergio Lima/Folhapress)

Senador do PTB foi apontado pelo doleiro Alberto Youssef como um dos beneficiários do esquema de pagamento de propina com recursos da Petrobras

O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Fernando Collor (PTB-AL), no período de 1º de janeiro de 2011 a 1º de abril de 2014, conforme solicitado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O caso tramita em segredo de Justiça na corte.

O senador é um dos 50 investigados pelo STF por suposto envolvimento no escândalo de corrupção na Petrobra. A quebra de sigilo foi solicitada pelos procuradores para checar eventuais depósitos mencionados pelos delatores da Lava Jato.

Além de Collor, Zavascki autorizou quebra de sigilo bancário de outras pessoas, entre elas Pedro Paulo Leoni, um dos supostos operadores do esquema. O doleiro Alberto Youssef disse durante processo de delação premiada que fez "vários depósitos" a Collor, além de ter autorizado entregas de dinheiro em espécie ao senador. Durante busca e apreensão no escritório de Youssef, investigadores encontraram depósitos bancários em nome do parlamentar, que somam 50 mil reais, entre os dias 2 e 5 de maio de 2013.

Na semana passada, após o pedido de quebra de sigilo, Collor protocolou quatro representações contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, questionando decisões e alegando "crimes de responsabilidade". Nos pedidos, o parlamentar pede que a Mesa Diretora do Senado forme uma comissão para analisar o caso e emitir um parecer.

Zavascki também autorizou a quebra de sigilo bancário do ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC), referente ao período de janeiro de 2009 a janeiro de 2012. Youssef afirmou que o ex-deputado compunha um grupo de parlamentares do PP que atuava na "operacionalização do esquema de corrupção" de forma "estável e perene".

(Com Estadão Conteúdo)

1992 ou 2015? Quatro semelhanças entre Collor e Dilma diante da possibilidade de impeachment

1. “Impeachment é golpe”

Vem de longe a estratégia de considerar o impeachment um atentado à democracia. Collor chamava de “sindicato do golpe” o grupo que lutava por seu afastamento da presidência. Até mesmo Leonel Brizola, governador do Rio, concordou com o presidente, num primeiro momento. “Nesse caldo de cultura se desenvolve sem nenhuma dúvida um movimento golpista”, disse Brizola à Folha de S. Paulo em agosto de 1992.

 

2. “Os ricos estão contra mim”

A aprovação do governo Dilma é maior entre os pobres que entre os ricos. Isso é o suficiente para petistas desdenharem os protestos contra o governo como coisa de riquinhos cheios de ódio. Também foi assim em 1992. Uma pesquisa do Vox Populi mostrou na época que 60% dos eleitores de classe D e E apoiavam Collor, contra apenas 25% de classe A e B. O suficiente para o presidente retratar-se como uma vítima de uma conspiração dos grandes empresários.

3. Os bons modos e o panelaço

Depois panelaço contra Dilma em março, blogueiros chapa-branca reclamaram da grosseria de quem gritou insultos contra a presidente. Collor teve uma reação semelhante – mas até que tinha motivos para reclamar. Em setembro de 1992, sua mãe, Leda Collor, foi internada no Hospital Pró-Cardiaco, no Botafogo. A frente do hospital logo se encheu de manifestantes, que chegaram a chutar e dar socos na lataria de uma ambulância pensando que Leda Collor estava lá dentro. A chegada do presidente ao hospital motivou um longo panelaço pelo bairro do Botafogo e Laranjeiras.

4. FHC contra o impeachment

Não é a primeira vez que FHC amarela diante da possibilidade de impeachment. “A primeira reação de Fernando Henrique Cardoso foi descartar o afastamento de Collor”, afirma Mario Sergio Conti em Notícias do Planalto. “O senador comparou o impedimento do presidente à bomba atômica: embora a existência do recurso constitucional fosse útil, ele não deveria ser usado.”

