FELIPE MOURA BRASIL: Ibope: Só 12% aprovam Dilma. Renuncia que dói menos!

Publicado em 02/04/2015 08:19
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Ibope: Só 12% aprovam Dilma. Renuncia que dói menos!

“É por ali a saída?”

De acordo com a pesquisa do Ibope, encomendada pela CNI:

- 74% dos brasileiros não confiam em Dilma Rousseff.

- 64% dos brasileiros consideram Dilma ruim ou péssima.

- Somente 12% dizem que ela é boa ou ótima.

- Entre os próprios eleitores de Dilma, caiu 41% o número dos que a consideram boa ou ótima: de 63% no fim de 2014 para 22% agora.

Repito, portanto, a letra do meu refrãozinho, que está sendo gravado pelo craque Filipe Trielli:

“Renuncia que dói menos
Dil-má!
O teu prazo hoje é pequeno
Deixa
O Brasil ter liderança
Chega
De roubar nossa poupança
Leva
Os robôs dessa guerrilha
Pra lá
E o chefe da quadrilha
_ _ _ _!”

Felipe Moura Brasil
https://www.veja.com/felipemourabrasil

 

 

Braço direito de Dilma está na mira da Operação Lava Jato

Erenice Guerra está na mira da Operação Lava Jato, segundo Ricardo Noblat:

“Um nome, nem tão novo assim, poderá surgir a qualquer momento em meio às investigações da Operação Lava-Jato, chefiada pelo juiz Sérgio Moro. Erenice Alves Guerra, este é o nome. Foi consultora do ministério das Minas e Energia quando Dilma o comandava. Foi secretária-executiva da Casa Civil quando Dilma era ali ministra. (…) Faz parte do restrito grupo das amigas diletas de Dilma. Assim como Graça Foster, a ex-presidente da Petrobras.”

A Lava Jato vai pegar o braço direito de Dilma.

Se o esquerdo é Antonio Palloci, o homem que pediu 2 milhões de reais ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa para a campanha presidencial de 2010 e cujas consultorias foram usadas para desviar 100 milhões de reais, melhor Dilma aprender a nadar só com os pés.

Vem afundar comigo, vem

Felipe Moura Brasil - https://www.veja.com/felipemourabrasil

 

 

Entrevista com Odebrecht – Propina e lula frita

Continuação da “Entrevista com Odebrecht – Se a empresa cair, Lula também cairá?“:

- A Odebrecht usou a offshore Constructora Del Sur para pagar propina a Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da Petrobras, depositando em uma de suas contas em paraísos fiscais, correto?

- A Odebrecht nega.

- Mas veja bem que Barusco, braço-direito de Renato Duque, entregou aos investigadores da Operação Lava Jato essas cópias dos depósitos, senhor. E, como falamos da primeira vez, eles já tinham cópias dos depósitos feitos pela Constructora aberta no Panamá também para Duque, o homem de José Dirceu.

- A Odebrecht nega.

- Senhor, pelo menos dez depósitos da Constructora Del Sur foram identificados para a conta da offshore Pexo Corporation, registrada por Barusco em 2008, ao longo do ano de 2009.

- A Odebrecht nega.

- Barusco afirmou que conseguiu “identificar o recebimento de quase US$ 1 milhão depositados pela Odebrecht” nesta conta. Para ser mais exato, foram 916.697 dólares referentes a pagamento de propina.

- A Odebrecht nega.

- O delator também disse que o diretor da Odebrecht Rogério Araújo atuava como operador nos pagamentos das propinas.

- A Odebrecht nega.

- Mas Barusco afirmou que “mantinha contato direto com Rogério, pois o recebia com frequência por encontros de trabalhos e às vezes almoçava com ele”.

- A Odebrecht nega.

- Posso dizer na revista que o senhor e eu almoçamos juntos também?

- A Odebrecht nega.

- Aliás, está gostosa essa lula frita, não?

- A Odebrecht nega.

Felipe Moura Brasil - https://www.veja.com/felipemourabrasil

As dificuldades do ajuste fiscal de Joaquim Levy

Joaquim Levy deveria olhar mais para o corte de gastos do que para aumento de impostos.

O programa “Entre aspas” da GloboNews recebeu ontem os economistas Samuel Pessôa e Mansueto Almeida para um rápido bate-papo sobre o ajuste fiscal do ministro Joaquim Levy. A entrevista é curta e deveria ser vista por todos, pois o assunto pode nem interessar a todos, mas sem dúvida irá impactar o bolso de todos. E ambos fizeram uma análise boa da situação, incluindo os motivos que nos trouxeram até aqui e os desafios que teremos de enfrentar.

Vale notar que os dois são economistas ligados de alguma forma aos tucanos, e eram cotados para a equipe de Aécio Neves caso eleito. O bom senso em relação aos desenvolvimentistas da Unicamp ligados ao governo Dilma salta aos olhos. Dito isso, não são exatamente economistas da vertente liberal. Isso fica claro no decorrer da entrevista, onde aumento de imposto é visto com naturalidade e programas como o Minha Casa, Minha Vida são elogiados.

