Os pobres e os nordestinos começam a se libertar em massa do governo do PT, aponta Datafolha; Dilma leva pau e hoje, certamente,
Os pobres e os nordestinos começam a se libertar em massa do governo do PT, aponta Datafolha; Dilma leva pau e hoje, certamente, não seria reeleita
Dilma Rousseff talvez se agarre a um fio de esperança. Caso alguns boatos que andam na praça se transformem em fatos, a Operação Lava Jato, que devasta o PT, causará sérios abalos em outras legendas, inclusive de oposição. Nessa hipótese, o peso sobre os ombros presidenciais diminuiria, e Dilma tentaria se apresentar como fiadora da investigação, “doa a quem doer”. Ou por outra: se o escândalo for jogado no ventilador, todos procurarão se salvar, e ninguém vai para a guilhotina. Mas notem: isso só impediria que Dilma tivesse a cabeça cortada. Recuperar o prestígio é coisa bem distinta. A razão é simples: os nordestinos e os pobres começaram a abandonar o governo.
Para lembrar: segundo pesquisa Datafolha publicada no domingo, o brasileiro atribui à presidente nota vermelha: 4,8. Não dá para passar de ano. Hoje, não seria reeleita. Se ela não tomar cuidado, será tragada pela crise. Em dois meses, caíram de 42% para 23% os que dizem que seu governo é ótimo ou bom, e dispararam de 24% para 44% os que afirmam ser ele “ruim ou péssimo”, uma movimentação negativa de 39 pontos. Para onde quer que se olhe, o quadro é desanimador para a presidente. Acabou a condescendência: 47% dizem que ela é desonesta, e 54% a veem como falsa. Sessenta por cento acham que ela mentiu na campanha: 46% sustentam que falou mais mentiras do que verdades; para 14%, só mentiras. O escândalo da Petrobras corrói a sua credibilidade.
Nada menos de 77% dizem que ela sabia do escândalo: para 52%, sabia e deixou rolar solto; para 25%, sabia e não tinha como evitá-lo. Tomaram conhecimento das lambanças da Petrobras 86% dos entrevistados. Pois é… Eis aí um caso que, como se diz, “pegou”. Para 82%, a corrupção prejudica a estatal.
O estelionato eleitoral praticado por Dilma — aquele negado por João Santana — pesa na sua reputação. Ora, quem a viu elevar juros e tarifas, num cenário de inflação acima da meta, e botar freio no seguro-desemprego tem motivos objetivos para considera-la falsa, não é?
É o pior desempenho de Dilma, superando em muito o de junho do ano passado. Daquela vez, chegaram a 33% os que consideravam seu governo “ótimo ou bom”; agora, só 23%. Naquele mês, obteve seu recorde de “ruim e péssimo”: 28%; agora, 44%.
Vejam a avaliação da presidente por região.
Abaixo, publico um quatro com a série histórica do Datafolha (cliquem na imagem para ampliá-la)
O Nordeste nunca havia lhe dado menos de 41% de “ótimo e bom”; agora, caiu para 29%; também nunca lhe havia atribuído mais de 21% de ruim e péssimo; agora, esse índice chegou a 36%.
Quando se analisa o corte de renda (gráfico abaixo), a coisa piora.
Abaixo, a série história do Datafolha com esse quesito (cliquem na imagem para ampliá-la)
Entre os que recebem até dois mínimos, o auge do “ruim e péssimo” da presidente havia se verificado em julho do ano passado: 23%; agora, são 36%. Nesse grupo, a categoria “ótimo e bom” nunca havia sido inferior a 38%; agora, está em apenas 27%. O mesmo se verifica com os que recebem entre dois e cinco mínimos: o máximo atingido de “ruim/péssimo” era 30%; agora, está em 46%. O menor índice de ótimo/bom era 29%; hoje, 21%.
Em suma, a adesão dos pobres e dos nordestinos ao governo Dilma despencou. Essas sempre foram as suas fortalezas.
E aí a coisa pega, não é? A economia brasileira certamente entrará em recessão neste ano. Em momentos assim, é evidente, os pobres sempre sofrem mais. E, para o ano que vem, projeta-se um crescimento medíocre. O pessimismo é grande: 81% acham que a inflação vai aumentar; 62% acham que crescerá o desemprego, e 55% consideram que a economia vai piorar. A atuação do governo na economia é vista como ruim ou péssima por 43%, e 46% anunciam a disposição de consumir menos.
Muito bem, dados esses números, fico cá pensando naquela foto que ganhou o país, em que Dilma, Lula e Rui Falcão aparecem soprando as velinhas dos 35 anos do PT. Na plateia, estava ninguém menos do que João Vaccari Neto. Na foto, também se destaca a figura do deputado José Nobre (PT-CE), irmão do mensaleiro José Genoino e atual líder do governo na Câmara. Em 2005, no auge do escândalo do mensalão, um assessor de Nobre, um pobre diabo, foi preso transportando R$ 200 mil em dinheiro vivo numa valise e US$ 100 mil na cueca.