(por Leandro Narloch - @lnarloch)

 

Tranquilo por cima, tenso por baixo

Onde foi que paramos? Ah sim, as coisas estão melhorando…

A Bovespa subiu 10% em abril e o dólar recuou do patamar de 3,30 para 3 reais — e está com toda cara de buscar os 2,90 em breve. Mais: até semana passada os bancos de investimento escreviam relatórios sobre a ‘distensão’ no mundo político brasiliense.

Tudo isso — sinais de preço e sinais de fumaça branca — criou um clima de alívio e otimismo junto a alguns setores do mercado. Quem sabe a crise, de tão anunciada, acabou virando a proverbial e infame marolinha? Quem sabe dá pra seguir em frente só com o ajuste fiscal que está dado?

Infelizmente, tudo indica que os fatores por trás desta melhora são apenas conjunturais, e que os desafios que o País enfrenta sugerem mais cautela do que otimismo.

1) No lado fiscal, o pacote de ajuste avança aos trancos e barrancos, mas a economia real não perdoa. A arrecadação de impostos está mergulhando, e o total de janeiro a abril deve ficar abaixo dos níveis de 2013 (incluindo aí a receita de Estados e municípios com royalties e participação especial do setor de petróleo), nas contas do economista Mansueto Almeida. (Os números oficiais saem daqui a 20 dias).

“O pagamento de royalties e participação especial despencou e, no caso de dividendos, diminuiu muito o recolhimento de dividendos por parte do BNDES e da Petrobras para o Tesouro,” diz Mansueto. “Em abril de 2014, a Petrobras havia pago 2 bilhões de dividendos ao governo federal. Não parece que isso ocorreu este ano.”

Assim, apesar de todo o esforço do governo federal de recompor a sua receita e aumentar impostos como IOF, CIDE e PIS/Cofins sobre combustíveis, mal dá pra enxugar o gelo do crescimento das despesas nos últimos anos. (O aumento de impostos já chega a 52 bilhões de reais por ano, incluindo-se, nesta conta, o efeito do aumento das tarifas de energia sobre a arrecadação dos Estados e da União.)

Mansueto acredita que o Governo só vai conseguir entregar 0,8% do 1,2% do PIB prometido para este ano, mas, assim como outros economistas, concorda com a tese de que o mais importante é o Governo estar na direção correta.

O problema, segundo ele, é 2016, quando o superávit prometido é de 2% do PIB mas a arrecadação corre o risco de desapontar de novo, dado que o crescimento da economia esperado para 2016 é de apenas de 1%. Geralmente há um atraso entre a melhora da economia e a melhora da arrecadação. Em 2010, por exemplo, o PIB cresceu 7,6%, mas isso só se refletiu na arrecadação de 2011, porque em 2010 as empresas ainda estavam compensando o prejuizo que tiveram em 2008-2009. O mesmo deve acontecer no ano que vem.

Diz Mansueto: “O Levy não vai conseguir entregar [o superávit de 2016] se não tiver um mega aumento da carga tributária.”

2) Aumentar impostos exige amplo apoio político na sociedade e no Congresso, algo que o Governo definitvamente não tem. A despeito de operar ‘no limite da responsabilidade’ para acomodar o PMDB, o governo continua refém, subnutrido e mendicante no Congresso. Na votação da MP 665, o Governo ganhou por uma margem de 25 votos na Câmara. Semana passada, a MP 664 (que dispõe sobre pensões) passou com margem maior, mas impôs derrotas ao Governo nos temas do fator previdenciário e do auxílio-doença.

Veteranos da politica dizem que, pouco tempo atrás, o Governo botava em votação medidas de seu interesse quando tinha 55 senadores no plenário. Botava em votação e aprovava. Hoje, só se arrisca a fazer isso quando há pelo menos 65 senadores no plenário.

