Ampasul anuncia início da colheita do algodão ao Norte de MS
As máquinas entraram em campo nos municípios de Cassilândia, Chapadão do Sul e Costa Rica. Nesse municípios, segundo a Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul), as colheitadeiras devem percorrer o equivalente a 24.871 hectares, o que corresponde a 80% da área total destinada ao cultivo de algodão em Mato Grosso do Sul, durante o primeiro ciclo.
A região espera uma produtividade acima das 300 arrobas de algodão em caroço por hectare. "Em 2019 a safra atingiu produtividade de 309 arrobas por hectare e uma produção próxima de 175 mil toneladas de algodão em caroço, transformando-se em 70 mil toneladas de pluma. Os produtores neste ano, apesar da estiagem, investiram em insumos e tecnologia e isso pode fazer com que ao menos alcancemos os níveis da safra anterior", pontua o diretor executivo da Ampasul, Adão Hoffmann.
"Os números dessa safra com certeza poderão amenizar os impactos negativos que o Brasil e Mato Grosso do Sul passa, nesta fase de Covid-19. Os últimos números do PIB mostraram que mesmo em pandemia o agronegócio continua gerando emprego e esse é o sentido. Uma safra a mais na reta final significa uma engrenagem harmônica, em que o produtor rural se dedica da porteira para dentro, mas gerando empregos e oportunidades em vários outros ambientes, inclusive matéria-prima para profissionais da saúde", explica o presidente da Associação, Walter Schlatter, ao sinalizar que a roda da economia continua girando.
A colheita da safra nos municípios do Norte devem se estender até o fim do mês de agosto ou primeira semana do mês seguinte, já que o vazio sanitário para o algodão está previsto para começar em 15 de setembro.