MS registrou na safra 2019/2020 a menor produtividade de algodão dos últimos três anos
A Ampasul publicou mais um Informativo do seu Programa Boas Práticas Fitossanitárias do Algodão. O documento apresenta, entre outros dados, os resultados finais da safra 2019/2020 de algodão, de Mato Grosso do Sul. Foi confirmada a área plantada, sendo; 28.384 ha. primeira época e 3.255,2 ha. segunda época, totalizando 31.639,2 ha.
O informativo aponta que foi o ano com menor produtividade por hectare dos últimos três anos. A média estadual fechou em 306@ de algodão em caroço, na modalidade primeira época e 219@/ha. segunda época, totalizando 297,13. Essa média é considerada muito boa para algodão sequeiro herbáceo, em áreas extensivas, porém representa queda em relação aos últimos três anos em Mato Grosso do Sul.
A publicação apresenta ainda a produtividade por cultivares semeadas em 2019/2020, levando em conta valores proporcionais às áreas comerciais de cada cultivar no Estado entre 1ª e 2ª épocas, das respectivas variedades citadas. Essas informações contribuem para a tomada de decisão na escolha de genótipos de algodoeiro com melhor estabilidade de produção ao longo das safras.
Na atual safra, 2020/2021, na região Sul do estado o plantio do algodão safra foi realizado na primeira quinzena do mês de novembro. Os municípios que terão a cultura esse ano serão Aral Moreira e Campo Grande, totalizando aproximadamente 720 hectares entre 1ª e 2ª épocas.
A equipe técnica da Ampasul implantou junto ao produtor de Aral Moreira e instituições de pesquisa (MS Integração, Fundação MS, Ferst – Centro Agronômico, Solo Agro e CropSolutions), unidades demonstrativas e científicas de cultivares, que ajudarão a gerar informações importantes para a região.
Esse já é o terceiro ano que a Ampasul, com os parceiros, realiza esse trabalho, que tem como objetivo contribuir na condução dos estudos de revitalização da cultura do algodão no Sul do estado, trazendo informações de manejo, produtividade e qualidade de fibras das variedades testadas.