Ora, se, na política, cueca vira casa de câmbio, é claro que a Petrobras acaba virando a sede do crime organizado.
Por Reinaldo Azevedo
Lula decide dar início à campanha de… 2018!!!
Por Catia Seabra, na Folha:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou aos aliados que pretende concorrer à Presidência em 2018 e que cumprirá uma agenda de viagens depois do Carnaval. O ex-presidente autorizou petistas a trabalhar por sua candidatura, desde que o movimento não seja atribuído a ele.
Ele disse a governadores que, em vez de se dedicar a viagens de curta duração, planeja se fixar por um período em cada Estado para mobilizar as bases partidárias. Após o Carnaval, Lula vai se lançar nessa maratona. “Ele ficará uma temporada nos diferentes Estados”, diz o governador do Piauí, Welington Dias. O gesto expressa sua tentativa de amortizar a crise que o PT atravessa desde a explosão do escândalo da Lava Jato, em março de 2014, e debelar disputas internas no partido. Com o recado, Lula tenta desencorajar a precipitação de outras candidaturas.
Por Reinaldo Azevedo
Dilma planeja pronunciamento em rede de rádio e TV; é um erro! Quem ficou muda até agora pode esperar um pouco mais
Ai, ai… Bateu o clima de barata-voa no Palácio do Planalto. Bateu o desespero. Por quê? Por causa da pesquisa Datafolha. Em dois meses, caíram de 42% para 23% os que avaliam seu governo como ótimo ou bom. E dispararam de 24% para 44% os que dizem ser ele “ruim ou péssimo”. É o pior da história. Nordestinos começam a abandonar o governo. O menor índice de “ótimo e bom” na região era 41%; agora 29%; o maior de “ruim e péssimo” era 21%; agora, 36%. Entre quem ganha até dois mínimos, o mais baixo “bom/ótimo” de Dilma era 38%; hoje, 27%; o mais alto “ruim/péssimo” era 23%; saltou para 36%. Na faixa de 2 a 5 mínimos, o descontentamento é explosivo: Dilma tem apenas 21% de “ótimo e bom” — o recorde negativo anterior era de 29%. A marca máxima do “ruim/péssimo” era 30%; pulou para 46%.
Pois bem. Diante disso, fazer o quê? Algum gênio palaciano sugeriu que a presidente faça um pronunciamento público em rede de rádio e TV depois do Carnaval. Aproveitaria para anunciar algumas medidas positivas. Também estaria organizando uma grande entrevista a um veículo de comunicação. Então tá. A emenda pode ficar pior do que o soneto. Dilma abusou da nossa paciência aparecendo duas vezes na TV para anunciar, por exemplo, o seu estupefaciente pacote energético, que quebrou o setor. Venceu as eleições com promessas que anunciavam o umbral do paraíso, e agora estamos vendo os juros e a inflação na estratosfera, o reajuste de tarifas, a recessão em curso. E fez tudo isso em silêncio, sem prestar contas.
Não parece uma boa ideia responder a uma pesquisa negativa com uma aparição tão rápida. Acho que se trata de uma reação um tanto primitiva. Ela precisa, isto sim, é pôr um pouco de ordem no governo e evitar operações desastradas como a que resultou na nomeação de Aldemir Bendine para a presidência da Petrobras. Nada contra a sua competência no setor financeiro. Até o lance quase jocoso relativo ao empréstimo a Val Marchiori serviria menos ao escarnecimento se não pairasse a suspeita de que ele foi escolhido para maquiar o balanço. É o que se comenta em todo canto. Nesse caso, a sua competência conta contra ele, não a favor.
Notem: isso até pode ser mentira. Talvez assine o balanço mais honesto da história da Petrobras. O problema é que se entrou naquela lógica severa da honestidade da mulher de César: não basta ser, tem também de parecer. Não é só isso. Ainda voltarei ao tema: Lula solapa o que resta de credibilidade a Dilma. Ao se lançar candidato para 2018, ele transforma a presidente numa pata manca.
Em suma: Dilma deveria esperar mais um pouco. Entre outras coisas, seria prudente que se conhecesse a lista de políticos enroscados na Operação Lava Jato. Só aí se terá uma dimensão mais clara da crise. Falar agora numa rede de rádio e TV soará como um misto de desespero e cinismo. Quem ficou muda até agora pode esperar um pouco mais.
Por Reinaldo Azevedo
O apagão de Dilma: quem está administrando a imagem deste governo
Por Lauro Jardim
Na garupa
Dilma Rousseff queimou a perna na semana retrasada ao descer da garupa de uma moto no Palácio da Alvorada. Os passeios de Dilma dentro do jardim do Alvorada têm sido frequentes e com diferentes pilotos. Na queda, estava com o ministro Carlos Gabas como piloto.