Para piorar as coisas (para o Governo), o PSDB chutou o pau da barraca da cooperação. Se antes o partido se aliava ao Governo na hora de votar propostas que tivessem ‘racionalidade econômica’, ultimamente o partido tem jogado mais o jogo político. “A postura do PSDB é de apoiar o Governo se o Governo propuser grandes reformas, mas não ajudar o Governo com esses pequenos remendos pra resolver problemas que o próprio Governo criou,” diz uma fonte em Brasilia.

O Governo também não tem contribuído para criar um clima de cooperação. “Na hora de votar coisas que interessam ao PT, o PT procura os outros partidos, mas quando eles discordam e ficam em lados opostos, como aconteceu na terceirização, o PT fala mal dos outros partidos.”

3) Boa parte da performance da Bovespa nas últimas semanas ocorreu em cima de uma melhora abrupta e dramática nos preços do petróleo e do minério de ferro no mercado internacional, que empurraram respectivamente as cotações da Petrobras e da Vale, que juntas respondem por 17% do índice.

No mercado de minério de ferro, sinais de alguma disciplina num mercado superofertado ajudaram a melhorar as expectativas, mas, na sexta-feira, já havia notícias de mineradoras reativando minas. Já a reprecificação da Petrobras teve a ver principalmente com a publicação de seu balanço, mas a empresa ainda enfrenta uma série de desafios gigantescos — financeiros, operacionais, reputacionais e legais. O mais interessante deles, no entanto, será a necessidade de aumentar o preço dos combustíveis se o petróleo continuar subindo lá fora.

4) Enquanto isso, o Governo ainda se mostra hesitante em fazer uma reforma profunda no marco regulatório, que continua travando os investimentos em infraestrutura.

Em que pese a racionalidade recentemente trazida para o setor elétrico — talvez mais por necessidade de caixa do que por princípios — as agências continuam aparelhadas, sem dente e sem agenda, e as políticas que favorecem preços módicos (em vez de preços ‘reais’) continuam na prateleira do Planalto. Semana passada, a Presidente Dilma colocou o pouco que ainda tem de popularidade a serviço da tese do conteúdo nacional, esse biombo que esconde a ineficiência e a corrupção, como a Lava Jato está mostrando.

Isso sem falar nos problemas de crédito que se avolumam na economia, um desafio para o sistema financeiro, e na exaustão do consumidor, torturado por tarifas públicas em alta e perspectivas de emprego mais sombrias.

Por enquanto, a reversão da alta do dólar no mercado internacional funciona como Novalgina para as febres da economia brasileira, fornecendo um alívio temporário no fluxo de capitais — até porque, com a Selic a 13,25%, o Brasil está irresistível. Mas o Brasil não precisa de analgésicos, e sim de uma neurocirurgia que mude a forma como o Estado se financia e aloca os recursos. Aparentemente, já temos o doutor, mas falta equipe, tempo e, acima de tudo, liberdade de ação.

Por Geraldo Samor

 

Alavancagem e dívida

Petrobras: alavancagem alta

O lucro de 5,3 bilhões de reais da Petrobras no primeiro trimestre pode até ser comemorado por quem o compara com o resultado do último trimestre de 2014 – 26 bilhões de reais de prejuízo.

Mas há ainda um mar de má notícias para aqueles que olharem com atenção o balanço, o pior resultado para um primeiro trimestre desde 2007. Aos números, em dois exemplos:

1) a dívida da estatal cresceu 49,6 bilhões de reais em apenas três meses. Superou a marca dos 400 bilhões de reais.

2) o índice de alavancagem, que mede a saúde financeira de qualquer empresa, passou de 48% para 52%. Só para se ter uma ideia do que é a Petrobras no governo Dilma, a alavancagem da empresa no período subiu 200%.

Quem consultar o balanço que a Petrobras publicou relativo ao quarto trimestre de 2010, lerá:

- O nível de alavancagem foi mantido em patamar confortável (17%) e abaixo do limite máximo estabelecido pela Companhia (35%)”.

Ou seja, o tal limite “estabelecido pela Companhia” foi para o espaço.