Samuel Pessôa chama a atenção para o fato de que muito dos gastos públicos é compulsório,  ou seja, faz parte da Constituição e seria, portanto, uma espécie de “pacto social” feito pela sociedade brasileira. Os governos teriam margem de manobra menor do que pensamos, e sem as reformas estruturais, ou seja, sem um novo “pacto social”, as despesas não podem ser cortadas na magnitude necessária.

Mansueto Almeida lembra que Levy é um técnico, não um político, e que o ajuste fiscal precisa de uma liderança política. Afinal, cortar gastos e aumentar impostos nunca é uma tarefa fácil, e a resistência será grande. Sem um político habilidoso para costurar isso, os obstáculos serão enormes, especialmente quando lembramos que a magnitude do ajuste necessário já é absurda.

Os gastos podem ser, em grande parte, compulsórios, mas isso não quer dizer que não houve espaço para muitos erros por parte do governo. Ambos reconhecem que o governo Dilma errou muito, principalmente ao esconder o custo de vários programas, como os subsídios do BNDES, por exemplo. Estes já custam mais do que o Bolsa Família, mas por não serem expostos diretamente, a população acha que não existem, que são “grátis”.

Enfim, o ajuste fiscal de que o Brasil precisa será doloroso, e ainda não se sabe se será politicamente viável, já que temos uma presidente fraca e seu próprio partido contra as mudanças necessárias. Muitos petistas sequer entenderam ainda que se a gestão econômica continuar como antes, o Brasil perde rapidamente o grau de investimento, e que isso significa fuga de capitais do país com um impacto profundo sobre todos nós.

Se a análise de Samuel Pessôa está correta, então a sociedade brasileira também tem boa parcela de responsabilidade pela situação, não só por ter eleito Dilma, mas por ter demandado, via votos para deputados e senadores no passado, um governo que faz “tudo pelo social” e deixa os custos disso de lado. O papel do estado precisa ser repensado urgentemente. Com tantas funções, a conta não fecha, e teremos um endividamento e uma carga tributária cada vez maiores, impedindo um crescimento sustentável e mais acelerado da economia.

Rodrigo Constantino

 

Profissão Repórter ou Profissão Militante? Mais Médicos é cumplicidade com ditadura cubana!

Que Caco Barcellos tem claro viés de esquerda, isso todos já devem ter percebido. Mas o programa “Profissão Repórter” desta terça se superou no esquerdismo. O pior é que saí direto de uma boa entrevista na GloboNews para esse proselitismo disfarçado de reportagem da Globo, sobre o programa Mais Médicos. O choque foi inevitável.

Aprendemos que os “médicos” cubanos são muito legais, e que a queda da mortalidade em um município foi enorme. Vimos médicos espanhóis ou portugueses com o mesmo espaço de tempo no programa, o que pode levar o telespectador mais desavisado a ignorar que o Mais Médicos foi feito sob medida para trazer… “médicos” cubanos. Sim, eles representam mais de 90% do total.

A reportagem cita que o salário deles, dos cubanos, também é de R$ 10 mil, mas que R$ 3 mil fica com eles e o restante vai para o governo cubano. O termo foi esse: governo. Nunca se escuta regime ditatorial, tirania opressora, nada parecido. E pronto. Bola para frente. Vida que segue. Nem uma só palavra sobre esse confisco, sobre esse regime de escravidão do qual o Brasil, via governo petista, tornou-se cúmplice.

O telespectador que esperava algum comentário sobre o escândalo que veio à tona recentemente, da funcionária do próprio governo do PT falando em gravação que tudo era uma forma de bancar o regime cubano, e que traria até espiões como médicos, para fiscalizar os demais, ficou à espera de um milagre. Nada. Nadinha.

Uma reportagem sobre o Mais Médicos não deveria escutar, por exemplo, o senador Ronaldo Caiado, que tem feito graves acusações sobre o programa? Na cabeça de Caco Barcellos, não. Isso não é relevante. O importante é mostrar como a mortalidade caiu em um município, e retratar esses “médicos” como heróis, endossando de forma velada a afirmação da presidente Dilma, de que eles seriam mais “humanos”. Não é incrível?

O mais engraçado de tudo isso – se é que dá para achar alguma graça – é lembrar depois que os “intelectuais” gostam de “acusar” a TV Globo de ser de direita. Os mesmos “intelectuais” que cospem na classe média, mas assistem as novelas e vibram quando uma idosa dá um “beijinho no ombro” após dar outro na boca de outra idosa. A Globo é de direita, dizem, um instrumento da “elite golpista”.

Seria cômico, não fosse trágico…

Rodrigo Constantino

Animados com o câmbio, gringos voltam à Bovespa

A Bovespa achou um suporte — melhor dizendo, um ‘support’.

Investidores internacionais começaram a voltar para a Bovespa nos últimos dias, comprando principalmente ações de empresas de primeira linha.