Por Lauro Jardim
Dora Kramer: ‘Estado de alerta’
Publicado no Estadão deste domingo
DORA KRAMER
O PT, Luiz Inácio da Silva à frente, resolveu reeditar o discurso da vítima de perseguição política para tentar se precaver do que vier adiante em decorrência da Operação Lava Jato.
Pura falta de melhor argumento no momento. Quem esteve com o ex-presidente nesta semana no Instituto Lula – precisamente no dia em que o tesoureiro João Vaccari Neto foi levado a depor na Polícia Federal – pode aquilatar que ele tem perfeita noção da gravidade da situação. A luz amarela acendeu no Instituto Lula.
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CARLOS BRICKMANN: A escolha do novo presidente da Petrobras mostra que Dilma não perde a oportunidade de errar
Dilma Rousseff não perde a oportunidade de perder oportunidades. Com o tesoureiro de seu partido, o PT, na linha de tiro da Operação Lava-Jato, acusado de embolsar 200 milhões de dólares em propinas, Dilma teve a chance de mudar o foco do mau noticiário com a escolha do novo presidente da Petrobras.
Até conseguiu mudar um pouco o foco: agora, dividindo as más notícias a respeito do financiamento de campanhas de seu partido, sofre com as críticas gerais a seu escolhido.
De certa forma, Aldemir Bendine é o nome ideal para a Petrobras.
Já chega sob suspeitas e punições diversas, o que poupa trabalho dos investigadores. Há seis meses foi multado pela Receita Federal por não comprovar a origem de 280 mil reais que surgiram em seu patrimônio. Nunca explicou por que, embora sendo presidente de banco, preferiu comprar um apartamento de 150 mil reais declarados em dinheiro vivo.
Foi acusado por seu antigo motorista, Sebastião Ferreira, de receber de alguns empresários e entregar a outros sacolas de dinheiro. E a pimenta malagueta em cima do bolo: o Banco do Brasil emprestou 2,7 milhões de reais a juros subsidiados a Val Marchiori, garota do programa Mulheres Ricas, vindos do BNDES – destinada, pois, como definem os estatutos da instituição “ao desenvolvimento econômico e social”.
Nada mais justo: Val, amiga de Bendine, a ponto de, por coincidência, ter-se hospedado no mesmo hotel que ele, na mesma época, em Buenos Aires e no Rio, já aparece em colunas sociais; e sua economia se desenvolveu muito bem nos últimos tempos. Bendine também é disciplinado, fiel cumpridor de ordens.
Alguns o chamariam de obediente. Ousados!
Ame-a ou deixe-a
A nomeação de Bendine revela um fato importante: o governo não conseguiu atrair para o comando da principal empresa do país, de atuação e reconhecimento internacionais, nenhum nome de primeira linha.
Nem o PMDB quis indicar alguém para o posto.
E o mandato de Dilma está apenas se iniciando, com a perspectiva de mais quatro anos de caneta cheia para nomeações e bondades.
Anos dourados
Voltou o tempo em que o café mandava no Brasil. A Petrobras foi cafetinada.
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SARDENBERG e o petrolão: A parte que cabe a Lula e Dilma
Artigo de Carlos Alberto Sardenberg publicado no jornal O Globo
A versão dos políticos — no caso, do PT, PMDB e PP, principalmente, e de gente do governo Dilma — joga a culpa principal no cartel das empreiteiras, que existiria desde muita antes de os petistas chegarem ao poder. Fazendo combinações entre si, distribuindo as obras em reuniões secretas, acertando os preços, as empreiteiras dominavam de tal modo o negócio das grandes obras no Brasil que não havia saída senão, digamos, render-se a elas. Era isso ou não tocar os empreendimentos.
Sendo assim os fatos, com as empreiteiras se refestelando com os preços superfaturados, por que não tirar algum troco para a nobre tarefa de financiar atividades políticas? E atividades de partidos que visavam à nobre causa do povo — até muito justo, não é mesmo? Se isso for crime, dizem os autores dessa teoria, pelo menos é menor do que a montagem da quadrilha, quer dizer, do esquema.
A versão das empreiteiras é o inverso. Políticos dos partidos dos governos Lula e Dilma teriam montado uma máquina de fazer dinheiro para financiar eleições, de modo que não pagar propina e não entrar no esquema significava perder todas as obras.
E se as regras do jogo eram essas, se o preço seria mesmo elevado para pagar a caixinha política, por que não superfaturar um pouquinho mais para atender aos nobres interesses dos acionistas? Este seria um crime menor do que a montagem original da quadrilha etc.