Por Lauro Jardim

 

Petrobras: um cabide do tamanho do pré-sal

Aparentemente, os méritos da Petrobrás não falam por si próprios. Para cuidar da imagem da empresa que muita gente considera ‘orgulho nacional’, é preciso uma megaestrutura do tamanho do ufanismo que a cerca historicamente — ou da corrupção que montaram para mamar epicamente em seu caixa.

De acordo com a Folha de S. Paulo de hoje, a nova diretoria da Petrobras descobriu que a empresa tem 1.146 pessoas em sua área de comunicação: 469 no Rio e 677 espalhadas pelo País.

Como esse número se compara a outras empresas?

A Vale emprega 45 pessoas na comunicação — 25 vezes menos que a Petrobras.

O Banco do Brasil, que tem muito mais interface com o público do que uma empresa que explora e produz petróleo, tem 105 funcionários lidando com sua imagem – 11 vezes menos.

E a Shell, que fatura o triplo da Petrobras e opera em 70 países, tem metade do número de funcionários de comunicação da estatal brasileira.

Outra comparação chocante feita pelo jornal: dados da Aberje (a entidade que reúne as empresas especializadas em comunicação empresarial) mostram que, em 2012, 179 grandes companhias brasileiras (excluindo a Petrobras) tinham, juntas, 1.500 pessoas na área de comunicação. Ou seja, a Petrobras emprega, sozinha, 76% da equipe de 179 grandes empresas.

Como se sabe, a comunicação da Petrobras foi comandada desde o início do governo Lula pelo sindicalista Wilson Santarosa, por muito tempo tido como ‘intocável’, mas demitido pela nova diretoria, comandada por Aldemir Bendine.

Os repórteres Natuza Nery, Raquel Landim e Lucas Vettorazzo tiveram acesso a um levantamento interno da empresa, pesquisaram o cadastro de funcionários, e obtiveram outros dados por meio da Lei de Acesso à Informação. Um trabalho inestimável.

A Petrobras precisa romper não apenas com a ingerência política que a meteu no pântano atual, mas também com a mentalidade de gigantismo e desperdício que orienta tudo que termina em “brás”.  Quem aposta que ela consegue?

Por Geraldo Samor

Acendeu a luz amarela

Crise hídrica preocupa

A crise hídrica voltou ao centro das preocupações do governo de São Paulo.

Por Lauro Jardim

 

Quem tem, tem medo

Melhor não falar

No sábado, assim que que saiu da cadeia após conseguir progressão de regime, Roberto Jefferson insinuou que teria muito a falar sobre o Petrolão (“Eu não posso falar. Se eu disser, o Barroso me prende”).

Com certeza, Jefferson leu toda a decisão de Luis Roberto Barroso, do STF. Leu e entendeu muito bem a última frase. Escreveu Barroso:

- Fica o sentenciado advertido de que, mesmo em regime aberto, encontra-se em cumprimento de pena privativa de liberdade, devendo comportar-se com a sobriedade e discrição que tal condição impõe, sob pena de regressão de regime.

Por Lauro Jardim

Há o que temer?

Dirceu: preocupado

José Dirceu tem se mostrado preocupado com a delação premiada de Ricardo Pessoa.

Por Lauro Jardim

 

Na mira

Palocci: pagamentos do Pão de Açúcar

Embora não militasse na área do direito concorrencial, parte dos pagamentos que Márcio Thomaz Bastos recebeu do Pão de Açúcar, ainda nos tempos em que Abilio Diniz controlava o grupo, era justamente para remunerar sua atuação no Cade – sobretudo na aprovação da fusão com as Casas Bahia.

No caso dos pagamentos a Antonio Palocci, a missão era outra: pendências na Receita Federal.

O MPF já está trabalhando em cima dos documentos relativos a essas contratações.