Uma corretora americana diz ter comprado perto de 1 bilhão de reais para gringos nos últimos dias, e a pergunta que seu estrategista mais tem ouvido em visita a clientes nos EUA e Europa é: “Quando devemos comprar?”

A chave para este otimismo não está nos olhos azuis de Joaquim Levy, e sim na taxa de câmbio, que, como dissemos aqui antes, começa a atrair os gringos no patamar de 3,20.

Ao mesmo tempo, os últimos dados de emprego nos EUA mostram que a economia lá ‘parou de melhorar’, o que tende a enfraquecer o dólar no curto prazo, favorecendo a busca por ativos de risco em países emergentes.

A volta dos gringos cria um problema para muitos investidores locais que estão se segurando para comprar a Bolsa porque esperam preços ainda mais baixos na medida em que a recessão mostrar sua cara por inteiro.

Neste ambiente, múltiplos boatos de ofertas para fechamento de capital de empresas estão correndo o mercado.

Com muitas companhias negociando com desconto sobre seu valor patrimonial, e um pilha de caixa —a maior parte de private equity — esperando para ser aplicado, o ambiente atual é propício para estes rumores.

Um dos alvos desta especulação é a Mills, cuja ação chegou a subir 7% hoje, ainda que o volume tenha estado abaixo da média.

A ação da Mills, que negociava a 33 reais no início do ano passado, hoje sai por pouco mais de 8 reais, uma vítima colateral da Lava Jato, da recessão encomendada para este ano e um pouquinho de efeito pós-Copa. (Vai ter Olimpíada?)

A Mills tem vários clientes encrencados na Lava Jato e está procurando oxigenar sua carteira atendendo a novas empreiteiras.

Estes clientes vão aparecer. A destruição criativa garante isso. A dúvida é quanto tempo esse processo shumpeteriano vai demorar.

De qualquer forma, para um investidor com visão de longo prazo, uma oferta pelo controle da Mills nos níveis atuais parece fazer sentido — noves fora a possível oposição da família que ainda controla a empresa de fato.

A questão aqui é quando os fundos de private equity vão puxar o gatilho e gastar a munição que acumularam no ano passado.

O problema para os fundos é que as expectativas dos vendedores não caíram tanto.

“O Brasil piorou mais do que os valuations baixaram,” diz um dos maiores investidores de private equity do País, falando um pouco em causa própria. “As expectativas de compradores e vendedores ainda estão desencontradas. Se o Brasil piorar mais um ano, aí sim acho que a gente vai ver uma onda de transações, mas não acho que isso acontece agora não. Vamos ter um deal aqui e ali, mas não uma tendência.”

A menos, claro, que o câmbio continue a ajudar.

Por Geraldo Samor

 

#DiaDaDilma se destaca nos trend topics de 1º de abril

Mais um dia de derrotas para Dilma Rousseff.

Além do resultado catastrófico do Ibope, a hashtag #DiaDaDilma – repercutida de madrugada neste blog – chegou com destaque aos trend topics do Twitter nesta quarta-feira, 1º de abril, o velho Dia da Mentira.

Atingiu o segundo lugar entre os assuntos mais comentados do Brasil.

Só até pouco antes das 15 horas, foram quase 50.000 tuítes com essa hashtag:

Os brasileiros não aguentam mais as mentiras da presidente-Pinóquio.

No dia 12 de abril, a verdade estará nas ruas de novo.

Felipe Moura Brasil - https://www.veja.com/felipemourabrasil

 

 

Está difícil governar porque Dilma desgovernou, ministro!

Mais uma do ministro sem conserto Marco Aurélio Mello, do STF.

Ele se posicionou contra a investigação de Dilma Rousseff durante o exercício do mandato, lembrando que isto não implica “impunibilidade” porque ela poderá responder ao término dele “e aí haverá julgamento pelo juiz natural, ou seja, pela primeira instância”.

Mesmo que surjam provas contra Dilma relativas a atos anteriores à presidência, portanto, Marco Aurélio é contra investigá-la agora.

Mas imperdoável mesmo é a sua última frase:

“Para que se investigar? Não estaria em jogo de qualquer forma o objeto da cláusula (da Constituição), que é a falsa responsabilização? O que se quer com a cláusula é proteger em si o cargo. E já está tão difícil governar o país, imagine então se nós tivermos um inquérito aberto contra a presidente da República?

Isto não é análise técnica, mas, sim, apelo político de advogado administrativo da presidente.

O país está difícil de governar porque Dilma o desgovernou nos últimos quatro anos e três meses; porque ela permitiu uma roubalheira bilionária cuja conta agora cobra da população sem nem cortar os próprios gastos.

Usar a dificuldade como argumento contra o inquérito não é proteger o cargo, é proteger Dilma.

Até porque, “eçelença”, ficará muito mais fácil governar o país se ela pedir para sair ou, dentro da lei, com base ou não nas investigações, for tirada de lá.

Felipe Moura Brasil - https://www.veja.com/felipemourabrasil

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Fonte: Blogs de veja.com.br

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