No meio desses dois poderosos lados, sempre sobrava algum para executivos das empreiteiras e da estatal. Na verdade, alguns milhões.
Digamos que haja aí boa matéria para os advogados dos dois lados, mas, para a gente — cidadãos, contribuintes, eleitores, acionistas privados da Petrobras — não tem sentido algum. O gestor da coisa pública — para ficar bem solene — tinha que simplesmente chamar a Polícia Federal tão logo soubesse do esquema. Sem contar que, para o pessoal do PT, haveria aí um ótimo tema para atacar os seus antecessores no governo federal, aqueles neoliberais.
A mesma coisa vale para os donos das empreiteiras. Sabendo da quadrilha, que chamassem a polícia. Por que uma empresa eficiente, dona de tecnologia de primeira, precisaria se sujeitar a esse tipo de esquema que favorece a picaretagem?
Tudo considerado, não importa saber qual versão é mais correta. Mesmo porque, o mais lógico é concluir que ambas estão certas, assim mesmo, uma contra a outra. Os dois lados montaram seus esquemas, uma sociedade que está caindo para todas as partes. Como me dizia um advogado de ampla experiência: quando um réu acusa o outro, vão os dois para a cadeia.
Parece que o processo vai nessa direção, apanhando de passagem alguns executivos, pelo menos no tribunal do juiz Sergio Moro. Agora em fevereiro, vamos ver como a ação penal anda no Supremo Tribunal Federal.
Essa é a história da corrupção, para os tribunais. Há uma outra, que é a desastrosa gestão imposta à Petrobras desde o governo Lula. Difícil saber qual causou mais prejuízo à empresa e ao país. Tão difícil que Graça Foster, com todo seu empenho e dedicação, não havia conseguido fazer a contabilidade que separasse a grana da corrupção do dinheiro torrado por erros de gerência e administração.
Por exemplo: a refinaria Abreu e Lima (a de Pernambuco) talvez nem devesse ter sido feita; se feita, poderia ter saído mais barata do que o preço já descontado da roubalheira. O dinheiro da corrupção pode até ser localizado e, em parte ao menos, devolvido. Já as perdas, digamos, técnicas vão mesmo ficar por conta do povo, o verdadeiro acionista e dono, traído, da Petrobras.
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As refinarias Premium, projeto do governo Lula, custaram quase 3 bilhões de reais e nunca saíram do papel
MUITO REAL POR NADA
A suspensão de duas refinarias no Nordeste cuja construção foi anunciada pela Petrobras é o resultado de dois projetos megalomaníacos da era lulista que sorveram quase 3 bilhões de reais — sem sequer sair do papel
Reportagem de Malu Gaspar, Kalleo Coura e Pieter Zalis publicada em edição impressa de VEJA
Em 2008, com grande estardalhaço, os Estados do Ceará e do Maranhão foram presenteados com uma refinaria de petróleo cada um – dois projetos monumentais, vedetes das obras do PAC, que, juntos, processariam até 900 000 barris de petróleo por dia. Precisar, sabe-se agora, não precisava: lá perto, em Pernambuco, outra refinaria, a Abreu e Lima, já estava em construção, e ela seria suficiente para atender à atual demanda.
Mas os presentes eram uma determinação do então presidente Lula, e a justificativa da exportação até que fazia sentido na época. A produção da Premium I e da Premium II, nomes dados aos projetos, seria vitaminada com o óleo do pré-sal e vendida no mercado externo. Passados oito anos, com terrenos vazios, umas poucas máquinas deteriorando-se e 2,7 bilhões de reais jogados fora, a Petrobras anunciou o que já era mais do que esperado: decidiu cancelar as obras.
As duas refinarias foram concebidas como resgate de pactos eleitorais feitos com os aliados Ciro Gomes, ex-governador do Ceará, e a maranhense Roseana Sarney.
Seriam uma espécie de compensação política (e não técnica) por seus Estados terem sido preteridos em favor de Pernambuco na primeira peneira regional da Petrobras (um estudo de 2005 da estatal, obtido por VEJA, mostra que, na ocasião, o hoje notório Paulo Roberto Costa criticava a opção de erguer a refinaria no Maranhão alegando “problemas ambientais e de qualidade do solo”. O então diretor defendeu que a obra fosse construída em Pernambuco, por motivos que hoje são públicos).
Em entrevista no lançamento da pedra fundamental da Premium I, em 2010, Lula gabou-se de sua interferência. “A primeira coisa que vai ter é um polo petroquímico para aquela região. Esse é o papel do governo”, disse. Faltou combinar com os compradores. A partir de 2007, o excesso de oferta de combustível nos países desenvolvidos se acentuou. As margens de lucro do refino, antes atraentes, começaram a cair. Vender nesses mercados só se fosse a preços baixíssimos, que não cobriam o custo.» Clique para continuar lendo e deixe seu comentário
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