Por Lauro Jardim

 

Carlos Brickmann: Ricardo Pessoa é o sonho de qualquer investigador

Meninos, ouvi: crise política é o que teremos agora. Nada dessas coisas simples, de oposição e governo, de coxinhas e melancias ─ que, como comprovaram os tucanos na sabatina de Luiz Edson Fachin, são parte do mesmo lanche.

Renan e Eduardo Cunha estão no alvo do procurador Rodrigo Janot e procuram alvejá-lo primeiro. Renan e Cunha miram em Dilma e o PT mira nos dois, mas também quer pegar Janot, por desconfiar que ele mire em Lula e também em Dilma. Dilma adora Renan e Cunha, de preferência ao forno com batatas e maçã na boca, e é indiferente a Collor, que atira em Janot (são quatro representações – e, se uma for aceita por Renan, que foi aliado, inimigo, aliado e hoje em dia sabe-se lá o que de Collor, Janot pode ser afastado – e, como foi Janot que convenceu Ricardo Pessoa, o empreiteiro da UTC, a aderir à delação premiada, seu afastamento pode atrasar as denúncias previstas. Como tem gente torcendo por isso!)

Ricardo Pessoa é o sonho de qualquer investigador. Não ouviu dizer: ele sabe (e já insinuou que atingirá autoridades, e já disse que deu dinheiro por fora para a campanha de Dilma). Ele estava no lugar certo, na hora certa, em contato com as pessoas certas. Tem condições de causar um terremoto na política deste país.

Drummond, num festejado poema, contou que João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. O título do poema é Quadrilha. Na versão atual, em que todos se odeiam e se aliam apenas para alvejar terceiros, o título poderia ser Quadrilhas.

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Onze Lulas e um segredo

Lula está “sem brilho no olhar”, segundo um de seus amigos, citados pela Folha.

Mesmo assim, arregimentou uma equipe para pavimentar uma eventual candidatura em 2018.

O nome é “Grupo para o futuro” (para fazer a imprensa esquecer seu passado), mas poderia ser “Onze Lulas e um segredo”.

Ela reúne os seguintes comparsas:

- Fernando Haddad
Prefeito de São Paulo que recebeu 2,4 milhões de reais de Ricardo Pessoa, dono da UTC preso pela Operação Lava Jato.

- Alexandre Padilha
Ex-ministro da Saúde que se encontrou com Alberto Youssef para negociar a compra de remédios da Labogen, empresa usada pelo doleiro para remessas ilegais de dinheiro para o exterior.

- Antônio Palocci
Ex-ministro da Fazenda acusado de ter arrecadado pelo menos R$ 2 milhões roubados da Petrobras para a campanha de Dilma Rousseff.

- Rafael Marques
Presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC que voou com Lula em jatinho fretado pela Odebrecht.

- Luciano Coutinho (conselheiro eventual, segundo a Folha)
Presidente do BNDES suspeito de facilitar empréstimos milionários intermediados por Lula para ditaduras comunistas parceiras do PT.

Participam ainda:

- Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo;
- Arthur Henrique, secretário municipal de Trabalho;
- Nelson Barbosa, ministro do Planejamento;
- Josué Gomes, presidente do grupo Coteminas;
- Rui Falcão, presidente do PT;
- Vagner Freitas, presidente da CUT.

Lula repete a seus interlocutores que, neste momento, não tem condições de disputar a Presidência da República, mas pensa no futuro.

“As reuniões servem de aconselhamento ao presidente Lula”, diz Rafael Marques. “Para orientá-lo nos movimentos que ele deve fazer”.

No filme “Onze homens e um segredo”, a equipe de Danny Ocean se reúne para roubar três dos cassinos mais populares de Las Vegas: o Bellagio, o Mirage e o MGM Grand.

Em “Onze Lulas e um segredo”, se a Petrobras é o Bellagio; e o BNDES, o Mirage; resta saber qual é o MGM Grand.

Os fundos de pensão?

Felipe Moura Brasil ⎯ https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

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Fonte: Blogs de veja.com

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