Raízen e Geo Energética firmam parceria para construir usina a biogás de R$153 mi

Publicado em 23/08/2018 15:18

SÃO PAULO (Reuters) - A Raízen, das gigantes Cosan e Shell, e a Geo Energética anunciaram nesta quinta-feira uma joint venture para construção de uma usina de energia a partir do biogás produzido com subprodutos da cana-de-açúcar.

O empreendimento, que deverá receber investimentos de 153 milhões de reais, será construído em Guariba (SP), onde a Raízen já opera uma usina com capacidade para moer 5 milhões de toneladas de cana por ano e com infraestrutura de exportação de energia.

Segundo as empresas, o biogás necessário para moer a planta será gerado a partir de torta de filtro e vinhaça, subprodutos da cana.

O biogás é resultado de um complexo processo produtivo, em que biodigestores convertem a matéria orgânica da torta e da vinhaça em metano e CO2. Essa mistura passa por um processo de dessulfurização --para a purificação do gás-- e então vai para motogeradores de eletricidade.

Espera-se uma produção de 138 mil MWh por ano, suficiente para abastecer, por exemplo, o município de Guariba e as cidades próximas, no interior paulista.

Desses, 96 mil MWh serão vendidos dentro de um contrato de leilão de 2016, no qual a Raízen foi a vencedora, e o excedente de energia poderá ser negociado no mercado livre ou comercializado por meio de outros contratos.

Na joint venture, a Raízen terá participação de 85 por cento de participação, ao passo que a Geo Energética, que já opera uma usina a biogás de menor escala no noroeste do Paraná, responderá pelos 15 por cento restantes.

Fonte: Reuters

NOTÍCIAS RELACIONADAS

No fechamento do semestre, os combustíveis mais caros foram encontrados na BR-101, aponta Edenred Ticket Log
FPBio defende união do setor produtivo para fortalecer movimento pela expansão dos biocombustíveis no país
Maior usina da Atvos em Mato Grosso do Sul tem recordes de moagem e etanol em junho
Consumo de etanol no Brasil cresce mais que o esperado, gasolina recua, diz StoneX
Preço da gasolina fica estável e do etanol reduz 0,25% na primeira quinzena de junho, aponta Edenred Ticket Log
StoneX mantém previsão de consumo de diesel B no Brasil em 2024, faz revisão para biodiesel