EUA elevam metas para uso de biocombustíveis em 2017, em vitória do setor de milho
NOVA YORK (Reuters) - O governo dos EUA anunciou nesta quarta-feira metas definitivas para uso de biocombustíveis no próximo ano, exigindo que as empresas de energia misturem 19,28 bilhões de galões de renováveis na oferta de combustíveis da nação.
A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) estipulou em comunicado que a meta para biocombustível convencional, ou etanol, será de 15 bilhões de galões. Já para biocombustíveis avançados foi fixado um volume de 4,28 bilhões de galões.
A agência estabeleceu o mandato para biodiesel em 2,1 bilhões de galões em 2018.
Isso se compara com um total de 18,8 bilhões de galões da proposta da EPA em maio e representaria uma alta de 6 por cento ante o volume deste ano, de 18,11 bilhões de galões.
A EPA é obrigada a estabelecer metas para o Renewable Fuel Standard, com mandatos anuais da quantidade de etanol e biodiesel que precisam ser misturados com gasolina e diesel.
O programa, definido em lei pelo presidente George W. Bush, visa reduzir as emissões de gases com efeito estufa, promover a independência energética e impulsionar as economias rurais.
O aumento para 15 bilhões de galões de biocombustíveis convencionais marca uma vitória para a indústria de etanol dos EUA, que usa o milho com matéria-prima.
Isso ocorreu depois de anos de debates da indústria com reguladores para aumentar os mandatos estabelecidos pelo Congresso em 2007.
O presidente Barack Obama segurou as metas nos últimos anos, dizendo que havia desafios de mercado.
(Reportagem de Chris Prentice)